Felizes para sempre

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Maiara:

Acordei com o barulho do chuveiro. Me espreguiço e fico triste ao perceber que ela não estava ali do meu lado, mas sorrio com o que me vem à cabeça. Me levanto, paro em frente ao espelho e vejo as marcas de seus dedos em minha cintura e nádegas, meus seios com roxos. Sorrio. Prendo os cabelos de qualquer jeito, dou mais uma olhadinha em meu corpo e caminho até o banheiro. A porta estava entreaberta, então a abro por completo, me encostando na mesma, o que chama atenção dela. Ela sorriu e seus olhos caíram por meu corpo.

- Hm... Saudade de ver seu corpo com as minhas marcas. - Diz quase num gemido.

- Acha isso bonito, Mendonça? - Caminho até ela.

Ela engole a seco quando me aproximo dela. Apoia as costas na parede e arranha a mesma do outro lado. Fico na ponta do pé, deixando meus seios nos seus e brincando com meus lábios nos seus.

Sua respiração falhou e todo seu corpo tremeu. Ela tentou se segurar na parede, mas não conseguiu. Olhei em seus olhos, e ela olhou pra minha boca.

- O que foi, meu amor? Me parece desesperada.

- A-Afasta um pouquinho e me deixa respirar. - Diz quase sem voz.

- Eu gosto de dividir o mesmo ar que você, amor. - Digo manhosa, colando meu corpo no seu.

Ela jogou a cabeça pra trás, tentando afastar sua boca da minha. Agarrou o registro e respirou fundo, como se não conseguisse ar. Rio em seu ouvido, e seu corpo treme.

- Chega... Chega! - Disse, me agarrando pela cintura. - Você vai me matar. - Me joga contra a parede.

- Eu? - Puxo seus cabelos e beijo seu pescoço.

- Carla.. - Geme. - Não brinca com o meu tesão.

- Se soubesse o quanto quero brincar com o seu corpo. - Aperto forte seu seio (sem machucar).

- Estou a... À sua disposição. - Diz, se oferecendo.

Sorrio de canto e me afasto, deixando ela à deriva. Me olhou confusa, sem entender porquê.

- Vem cá. - Me puxa outra vez, mas eu me afasto.

- Não, amor. Precisamos ir pra casa. - Digo apenas pra provocar.

Ela fecha os punhos e concorda. Amo ver ela assim, louca por mim. É tão excitante. Entro debaixo da água e molho meus cabelos. Começo a passar as mãos pelo corpo, sei que está olhando meus seios.

- Uma rapidinha, amor. - Súplica.

- Não, Marília! Que droga! - Digo num gemido.

Ela faz aquela carinha de cachorro pidão, e eu ignoro. Viro de costas e continuo o banho. Só de graça, deixo o sabonete cair e fico quase de quatro pra pegar. Sinto minha bunda arder. Sim, ela me deu um tapão de mão cheia. Me levanto, e quando vou olhá-la e repudiá-la, ela me põe contra a parede, encaixando minha bunda nela.

- Você gosta de provocar, Carla. Mas você se esquece que quando eu tô no período fértil, fico subindo pelas paredes. - Suas mãos apertam meus seios. - Você nunca aprende. E isso é tão bom... - Beija meu ombro.

Quero me fazer de difícil, quero que ela ache de verdade que eu não quero para poder atacá-la. Mas brincar com ela, realmente, é uma coisa que não dá pra ir muito longe.

Seus dedos deslizaram por minha barriga. Com o joelho, ela afastou as minhas coxas. Quando seus dedos me tocaram, foi inevitável não gemer.

Depois de mais uma rodada dentro do box, nós nos vestimos, saímos e pagamos a conta, indo em direção a nossa casa.

O Leilão | MaililaOnde histórias criam vida. Descubra agora