011 — "𝐴 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑏𝑜𝑙𝑎... 𝐴 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑢."
Terça-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝟭𝟵𝟳𝟴 — 𝗗𝗲𝗻𝘃𝗲𝗿, 𝗘𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗨𝗻𝗶𝗱𝗼𝘀
— Vance Hopper virá aqui? — Dominique perguntou enquanto Billy coloca a água quente nas folhas de chá. — Ele é perigoso, sei que nossos pais se dão bem, mas ele é um arruaceiro da pior espécie.
— Eu sei, mas e o perdão Domi? — o loiro perguntou e Griffin o ajudou com as folhas de chá. — Lembra, nós dois concordamos que eu iria decidir o que fazer com o meu tempo e com a minha vida.
— É nele em quem eu não confio. Não em você. — Domi completou olhando para Billy que sorriu curto. A campainha logo tocou fazendo os irmãos encararem a porta juntos.
— Oi- — o Hopper disse segurando a cartilha nas mãos. — Oi. — Billy disse sem graça segurando a porta. — Vai nos deixar aqui fora a tarde toda ou o que que é? — perguntou bagunçando os cabelos de Jacob que estava junto com ele.
—Entrem. — o loiro riu saindo da frente da porta dando passagem para os irmãos. Que logo entraram. — O meu texto está lá no meu quarto eu já desço, e Jacob Griffin está no quarto também, você pode subir.
Billy explicou e os dois subiram as escadas até o segundo andar, Vance concordou andando pela sala, não era como se fosse a primeira vez dele na casa mas estava completamente diferente do que se lembrava. Ele caminhou pelo lugar, parando para olhar algumas imagens que haviam nas paredes.
— Nossa, sinistro esse... — Vance encarou uma das imagens de Jesus Cristo que estavam sobre a cômoda se afastando e dando de cara com Dominique atrás dele. — Jesus! — berrou.
— Não. O irmão do Billy. — Domi disse encarando ele. — Olá Sr. Hopper, soube que é o astro da peça da escola, parabéns. — o mais velho disse ainda sério, fazendo Vance ficar sem saber como reagir.
— Escuta... Obrigado por me deixar vir aqui ensaiar com o Billy. — Vance sorriu. — Eu não deixei. — retrucou, fazendo Vance ficar ainda mais sem graça.
— Tem escola amanhã. Vamos deixar uma coisa bem clara Vance, pensa que não o vejo aos domingos de onde estou, mas eu o vejo. — Dominique deu alguns passos se aproximando dele, o fazendo recuar.
— Estarei no meu gabinete, aqui. — explicou se afastando novamente. Vance abaixou a cabeça, engolindo em seco e então Billy voltou a sala. — Pronto?
— Ah... Tô. Vamo. — disse indo até ele.
[...]
Jacob estava na sala brincando com a sua bola de basquete quando Javon voltou para casa, ele havia chego a pouco com Vance da casa dos Showalter. Sorriu ao ver o irmão.
— Você quer jogar?! — perguntou empolgado ao mais velho. — agora não dá, tenho dever de casa. — explicou Javon, e o mais novo desanimou continuando a bater com a bola no chão.
— Levanta a cabeça, não olhe pra bola, olhe pra mim. — Javon explicou, mas Jacob não conseguiu tirar os olhos da bola e então o irmão roubou a bola dele batendo com ela no chão logo devolvendo em suas mãos.
— Viu você estava olhando pra bola. — disse rindo para o mais novo. — Pronto, levanta a cabeça tá legal? Toca aqui. — Javon levantou a mão e Jacob bateu na palma da mão dele.
O mais velho subiu correndo até o segundo andar, Jacob escutou o barulho da porta de seu quarto se fechar e logo em seguida um barulho alto do rádio.
Ele voltou a bater a bola no chão, tentando novamente bater contra a bola sem olhar para ela, até que a bola rolou de sua mão caindo pelo corredor, Jacob correu atrás engolindo em seco quando a bola caiu no porão.
Jacob desceu as escadas devagar, o lugar estava escuro e fazia ele se sentir extremamente assustado, quando avistou a bola ela estava no fundo do cômodo debaixo de uma cadeira. Ele desceu correndo pegando a bola nas mãos com os olhos fechados.
Vance estava no andar de cima, ele estava com seus fones de ouvido no último volume e comia uma maça, quando notou a porta do porão aberta ele a fechou, trancando ela e voltando para o seu quarto.
Jacob subiu correndo as escadas, sentindo seu coração quase sair pela boca, tentou abrir a porta mas ela simplesmente não abria deixando o garoto apavorado, ele bateu com as mãos na porta encarando o escuro lá em baixo.
— Por favor abre a porta!!! — berrou chutando a porta enquanto o desespero tomou conta de si e ele começou a chorar. — Alguém abre a porta ai! Socorro! Abre a porta! Por favor!!
Jacob não conseguiu abrir a porta, o escuro lá em baixo estava te deixando completamente em choque ele se sentou nos degraus da escada tampando seus ouvidos com as suas mãos cantando uma música para se reconfortar no escuro.
Joyce estava na cozinha, assim que escutou os gritos ela correu até a porta do porão abrindo e encontrando o garoto nas escadas, ela se abaixou até ele desesperada.
— Jacob? Jacob! — tirou as mãos do garoto de seus ouvidos e lhe olhou preocupada. — O que que foi? O que está fazendo aqui? — perguntou preocupada.
— A minha bola... A minha bola caiu. — ele disse olhando para o escuro notando que no desespero deixou a bola cair novamente. — Ah... Vem. — Joyce segurou os ombros dele saindo do porão com o garoto assustado.
[...]
Joyce estava chegando na casa dos Showalter, ela parou seu trailer esportivo ali e Griffin e Jacob que estavam brincando em frente ao gramado correram até ela.
— A gente pode dar uma olhada no seu trailer?! — Jacob perguntou animado assim que a mulher desceu do veículo. — Ah claro, eu farei um pequeno tour para vocês. — falou e os garotos entraram correndo no veículo.
Griffin entrou animado, olhando ao redor impressionado assim que viu o Banco do motorista ele se sentou simulando estar dirigindo com um sorriso largo no rosto.
Jacob correu direto para as revista de quadrinhos que estavam em uma das estantes ali, se sentando na pequena mesa de canto que havia.
— Nossa é muito legal! Você realmente come e dorme aqui? — Griffin perguntou a mulher que entrou e fechou a porta. — Sim.
— Eu iria com ele até Liverpool. — disse o garoto de óculos. — Liverpool? — a mulher perguntou curiosa. — Ele adora o ringue star. — explicou Jacob da mesa e ela concordou.
— Querem um refrigerante? — perguntou. — Eu quero! — Jacob gritou. — Griffin? — olhou para o outro. — Eu quero por favor. — disse sorrindo.
Griffin saiu do banco do motorista e se sentou na frente de Jacob, enquanto Joyce coloca os refrigerantes nos copos.
— O que você está lendo? — perguntou a Jacob soltou um "shh" ao outro, mas Joyce se virou notando o que estava nas mãos do menino. — Não deve ler isso não, é pra gente grande. — guardou a revista.
— Já leu todos? — perguntou o Hopper e a minha concordou. — São sobre o que? — perguntou novamente e a mulher se virou com um sorriso. — Sobre amor, romance.
— Argh... Que horror. — Griffin comentou segurando o copo que ela lhe entregou. — Ah são bons de se ler, tomem. — entregou o outro copo a Jacob.
— É casada? — perguntou a mulher que agora estava sentada. — Não, divorciada. — explicou Joyce. — Papai disse que é ruim se divorciar.
— Não, as vezes as pessoas descobrem que não conseguem ficar juntas. — explicou novamente e Griffin se virou para ela. — os Myers por exemplo. — falou e ela concordou. O relógio soou avisando sobre a hora do almoço.
— Ah, está na hora de eu ir pra casa almoçar. — Griffin se levantou colocando o copo na mesa. — obrigado Tia Joyce. — sorriu e acenou para a mulher saindo do trailer logo em seguida.
— Tá! Tchauzinho! — sorriu. — E ai Senhor? Vamos embora? — perguntou a Jacob e o garoto concordou, saindo do trailer logo atrás dela.
𓋜
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- 𝐋іᥒһᥲs 𝐃᥆ 𝐀m᥆r © . (...)
Fanfiction"- O amor eterno é o amor impossível. Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam." eçᥲ ძᥱ 𝗊ᥙᥱіróz. A história a seguir é um reconto baseado em alguns dramas populares. Juntamente á diversos personagens de universos de filme...