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021 — "𝑈𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝑜𝑛𝑛𝑎 𝑒 𝐽𝑎𝑣𝑜𝑛."

Era noite novamente, no parque da cidade estavam reunidos alguns rostos conhecidos em diferentes lugares, a noite estava fria, mas só ao ponto de fazer até mesmo o amante de regatas Vance Hopper vestir um casaco.

— Estou animado, você não? — Jacob perguntou enquanto puxava a mão do Hopper mais velho entre as pessoas. — Para de correr Jab, você vai me derrubar cara. Nós nos perdemos do Javon e a Donna. — revirou seus olhos.

— Não, não nos perdemos, ouvi Javon cochichar para Donna que iriam sair correndo no três, e então correram. — Jacob balançou os ombros e Vance ficou indignado. — aquele idiota, juro que ainda mato ele! — isso fez Jacob rir.

Não muito distante dali, perto de um dos Jogos de tiro que Dominique tinha certeza que eram todos falsos estavam os irmãos Showalter. Griffin vestia uma jardineira jeans e uma blusa colorida que Billy havia escolhido pra ele, pois segundo o irmão combinava com os óculos e os cachos loiros de Griffin.

— Você é péssimo nisso. — Griffin disse cabisbaixo. — Esses Jogos são terríveis. — Billy suspirou largando à arma no balcão da barraca. — Estou morrendo de sede, querem alguma coisa pra beber? — O irmão mais velho perguntou e os dois se entre olharam.

— Eu quero um suco de caixinha. — Griffin levantou a mão. — Eu quero um refrigerante, obrigado. — o irmão do meio respondeu também, e o mais velho confirmou seguindo entre a multidão para ir até uma das barracas de bebidas.

— Ah! Olha só que lindo, Javon eu quero um. — Donna correu até uma das barracas de alvo, encarando os enormes ursos de pelúcia a garota ficou encantada por uma estranha pelúcia de uma garrafa, onde estava escrita "sagrada" no rótulo, isso fez Javon levantar suas sombrancelhas.

— Porque quer isso? Tem muitos outros melhores aqui. — Ele cruzou os braços encarando a pelúcia. — Ah qual é vai! Ganha ele pra mim, por favor! — a garota insistiu tocando o braço do namorado, que não resistiu a cara dela. — Tsk... Tá. — respondeu dando algumas moedas ao carinha da barraca e pegando a arma.

— É bom não ter nenhuma trapaça nesse jogo amigão, eu não saio daqui sem aquela garrafa de pelúcia. — Javon disse encarando o jovem da barraca que engoliu em seco com a encarada do Hopper. E ele não estava mentindo, pagou pelo menos cinco vezes até conseguir derrubar o alvo.

— Aqui está. — o garoto da barraca entregou a pelúcia para Donna, que abraçou ela com um enorme sorriso que fez Javon sorrir também e abraçar a garota. — Essa pelúcia é horrível. — comentou rindo, e Donna lhe deu um leve tapa no braço.

— Não fala assim da sagrada! — gritou. — Sagrada? — perguntou rindo. — É, ué. É o nome que está aqui, e eu sou péssima com nomes, não me questiona Hopper! — ela fez biquinho, fazendo novamente Javon rir com a situação.

— Ok, ok... Deixa pra lá, você pode ser feliz com a sua "Sagrada". — Ele fechou os olhos por um momento rindo quando os abriu novamente. — Você é um bobo, sabia? — ela revirou os olhos.

— Sim, um bobo, um tremendo bobo por você. — Puxou a garota para mais perto pela cintura, abraçando ela por trás e enchendo de beijos seu rosto à fazendo rir e ficar envergonhada por ainda estarem em público.

Eu te amo. — sussurrou no ouvido dela, fazendo o corpo inteiro de Donna se arrepiar, não era a primeira vez que ouvia da boca dele essas palavras, pelo contrário. Javon estava sempre demonstrando o quanto amava Donna e sempre fazia com que ela se sentisse a garota mas especial do mundo, ele estava sempre com seus olhos brilhando quando dizia essas palavras.

- 𝐋іᥒһᥲs 𝐃᥆ 𝐀m᥆r © . (...) Onde histórias criam vida. Descubra agora