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022 — "𝑀𝑒𝑢 𝐷𝑒𝑢𝑠, 𝑒𝑢 𝑜𝑑𝑒𝑖𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒."

𝗦𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝟭𝟵𝟳𝟴 — 𝗗𝗲𝗻𝘃𝗲𝗿, 𝗘𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗨𝗻𝗶𝗱𝗼𝘀.

Mais uma semana abafada começava para os estudantes de Denver, Robin Arellano estava no ônibus á caminho da escola quando um certo ruivo bateu comtra seu banco fazendo o moreno olhar na sua direção, sorrindo ele debruçou sua cabeça sobre o banco dele apontando para o chão.

— Em baixo do banco. — O moreno arqueou uma sombrancelha antes de se abaixar e pegar uma caixa que Finney passou por ali. — Ouvi dizer que fez aniversário ontém. — comentou e Robin abriu a caixa, dando de cara com um kit para desenhistas, com diversos lápis, pincéis, tintas e papéis.

— Gostou? — Blake perguntou ansioso encarando Robin que olhava para a caixa de boca aberta. — Nossa... Deve custar uma fortuna. — comentou sem mudar a direção dos seus olhos. — O quanto custou não importa.

— Eu não sei... — Robin estava inseguro, e isso fez com que os ombros de Finney se escolhessem no banco atrás dele. — Ué... Posso trocar por um mais barato, se você quiser. — deitou a cabeça confuso.

— Obrigado, mesmo. — Robin se virou encontrando o rosto de Finney vermelho com um tímido sorriso de canto. — Como que é?! Com quem será, com quem será?! Com quem será que o Finney vai casar. — Gwen puxou um coro sentada no banco ao lado junto a Donna que estava rindo.

— Gwen para com isso. — O ruivo tampou a boca da irmã notando Robin rir da situação ele sentiu seu estômago revirar e um enorme frio na barriga surgiu. — Vai depender, vai depender, vai depender se o Mexicano vai querer. — Javon completou se sentando perto dos amigos.

— O que tá fazendo aqui Javon? — o moreno perguntou virando para ele. — Como assim? Indo pra escola, como todo o resto? — respondeu abrindo a embalagem de um chiclete e enfiando na boca. — É... Eu sei, mas você nunca espera o ônibus, seu pai tirou seu carro?

— Ah isso, não, porque tiraria? — ele riu e continuou. — Acontece que minha namorada tem espírito de cobrador, e simplesmente quer vir de ônibus para a escola. — explicou e Robin riu novamente. — "E eu não deixaria ela sozinha em um ônibus com esses cara!" — Robin imitou o que provavelmente Javon falaria, fazendo os outros três ali rirem em um coro.

— Ah não me enche, beleza? — Revirou os olhos e se sentou direito no banco em frente onde Donna e Gwen estavam sentadas juntas, colocando seus fones de ouvido e encostando a cabeça no vidro.

[...]

Na manhã seguinte Robin acordou com um barulho alto que deduziu vir da estufa, correndo de sua até a origem do som ele encontrou um guaxinin preso na armadilha que o pai havia colocado para o animal. O moreno mordeu os lábios por um momento, pegando a armadilha nas mãos e correndo até o meio da floresta.

— Pronto, vê se não volta mais. — Comentou baixinho para o animal que desceu da armadilha e correu para o meio do matagal, voltando correndo para a estufa na esperança de que ninguém visse aquilo, Robin encontrou o pai reorganizando os vasos que o animal havia derrubado antes.

— O que tá fazendo? — Charles perguntou encarando o filho com a armadilha vazia nas mãos. — Relaxa, eu cuidei dele pra você. — largou o objeto de ferro no chão. — Ah é?! E como fez isso? — o homem se levantou e Robin notou a irritação.

— Eu soltei ele na floresta, mas ele não vai voltar mais pai, eu prometo. — enfiou as mãos no casaco. — Foi ele quem te disse que não vai voltar pra estufa? — perguntou com raiva passando a mão sobre a testa. — Não! Olha... Confia em mim tá? Ele se foi, não vai voltar mais. — argumentou.

- 𝐋іᥒһᥲs 𝐃᥆ 𝐀m᥆r © . (...) Onde histórias criam vida. Descubra agora