Depois que deixo a Lunna em casa me vem uma ideia na cabeça, eu quero realmente ser amigo dela e não só pelo o que tivemos que, na verdade, foi maravilhoso! Mas, porque quero mostrar que podemos, sim, ser amigos. Claro que se rolar umas noites como a de ontem vai ser muito bem-vindas, mas quero que ela confie em mim também. Decido que depois que almoçar passarei em uma barraquinha que tem perto do meu apê e voltarei a casa dela.
Chego em casa, preparo um almoço rápido e vou colocar meu plano em prática, compro um buquê bem grande de flores e vou de volta a casa da Lunna, quando chego perto da porta ouço uma pequena discussão.
— Mãe, vamos sair um pouco, vai ser bom para senhora tomar um sol.
— Já disse que não quero filha.
— Mãe, nós vamos e não se fala mais nisso! Parece até uma criança birrenta.
A porta é aberta de repente e Lunna me olha espantada.
— O que você está fazendo aqui? E com... flores?
Entro e me apresso em explicar.
— Dona Arlet, essas flores são para a senhora como pedido de desculpas.
— Para mim, meu filho, obrigada. Mas... desculpas pelo quê?
— Por não falar com a senhora direito ontem — Lunna me olha desconfiada.
— Adam não precisava, obrigada, agora tchau!
— Que isso filha? Cade a educação que eu te dei?
— Desculpa mamãe.
— Vocês estão saindo? — pergunto como se não quisesse nada.
— Sim.
— Não! — dona Arlet diz cruzando os braços e Lunna olha para mãe, que continua irredutível.
— Lunna, você pode colocar as flores em um vaso.
— O quê? — olho para ela como se pedisse para que me deixa-se tentar e ela sai batendo o pé.
— Dona Arlet, qual é o problema? Porque não quer dar uma volta.
— Ah! Meu filho, desde que vim parar nessa cadeira, eu não tenho mais vontade de sair. Tenho vergonha, as pessoas olham com um olhar de pena para mim.
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O BILIONÁRIO E SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS DO CORAÇÃO - PARTE 2.
RomanceApós uma perda dolorosa e com a incerteza descomunal batendo em sua porta, Lunna se vê perdida mais uma vez e o medo lhe faz companhia. Ela ainda se sente como a menininha que treme de medo embaixo da coberta, contando para que as batidas de seu cor...