♥∞ CAPÍTULO 26 ∞♥

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Estou em um restaurante em Boston com as minhas amigas Kim, Jullyete e Lunna

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Estou em um restaurante em Boston com as minhas amigas Kim, Jullyete e Lunna. Estamos conversando sobre nossas vidas e rindo, mas não consigo parar de pensar no que aconteceu comigo há alguns dias.

— Meninas, tenho uma coisa para contar para vocês — digo, com a voz um pouco trêmula.

— O que foi, Kéfera? — pergunta Jullyete, preocupada.

— Assinei um contrato de casamento — respondo, olhando para baixo.

— Como assim? Você não está namorando ninguém — diz Kim, surpresa. — A não ser que aquele imbecil que você namorou na faculdade tenha voltado para te perturbar — ela diz e as meninas me olham como se os olhos delas fossem saltar para fora.

— Não — suspiro. — Ele não tem nada a ver com isso.

— Graças a Deus — Lunna diz e toma um pouco do seu suco.

— Eu sei. Mas foi o meu pai... Ele me enganou e me fez assinar esse contrato. Tenho que ficar casada com um homem que nem conheço por dois anos — explico, sentindo as lágrimas chegando.

As minhas amigas se levantam e me abraçam, começo a chorar. Não sei o que fazer ou como lidar com essa situação. Estou presa em um casamento que não quero por dois anos.

— E ainda terei que assumir a presidência, que não quero! Terei que desistir do estúdio de dança e até mesmo das palestras que amo dar — as meninas me soltam e voltam para seus respectivos lugares.

— Kéfera, o que seu pai está pensando? Isso é loucura — diz Lunna, indignada.

— Eu sei. Mas ele está doente e não quis discutir com ele. Vou fazer tudo o que ele pedir até que ele melhore — respondo, secando as lágrimas.

— Mas depois desses dois anos, você vai se separar dele, certo? — pergunta Jullyete.

— Com certeza. E vou desfazer a fusão da empresa que meu pai está fazendo. Não vou deixar que ele estrague a empresa que meus pais construíram com tanto esforço — respondo, determinada.

As minhas amigas me apoiam e me dão força para enfrentar essa situação. Sei que não será fácil, mas farei tudo o que for preciso para proteger a empresa e me libertar desse casamento forçado.

— Você já o conheceu? — Kim pergunta.

— Não e nem quero. Estou comprando um apartamento para me mudar, como já sabem, e nem quero que ele fique sabendo onde é! Não quero me prender a ninguém e muito menos que fiquem me vigiando.

— Keké, você pode contar conosco. Vamos te ajudar no que for preciso — diz Kim, pegando em minha mão sorrindo.

— Obrigada, meninas. Vocês são as melhores amigas que alguém poderia ter — respondo, sorrindo também.

Continuamos conversando por um tempo, conto a elas meus planos para acabar com esse casamento que vem me tirando o sono.

— Outra coisa, tem um doido que foi me pedir em casamento para os meus pais.

— O quê? — Lunna grita e depois tampa a boca com as mãos olhando para os lados, enquanto outros clientes nos olham com a cara fechada.

— Ele é egípcio também e acredita firmemente em uma cultura arcaica, onde quando o homem põe os olhos em uma mulher, ele a tem. Mas meus pais não aceitaram, fiquei tão feliz com isso, mas logo depois veio a bomba de que teria que me casar. Tudo porque meu pai quer alguém para me auxiliar na empresa, já que eu não tenho nenhuma experiência em administrar uma empresa de grande porte — abaixo minha cabeça com tudo e a bato na mesa com um pouco de força, quem sabe assim eu acorde desse pesadelo. — Vou ficar louca!

— Calma Kéfera, você vai resolver isso — Jully diz e levanto a minha cabeça a olhando, ela sabe como os meus pais são e também sabe muito bem que não tenho como escapar desse contrato.

— Vai, sim, fadinha — Lunna diz e sorri, me fazendo sorrir.

Sei que, com as minhas amigas ao meu lado, eu conseguirei superar essa situação difícil. Eu não sei o que o futuro me reserva, mas estou determinada a lutar pelo que é certo e a proteger a Lazúli a todo custo. E eu sei que, no final das contas, tudo dará certo.

Após conversarmos por um tempo, decidimos pedir algo para comer

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Após conversarmos por um tempo, decidimos pedir algo para comer. Olho o cardápio, mas não consigo me concentrar no que está escrito. Minha mente está ocupada demais pensando no casamento forçado que meu pai me impôs.

— Kéfera, o que você vai pedir? Está tudo bem? — pergunta Jullyete, notando minha distração. — Falando nisso, sua testa ficou vermelha e tem um pequeno galo bem aí — ela diz apontando, e coloco a mão na minha testa sentindo um pouquinho de dor.

— Era só o que me faltava — suspiro. — E me desculpem, eu acho que vou pedir um hambúrguer. Estou com fome — respondo, tentando me concentrar no cardápio.

Enquanto esperamos a comida chegar, continuamos conversando sobre nossas vidas e nossos planos para o futuro. E eu começo a me sentir melhor, sabendo que tenho o apoio das minhas amigas.

— Kéfera, eu não consigo acreditar que seu pai fez isso com você. Isso é um absurdo — diz Kim, ainda indignada.

— Eu sei, amiga. Mas eu não deixarei que ele controle minha vida. Depois desses dois anos, eu vou me separar e seguir em frente — respondo, determinada.

— Você está certa, Kéfera. Você não pode deixar que ele te controle assim. Você é uma mulher forte e independente — diz Lunna, sorrindo. — Além disso, você pode morar na sua casa sem ter que ver o seu "marido" — diz ela fazendo aspas com as mãos.

Mas mal ela sabe que no contrato me obriga a morar com ele, mas darei o meu jeito e burlar essa parte.

— Obrigada, Lunna. Vocês não têm ideia do quanto o apoio de vocês é importante para mim — respondo, sorrindo também.

Continuamos conversando e rindo, esquecendo por um momento as preocupações da vida. E eu me sinto grata por ter amigas tão incríveis ao meu lado. Após comermos, decidimos passear pela cidade e conhecer alguns pontos turísticos. Tiramos muitas fotos juntas e nos divertimos muito.

E eu percebo que, mesmo com todos os problemas que estou enfrentando, a vida ainda pode ser maravilhosa. E eu estou determinada a aproveitar cada momento, ao lado das minhas amigas e de todas as pessoas que amo.

— Meninas, eu amo vocês. Obrigada por tudo — digo, abraçando cada uma delas.

— Nós também te amamos, Kéfera. E sempre estaremos aqui para te apoiar — diz Jullyete, sorrindo. Se caso quiser, podemos sumir com o carinha do contrato.

Sorrio com a cara que elas fazem.

— Pode deixar que se precisar, aviso vocês! — sorrio imaginando a cena, onde cada uma planeja em como sumir com ele.

E eu sei que, com o amor e o apoio das minhas amigas, eu posso superar qualquer obstáculo. Sou forte e determinada, e não deixarei que nada nem ninguém me impeça de seguir em frente. E eu sei que, no final das contas, tudo dará certo.

O BILIONÁRIO E SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS DO CORAÇÃO - PARTE 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora