♥∞ CAPÍTULO 22 ∞♥

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Faz alguns dias que a Lunna não fala comigo, mandei mensagens, liguei, fui à casa dela,  até mesmo na confeitaria que está em reforma e nada! Até parece que ela não quer me ver

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Faz alguns dias que a Lunna não fala comigo, mandei mensagens, liguei, fui à casa dela, até mesmo na confeitaria que está em reforma e nada! Até parece que ela não quer me ver. Ela saiu do meu apartamento naquele dia sem falar nada, me deixou aflito esperando pela sua resposta.

Estamos todos reunidos na casa dos meus pais, o aniversário da nossa pequena chegou e ela está já andando para todos os lados e se pendurando em nossas pernas. Lunna e Kim estão na cozinha arrumando os comes e bebes, minha mãe e a maluca da Jullyete estão arrumando a decoração. Kim quis tudo simples, disse que ela queria um pouco de todos nós na festa e que só contrataria bufê, salão e tudo mais, quando Nate estiver maior, até ela está nos ajudando... na verdade, fazendo uma bagunça com as bexigas.

Suspiro enrolando mais um brigadeiro, fico de cabeça baixa disfarçadamente, olho para frente, vendo a Lunna decorar o bolo da Nate, ela me olha e volto para o brigadeiro. Estou irritado, angustiado e deprimido! Como ela pode me deixar assim desta forma? É como nadar, nadar, nadar e morrer na praia. Finalmente decidi abrir o meu coração e colocar para fora o que sinto e ela não dá a mínima! O que eu fiz para merecer isso? Ser jogado para escanteio assim?

— Adam, para! Já chega! Pare de ficar com esse bico do tamanho do mundo, de ficar murmurando algo que a gente não está entendendo nada e ainda por cima suspirando desse jeito — levanto a minha cabeça e vejo a Kim parada na minha frente. — O quê? Porque você vai chorar? — ela diz e estou tentando ao máximo me segurar.

— Eu... me deixa Kim! — me levanto e saio da cozinha.

Passo pela sala e Natálie está com o meu pai brincando com a bexiga e sorrindo, saio indo em direção ao quintal onde uma tenda foi montada pelo meu pai, minha mãe e a Jullyete estão arrumando tudo. Me sento em uma cadeira vaga e cruzo os meus braços, não sei o que fazer com o que estou sentindo. É como se uma tempestade se formasse e fosse cair a qualquer momento, destruindo tudo.

— Por que está com essa cara filho? Desde que chegou, está inquieto e emburrado.

— É mal de amor, tia! O lesado não tomou uma atitude antes e agora está sem saber o que fazer depois que se declarou.

O BILIONÁRIO E SUA SEGUNDA CHANCE NO AMOR: SÉRIE MEDOS DO CORAÇÃO - PARTE 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora