𝐒𝐄𝐌 𝐀𝐌𝐎𝐑. - 𝐉𝐎𝐀𝐐𝐔Í𝐍 𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙.

012. SIGILO.

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Bruna Marquezine

Eu já não estava aguentando mais essas provocações, meu corpo inteiro está quente, formigando. Faz tempo que não me sinto assim, na verdade eu não estou me reconhecendo.

Essa não sou eu gente. A Bruna Marquezine jamais aceitaria entrar no banheiro nua com um "desconhecido" tão facilmente.

Mas não sei, tem alguma coisa nele que faz com que eu me sinta assim, sedenta, fogosa, perigosa. Cada olhar dele é um fogo que queima meu desejo, a cada toque dele é como um imã que atrai minhas vontades, incendiando minha imaginação de maneira deliciosa.

Ele pressiona meu corpo contra a parede gelada do banheiro com tanta brutalidade que sinto nossas intimidades quentes chocando uma na outra.

Nem a água do chuveiro gelada caindo sobre nosso corpo é capaz de apagar o calor que arde entre nós, é um misto de prazer e tormento.

O beijo lento mas pesado de desejos e de respirações completamente descontroladas. Às mãos dele deslizam pela lateral do meu corpo alcançando minha cintura que ele aperta com força.

– Abreme las piernas... — sua voz saí rouca enquanto sua mão esquerda desce pela parte interna da minha coxa. Um gemido escapa da minha boca quando ele aperta minha bunda com a outra mão, os olhos dele correm de encontro aos meus me encarando por alguns segundos. Sua respiração está pesada, seu cabelo e seu rosto molhados deixam ele ainda mais bonito. – Por favor.

Um sorriso involuntário saí pela minha boca quando percebo que ele é educado até no sexo. Sei que isso não vai durar muito tempo, mas é surreal escutar um "por favor" de alguém numa hora dessas, parece que ele está implorando por mim.

Obedeço, abro um pouco as pernas vendo ele observar atentamente meu movimento enquanto morde o lábio inferior com força. Apoio meus braços ao redor do seu pescoço quando ele levanta minha perna até a altura do seu quadril. Passa os dedos pela minha buceta que está latejando, quente, precisando dele com urgência.

Ele arfa enquanto movimenta os dedos sobre minha entrada insinuando me penetrar e recuando, fecho meus olhos jogando a cabeça para trás sentindo sua barba tocar meu pescoço. Ele aumenta os movimentos sobre mim intecalando entre círculos e esfregadas, já não tenho mais controle dos meus gemidos e sua mão na minha cintura estimula meu quadril pra frente com certa força o ajudando a enfiar seus dedos em mim.

Minhas pernas ficam fracas e eu agarro o cabelo dele pra tentar ter algum equilíbrio, mas ele tira os dedos de mim.

– Quiero que tu goze en mi pau, no en mis dedos.

– Eu posso gozar nos dois.

Falo por impulso, ele da um sorrisinho de lado e me gira com uma mão só contra o box.

– Tendremos otra oportunidad para que te gozar en mis dedos. — uma de suas mãos alisa minha bunda enquanto a outra ele aperta minha cintura, pensei que receberia um tapa na bunda, mas não, ele parece só admirar o que vê enquanto aperta.

E quando eu penso em falar algo, ele esfrega seu pau devagar sobre minha entrada, respiro fundo deixando uma vogal sair sem querer pela minha boca.

– Camisinha Bruna, ¿donde queda? — pergunta ainda pressionando o pau sobre minha buceta sem me penetrar.

Estico meu braço pra fora do box tentando alcançar a gaveta que tem ali.

– Puedes dejarme conseguirlo. (Pode deixar que eu pego.) — ele fala esticando o braço e alcançando a gaveta.