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Joaquín Piquerez
Quando Bruna me respondeu que sim, que é verdade que ela e o Lewis já ficaram, meu ciúmes só aumentou, e deu espaço pra uma raiva que eu nunca senti.
Pra piorar estamos engarrafados por causa da chuva que decidiu cair bem na hora da gente ir embora. O carro está em silêncio, tão silencioso que eu escuto meu coração martelando rápido de raiva.
– Você pretende ficar assim até quando? — Bruna me pergunta e eu não respondo. – Fala sério, não tem coisa mais imatura do que sentir ciúmes do passado.
– ¿Soy inmaduro? (Eu sou imaturo?) — entreolho pra ela.
– Não. Mas está agindo como um. — cruza os braços. – Aquele papo de ser sempre abertos um com outro não vale mais então? Eu devia ter mentido?
Fico em silêncio, não sei o que responder. E pela raiva que eu estou, provavelmente falaria alguma merda.
A fila de carro na minha frente anda um pouco, mas logo em minutos para de novo, me fazendo soltar um palavrão em espanhol. Consigo ver Bruna revirar os olhos.
– Me puse celoso. (Eu fiquei com ciúmes.) — aperto o volante e fixo meu olhar no carro a minha frente. – Y cuando confirmaste que te quedaste con él, me enojé aún más. (E quando você confirmou que ficou com ele, fiquei com mais raiva ainda.)
– Sem necessidade alguma Piquerez, eu tô com você agora.
– Conozco a Bruna, pero maldita sea... (Eu sei Bruna, mas caramba...) — olho em sua direção. – No quiero que nadie te quiera. Tenías que ser sólo mía. (Não quero ninguém te desejando por aí. Você tinha que ser só minha.)
Bruna franzi o cenho, parecendo pensar no que eu acabei de dizer. Mas logo um sorrisinho de canto saí dos seus lábios.
– Amor, não é assim que funciona as coisas. — ela destrava o próprio cinto. – Olha pra mim... — pede. E eu olho da cabeça aos pés. A saia preta apertando suas pernas, a blusa branca transparente em seu corpo pela chuva que tomamos, alguns botões da camisa abertos... Caralho, que inferno. – É meio difícil pras pessoas né!?
Viro o rosto prestando atenção na rua de novo e ignorando o que ela diz.
– Mas sabe de uma coisa... — insiste, agora seu corpo está mais perto do meu e a mão por baixo da minha camisa faz minha respiração falhar. – Acho que eu não fui clara o suficiente com você. — com a outra mão ela acaricia minha nuca.
– ¿Como asi? — olho em sua direção.
– Quando eu disse que era sua. — franzi o cenho. – Era brincadeira, não sou de ninguém... — meu maxilar trava e meus dentes roçam um no outro pela raiva que essa frase me faz sentir. – Pelo menos não antes que você me prove ao contrário.
A mesma mão que estava na minha barriga desce até o zíper da minha calça. Bruna passa a mão por cima do meu pau que já está do jeito que costuma ficar quando ela tá do meu lado.
– ¿Que estás haciendo? — seguro sua mão.
– Por que? Acha que eu tô maluca?— pergunta em tom debochado.
A mão dela solta da minha e ela lambe a ponta de cada dedo enquanto olha pra mim.
– Dios mio... — fecho os olhos e jogo minha cabeça pra trás. Termino o serviço que ela estava fazendo e coloco meu pau pra fora da calça. – Ven Bruna, termina lo que empezaste. (Vem Bruna, termina oque começou.)
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𝐒𝐄𝐌 𝐀𝐌𝐎𝐑. - 𝐉𝐎𝐀𝐐𝐔Í𝐍 𝐏𝐈𝐐𝐔𝐄𝐑𝐄𝐙.
FanfictionBruna Marquezine prometeu a si mesma nunca mais se envolver com qualquer jogador de futebol após seu péssimo relacionamento com Neymar Junior, mas como diz o ditado "nunca diga nunca". Em um dia comum de volta ao Brasil depois de uma temporada fora...