VI

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Hoje faz duas semanas desde que estou aqui, ainda estou me recuperando da surra mais isso não me impede de expressar meu ódio e rancor pelo Engjeel

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Hoje faz duas semanas desde que estou aqui, ainda estou me recuperando da surra mais isso não me impede de expressar meu ódio e rancor pelo Engjeel.

Desde aquele dia em que me espancou não permiti mais que tocasse em mim, quando nos vemos gritamos um com o outro e nos ofendemos em qualquer oportunidade, seus beijos não tem mais nenhum encanto sob mim, suas ameaças infundadas, ele já fez tudo que tinha que fazer comigo.

Eu estava bebâda, mais ele não, sabia muito bem o que estava fazendo comigo, se aproveitou de mim e me surrou...

Minha rotina é praticamente acordar com ele abraçado a mim ou ele me beijando, o empurro pra longe.

— Eu sou seu marido exijo que me respeite e cumpra com suas obrigações como mulher—
Reviro os olhos caminhando até o banheiro. Todos os dias faço questão de desfilar de camisa ou apenas uma calcinha pra que ele veja a mulher que dorme ao lado dele e que não pode tocar.

— Um dia eu irei me cansar, estou te avisando Kaya—
Segurou em minha cintura me apertando com força.

— Vai fazer o que? Me estuprar?—
Pra um agressor estuprar não deve ser nada demais.

— Está louca caralho? Acha que preciso obrigar alguém a abrir às pernas pra mim? —

— Você me obriga a estar aqui, acha que tem muita diferença?—
Me soltei do seu aperto e terei minha calcinha ficando completamente nua, entrei no box o ouvindo me xingar.

— De que adianta prender alguém ao seu lado? Eu nunca vou te amar e jamais serei sua—
Fechei a porta do box o ouvindo sair do banheiro fechando a porta com força.

Tomei banho não me importando em ser rápida o suficiente para o deixar usar também, no closet o encontrei já terminando de se arrumar, ou seja tomou banho em outro lugar.

Soltei minha toalha sentindo seu olhar queimar meu corpo, passei hidratante e me perfumei todo. Usei uma lingerie preta cheia de tiras que apertam meu corpo e por cima uma bata soltinha até abaixo das minhas coxas, devido à calefação da casa nem dá pra perceber que lá fora está caindo uma tempestade de neve, calcei saltos altos como sempre e passei batom.
Quando me virei Engjeel me olhava fixamente.

— Vamos tomar o pequeno almoço—
Disse passando por mim. A sala de jantar virou nosso segundo campo de batalha, o primeiro é o nosso quarto. Decidiu que devemos fazer as refeições juntos, então que ature.

                                      (...)

A meia hora atrás uma empregada veio avisar que o bastardo exige minha presença na sala de jantar, claro que eu não obedeci.

Agora estou deitada na cama esfoliando uma revista magazine.
A porta do quarto é aberta com força a fazendo bater na parede,  não preciso me virar pra saber que é ele.

— O que está fazendo aqui deitada? Eu mandei te chamar—
Reviro os olhos esfoliando uma página.

— Você não manda em mim bastardo, não é o meu pai—

— Estou cheio dessa merda, levante agora Kaya você não vai aguentar outra surra—

— Vai me espancar? Força! Alimente mais o ódio que tenho contra ti—
Uma coisa que eu não conheço é limites e eu estava empenhada a ultrapassar os limites do meu suposto marido.

Engjeel agarrou meus cabelos e me arrastou pra fora da cama.

—Eu te avisei—

— Me solta—

— Você não manda aqui, eu sou dono—
Então me arrastou pelos cabelos sob meus gritos até a sala de jantar onde dois homens esperavam sentados à mesa.
Engjeel me jogou contra a cadeira do seu lado me colocando sentada.

— Sirvam o almoço—
Ordenou a seus empregados.

Os dois homens agiram como se fosse super normal ele me trazer arrastada pelos cabelos até aqui, não perdi meu tempo os cumprimentando.
Serviram o almoço e eu fiquei lá com a maior cara de bunda enquanto eles comiam e bebiam conversando.

As empregadas me olham apreensivas, parecem me conhecer melhor que o babaca do Engjeel, sabem que não ficarei quieta.

Não toquei em momento algum na comida muito menos respondi a pergunta idiota de um de seus amigos.

— Está gostando da Albânia?—
Que pergunta burra, como posso estar gostando de estou aqui contra minha vontade? Presa como um animal e sendo agredida?

— Está gostando da comida?— Perguntei fingindo um sorriso, então ele assentiu e Engjeel me olhou com uma sobrancelha erguida

— Pois coma calado, não sou sua amiga—
Engjeel pressionou sua têmpora suspirando fundo, seu amigo parecia bem espantado com minha audácia enquanto o outro prendia o sorriso.

— Você pode se retirar Kaya—
Aquilo é um claro convite pra eu ir pra o quarto, mais eu não vou.

— Porque? Estava com tantas saudades minhas que me arrastou até aqui pelos cabelos, agora eu vou ficar aqui—
Engjeel assentiu me olhando como se quisesse me matar a qualquer momento.

Peguei nos talheres e decidi comer o peixe assado com pasta de pimenta e batata cozida com manteiga.

— Tire essa merda de suco e me traga um vinho-
Ordenei a empregada que olhou diretamente para o Engjeel.

— Não, mulher minha bebe—

— Pois resolvemos isso agora mesmo! Foda-se você e o maldito casamento—
O silêncio reinou na mesa, estamos frente a frente um do outro nos olhando com raiva.

— Você está fodida Kaya—
Claro que engoli em seco com a ameaça, mais não me deixo abalar.

— Estive quando decidi falar com você—
Me levantei puxando a toalha de mesa fazendo tudo ir ao chão, Engjeel parece que vai explodir de tanta raiva, a reação dos empregados foi icônica demais.

— Onde arrumou essa doida?—
Um dos homens perguntou após o susto.

— Bom apetite, porcos comem no chão—
Então sai na maior elegância nos meus saltos LV

— Meu Deus senhora, O senhor Engjeel vai matar a senhora—
Claro que sei que terá retalhação e ele não será nenhum pouco piedoso comigo, não me importa, ele mereceu.

— Não encha meu saco com merdas, traga meu analgésico, estou com dor de cabeça —
A empregada me olha como se tivesse ficado doida, e eu realmente fiquei.
Diferente do que esperei Engjeel não me seguiu até o quarto pra vir me surrar, por isso tomei meu remédio e dormi em paz como se fosse um anjo.

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