XVII

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Abro os meus olhos e volto a fechar em seguida, a claridade me incomoda, meu corpo dói parecendo que fui atropelada por uma frota de carros fortes

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Abro os meus olhos e volto a fechar em seguida, a claridade me incomoda, meu corpo dói parecendo que fui atropelada por uma frota de carros fortes.

— Aí—
Gemo de dor após tentar levar minha mão ao rosto.

— Calma meu amor, eu estou aqui—
Bufei irritada abrindo meus olhos, não reconheci o lugar branco cheio de flores e balões, o bip irritante me faz constar que estou em um hospital, o que faço no hospital?

— O que você fez comigo? Meu corpo dói—
Engjeel surge na minha frente segurando minha mão.

— Vai ficar tudo bem amor, logo logo estaremos em nossa casa!—
Esse se curvou e beijou minha boca, confusa demais nem me importei em corresponder, com certeza que é culpa dele, tudo é culpa dele!

— O que fez comigo? Você me espancou seu desgraçado?—
Engjeel ri sem qualquer humor.

— Até toda fodida na cama do hospital você não para, queres uma morfina para as dores?—
Quarto, sacada, cadeira e cristais... Derrepente todas as lembranças vieram como bombas em minha memória.

— Seu bastardo você me trancou no quarto!—

— E você foi louca o suficiente pra se jogar da sacada! Querias morrer? Você não pensa antes de fazer qualquer merda?—

— Você não vai me prender no quarto de novo!!-
Engjeel suspira sentando na cama ao meu lado, suas mãos tiram algumas mechas de cabelo do meu rosto e então ele beijou minha testa.

— Tudo bem, não irei te prender novamente no quarto só quero que fique bem, em segurança Kaya—
Sorriu me afastando do seu toque.

— Em segurança? Você é o primeiro a colocar minha vida em perigo. Quero que me de um carro e dinheiro pra eu comprar e sair quando quiser—
Engjeel se levantou da cama e se afastou rápido.

— Não! Você vai fugir de mim! —

— Nunca irei te amar Engjeel, nunca!—

— Prefiro que não me ame ao meu lado!  Amanhã poderemos ir voltar pra casa, não se preocupe, concertaram o quarto e aquele vidro você não vai conseguir quebrar—
Revirei os olhos olhando para o meu pé.

— Quanto tempo terei que ficar com o gesso ?—
Isso realmente me incomoda.

— Três meses, antes que me esqueça, sua mãe está em nossa casa vê isso como uma cortesia e bandeira de paz!—
Engjeel beijou minha boca com sua habitual brutalidade parecendo que iria me comer aí mesmo.

— Não se esqueça que as paredes de nossa casa tem ouvidos e bocas, você não vai querer a cabeça da sua mãe decorando nosso quarto—
Bati

em sua mão me afastando dele.

— Está ameaçando minha mãe? Toque nela Engjeel! Eu juro que te mato—
Engjeel segurou meu braço machucado e o apertou me fazendo gritar de dor.

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