II

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Acordei em um quarto totalmente diferente do meu, lembrei que estou na Albânia

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Acordei em um quarto totalmente diferente do meu, lembrei que estou na Albânia.

Meu corpo inteiro dói, minha cabeça protesta ao mínimo movimento a qual faço. Quando finalmente coloquei os pés no chão minha boceta doeu e só então percebi estar completamente nua.

Antes que qualquer raciocínio passasse por minha cabeça, uma porta foi aberta e um homem grande passou por ela, tenho fleches de memória com ele em um bar e depois em um lugar fechado onde ele me beijava.

- Finalmente acordou amor-
O homem caminho até acabando com a distância, onde estou?

- Onde estou? Cadê minhas coisas?-
O loiro sorriu fazendo carinho em meus cabelos.

- Oras, está em nossa casa, em nosso quarto meu amor-
Me afasto dele dando passos pra trás o que é faz cair sentada  na cama.

- Ficou louco? Eu não te conheço isso é uma brincadeira?-
Se senta ao meu lado me olhando com raiva.

- Eu não sou homem pra brincadeira, você sabia no que estava se metendo -
Me levanto levando o lençol comigo me afastando desse louco.

- Eu estava bebáda ontem, nada que eu tenha dito tem fundamento, transamos e foi bom, mais foi só isso, sexo-
Me virei procurando minhas coisas pelo quarto e não as encontrei em lado nenhum.

- Não transamos apenas, eu te avisei que não teria mais volta e você aceitou!  Você é minha mulher agora-
Ri, ri bastante até minhas costelas doerem, nunca vi tanta loucura como essa. Só pode ser uma brincadeira, logo Sofia entrará por essa porta, com certeza que é uma pegadinha dela.

Meu sorriso morreu quando o vi sério demais pra quem está brincando.

- Moço eu não sei o que rolou, mais eu estava bebada-
Argumentei.

- Não importa, você aceitou ser minha mulher se conforme com isso-
Meus olhos enchem de lágrimas que tratei de limpar rapidamente.

- Você não pode me manter presa, eu não quero ficar contigo-
Ele acabou a distância entre nós e segurou meu rosto com firmeza.

- Posso, está usando a minha aliança, aceitou casar comigo. Coloque na sua cabeça de uma vez por todas!-
Tirei o anel de brilhantes do meu dedo e coloquei em sua mão.

- Irei pedir a anulação dessa palhaçada e então regressarei ao meu país-
Meus cabelos foram puxados com força pra trás, seu rosto furioso está a centímetros do meu.

- Já foi consumado esposinha. Não brinque comigo, minha paciência esta acabando -
Soltou meu cabelo me jogando na cama.

- NÃO PODE ME OBRIGAR E FICAR AQUI, ISSO É CÁRCERE !-
Gritei a plenos pulmões me levantando novamente, seguro o lençol em meu corpo como se isso o impedisse de alguma coisa.

- NÃO É CÁRCERE QUANDO SOMOS MARIDO E MULHER-
Então ele tirou um papel de seu bolso e jogou em mim.
Me abaixei ignorando a dor em meu corpo e então peguei o papel o abrindo.
Uma certidão de casamento.

- Kaya Castelo Jakov-
Li o nome em voz alta não acreditando em tamanha mentira, rasguei a certidão em mil bocadinhos e joguei em seu rosto.

- NÃO TEM MAIS CASAMENTO!-
Engjell me olhou furioso e então meu rosto ardeu com um tapa, atordoada demais levei minha mão no rosto, lágrimas escorriam pelo meu rosto e então o olhei desacreditada.

- NÃO VOU TOLERAR SUA FALTA DE RESPEITO PRA COMIGO KAYA, ABAIXE O SEU TOM DE VOZ-
Gritou na minha cara me deixando mais assustada.

- Você me bateu-
Minha voz não passa de um sussurro, nunca ninguém me bateu.

- Você mereceu, agora vá tomar banho pra irmos almoçar, você tem meia hora-
Permaneci imóvel olhando para o chão, Engjell vendo que não me movería me segurou pelo braço e me arrastou até uma das portas, o banheiro.

- Prefiro você bebada-
Arrancou o lençol do meu corpo e me empurrou dentro do box de cristais.

- Você está me machucando!-
Me ignorou completamente abrindo a torneira de água fria, tentei me esquivar, fugir do seu diminuiu mais ele me segura em mãos de ferro.

- Fique quieta Kaya, você acabou com minha paciência-
Chorei em silêncio enquanto ele me banhava com brutalidade, suas mãos parecem ser de ferro.
Ao menos me deu privacidade pra me lavar e escovar meus dentes.
Quando terminei  me levou até o closet onde milagrosamente minhas malas estavam lá.

Enrolada em uma toalha me abaixei abrindo minha mala, nenhuma das minhas roupas estavam lá, apenas meus assessores, produtos de beleza e joias.

- Onde estão minhas roupas?-
Engjell se afastou me deixando ver roupas femeninas em outra extremidade do closet.

- Essas não são as minhas roupas-

- Essas são suas roupas de agora em diante, mulher minha não se veste como uma puta-
Antes que terminasse de protestar Engjell me mandou calar a boca, ainda chorando me vesti com um dos milhares de vestidos que compõe o closet.

- Está linda meu amor, minha apenas minha-
Engjell levou sua mão até meus cabelos e eu me encolhi toda em medo

- Não precisa ter medo de mim, desde que me obedeça e cumpra minhas ordens-
Segurando em minha mão me guiou pra fora do quarto.

Passamos por um corredor cheio de obras de arte caríssimas e então descemos elas escadas.
No andar de baixo uma fila de empregados esperando todos atentos a mim.

- Estão todos aqui?-
Meu carrasco perguntou recebendo a confirmação.

- Essa é a senhora Jakov, a partir de hoje estão sob o comando da minha mulher. Não vou tolerar faltas de respeito por vossa parte. Estão dispensados -
Em fileira todos saíram nos deixando sozinhos, quero muito tirar sua mão da minha porém tenho medo que me bata novamente.

Almoçamos em completo silêncio, a comida descia rasgando em minha garganta, preciso procurar uma forma de sair daqui o quando antes, esse cara é louco.

- Vou a empresa agora, aproveite conhecer a casa e assumir suas responsabilidades aqui, não quero ter que a colocar em seu lugar novamente -
Então segurando em minha nuca beijou minha boca com possessividade arrancando o oxigênio de mim.

- Se comporte, Okay-
Assenti e então ele foi embora.
Ainda sentada naquela cadeira desabei chorando, onde fui me meter? Pessoas bébadas  podem casar?

Ainda sentada naquela cadeira desabei chorando, onde fui me meter? Pessoas bébadas  podem casar?

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