XXXV

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Faz dois anos desde que consegui escapar novamente graças ao Jay, Ascar e seu marido.
Nosso destino foi México, foi difícil a adaptação, novo idioma e praticamente viver escondida pois temia ser encontrada novamente.

Após fugir, todas as minhas contas bancárias foram bloqueadas, Engjeel estava cercado o círculo, queria me colocar medo! Passei por dificuldades financeiras com um bebê de poucos meses tudo por causa do maldito progenitor do meu filho...

Infelizmente não pude mais amamentar meu pequeno guerreiro, meu leite secou completamente, mais uma coisa que Engjeel arrancou de nós.

Meu primeiro trabalho foi em uma lanchonete, quem diria que um dia eu entraria em uma lanchonete pra trabalhar... Mesmo assim meu salário não chegava pra as nossas dispesas

Precisava de alguém pra ficar com Aksel enquanto trabalhava, com a quantia em dinheiro que tinha comigo na mochila de emergência consegui comprar um pequeno apartamento no seio de Tijoana onde moramos até hoje.

Enquanto aprendia o idioma trabalhei como uma condenada pra dar o melhor para o meu filho, e eu consegui!

Com um ano aqui consegui um bom emprego que me permitisse ficar mais tempo com o meu filho e esquecer as preocupações econômicas.

Aksel meu amado e adorável filho agora está com 2 aninhos, um adorável e encantador bebê, muito inteligente pra sua pouca idade cheio de alegria e vida...

Homens jamais voltaram a entrar em minha vida, nunca mais fui a mesma, jamais voltarei a ser quem eu era.
Os pesadelos com aquele maldito me atormentam num nível absurdo, jamais esquecerei tudo que vivi com ele, a sensação da vida saindo de mim...

A dois meses atrás meu filho me perguntou pela primeira vez pelo seu papai, apenas consegui me agachar e beijar seu rosto antes de sair correndo até meu quarto chorar pelo resto da noite.

Aksel dormiu, mais na manhã seguinte ainda esperava pela resposta.

— Não tem papai ?—
O tirei da cadeira de alimentação e caminhei até o sofá com ele em meu colo.

— Aksel tem um papai, ele era muito bonito que nem você, amável, carinhoso e muito gentil—
Aksel sorri ouvindo as mentiras que saem da minha boca, é bem melhor do que contar a podridão que é seu progenitor.

— Onde está mamá?—
Meu filho pergunta eufórico.

— Ele foi morar no céu filho, ele virou uma estrelinha —
Mesmo com sua pouca idade Aksel chorou entendendo, ele sabe o que significa estrelinha.

Agora estou no consultório da minha psicóloga, essa me escuta atentamente.

— Precisei mentir para o meu filho, eu menti pra ele que seu pai era um homem amável, gentil— Riu sem humor — Como se isso fosse possível, eu disse a ele que seu pai virou uma estrelinha, não sabe o quanto desejo que fosse verdade—
Limpei minhas lágrimas e suspirei.

— Você foi ao seu encontro ontem?—
Nego, meu chefe me chamou pra jantar,  faz um tempo que da encima de mim, jamais conseguirei o corresponder.

— Porque não tenta? —

— Não estou pronta—
Olhei assustada para o relógio de pulso e me levantei mais assustada ainda.

— Acabou meu horário de almoço, estou atrasada—
Me despedi rapidamente e sai correndo do consultório, peguei o primero táxi e em poucos minutos cheguei em meu trabalho.

Trabalho em uma firma de advocacia, sou secretária executiva e ganho muito bem, isso é o mais importante.

Por sorte meu chefe não estava no escritório quando cheguei, fiz meu trabalho como sempre e no final do expediente Juan pediu que fizesse hora extra, há tanto trabalho.

— Tudo bem, vou pedir para a babá pegar o Aksel na escolinha—

— Obrigado—
Assenti e então liguei para a baby-sitter do Askel ela prontamente aceitou o pegar na escolinha e o cuidar até eu chegar.

Tenho um monte de documentos para organizar, as horas pareciam nunca passar, estou morrendo de saudades do meu bebê.

— Emily? Vamos?—
Assenti para o Juan pegando minha bolsa, finalmente.

— Finalmente, parece que as horas nunca passava—
Juan sorriu negando, ele é muito bonito o tipo de homem que eu facilmente pegaria...

As portas do elevador se abriram e Juan me deu passagem

— Faz um ano que você me dá um bolo—
Suspiro olhando para o painel do elevador.

— Eu tenho um filho pequeno Juan, não tenho com quem o deixar —
Juan sorri negando.

— Sempre o podemos levar, jamais pediria que o deixasse—
Juan me encurralou contra o metal gelado do elevador, sua mão esquerda acaricia meu rosto me fazendo suspirar.

— Não faz assim Juan—
Sussurro com seus lábios roçando nos meus.

— Me de uma chance Emily, apenas uma!—
Seus lábios finalmente captaram os meus não me dando chance de responder, eu não lutei para o negar, pelo contrário...

Seu beijo é maravilhoso, excitante e exigente! Suas mãos apertam minhas pernas me puxando contra seu corpo duro.

As portas do elevador se abriram e voltaram a fechar-se. Seus beijos descem até meu pescoço e colo, Juan aperta meus seios me fazendo arfar mordendo meus lábios, Apertei sua ereção por cima da calça o fazendo ofegar perto da minha orelha.

Minha camisa foi aberta e meus seios apertados dentro do sutiã, beijei sua boca e quando fui pega no colo abri sua a fivela do seu cinto e o zíper da sua calça e terei seu membro fora, não é como o Engjeel...

Porque caralhos estou pensando nele agora?
Seus dedos entram e saem da minha intimidade me fazendo gemer baixinho, Juan chupa meus seios como se fosse a coisa mais gostosa do mundo inteiro.

— Foda-me —
Ordenei e assim ele fez com maestria durante vários minutos até eu gritar gozando em seu comprimento. Juan sabe o que faz, só não sabe melhor do que ó Engjeel...

— Tudo bem? Fui bruto?—
Arrumo minha saia e limpo os vestígios do meu batom em minha boca.

— Está tudo bem—
Juan beijou minha boca fechando os botões da minha camisa.

— Você é incrível—
Sussurrou após as portas do elevador se abriram.

— Me leva pra casa?—
Juan assentiu apertando minha mão.
No carro Juan abriu a porta pra mim e colocou o cinto de segurança após beijar meus lábios.

Ele parece estar feliz, e eu mais confusa do que nunca.
Durante o mês seguinte transamos em todas as oportunidades que tivemos, nos estamos ficando sério...

Então no domingo apresentei o Aksel ao Juan.
Meu filho o adorou.

— Você gostou do amigo da mamãe filho?—
Aksel assente largando sua mamadeira.

— Sim, mais gosto mais do meu amigo—
O olhei confusa sem entender.

— Quem é seu amigo filho?—
Aksel se cala e eu insisto.

— É o meu papai, ele me dá pirulito—
Eu estava surtando geral, o coloquei pra dormir e sai mais atordoada do quarto

— Marián, você sabe de algum amigo novo  do Aksel na escolinha?—
Marián negou.

— Não, mais ontem quando o fui buscar na escolinha ele tinha um pirulito para a senhora —
Pirulito...
Céus, sem forças me sentei no sofá precionando minhas têmporas. Não pode ser.

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⏰ Última atualização: Feb 17 ⏰

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