"Bom homem"

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Porto Alegre, 23:50pm

P.o.v Gabriel

Eu estou tentando assimilar tudo o que aconteceu, mas pra falar a verdade, ainda não entendi. Eu estava saindo do banheiro e indo em direção ao quarto de Ísis, mas então ouço gritos vindo de dentro. Entrei e assim me deparei com aquele infeliz tentando bater na menina.

Não sei, talvez tenha sudo extinto, mas foi necessário. Acabei por não controlar-me quando ele a chamou de tal coisa e fui para cima.
Depois de toda a confusão, Ísis acabou desmaiando, chamaram um amigo da família qual era médico, ele explicou que o desmaio foi como uma maneira que o cérebro dela achou de se refugiar de tal conflito, a desligando por completo para que não sofresse mais nenhum tipo de estresse. Ela está dormindo, e eu estou no corredor com seus pais. Ambos estão me agradecendo por ter a defendido, mas claramente, não fiz mais que minha obrigação! Jamais deixaria isso acontecer, ainda mais com ela... porque ela é uma mulher e mulheres devem ser respeitadas.

— Gabi, se fosse quiser entrar la dentro pra ver ela pode entrar, agora ja esta tudo bem. — Sua mãe falou.

— Verdade, inclusive se quiser ficar por aqui por casa se sinta a vontade, já está tarde, mandaremos preparar o quarto de hóspedes. - D'Ale falou.

— Não, que falta se senso seria o meu ficar aqui. — Falei — Meu hotel não é tão longe daqui.

— Bom, mandaremos arrumar o quarto, se quiser ficar será muito bem vindo, vamos nos retirar. — Falaram saindo.

Abri a porta do quarto de Isis devagar, e então caminho ate a beira de sua cama sentando na poltrona ao lado a observando dormir. Seu rosto era delicado, sua respiração era calma, o semblante normal, ela estava linda bem dizer. Acariciei seu rosto. Ísis acordou calmamente, olhando em volta e logo deu um pulo da cama.

— Misericórdia, foi um sonho será? — Perguntou apavorada.

— Não, não foi um sonho. — Apontei para minha sobrancelha com um pequeno curativo em cima. — Ele quis pagar a dele, mas aqui não funciona assim. — Falei rindo.

Ela ficou surpresa com o pequeno corte, desceu da cama e veio ate mim analisando meu rosto, pegando ele olhando cada canto.

— Ta bem mesmo? foi so esse aranhão? — Ela perguntou.

— Em mim sim, ja nele... — falei.

— Tem certeza?

— Tenho.
Ela sorriu e disse
— fica aqui, dorme aqui em casa. Ta tarde. — Relutei mas não foi possível, a mesma ficou insistindo

— Ta, eu fico. Mas queria saber se você vai abrir um b.o contra ele — Falei pensando que esse seria o estopim para era fazer isso.

— Não, vai prejudicar a carreira dele. — ela falou e eu fiquei extremamente surpreso.

—Ísis pelo amor de deus, ele tentou te agredir, imagina o que ele tivesse feito se eu não tivesse chego? — Falei levantando da poltrona inconformado.

— Ai Gabriel, já não é de hoje que eu e ele temos conflitos, vou arranjar mais pra que?

— Você não esta arranjando conflito, esta se defendendo!

Ela bufou e concordou

— Talvez eu faça uma medida protetiva.

— Eu acho bom. — falei — Ta, vai dormir. — Falei puxando ela em direção a cama novamente.

— Não quero dormir. — Ela falou. — Bora, vem ver minha coleção de camisetas. — Ela falou indo em direção a uma porta que quando aberta revelou um closet.

Lições de um amor - 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍 𝑮𝒊𝒓𝒐𝒕𝒕𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora