Segunda-feira, 17:00pm
Chegamos em casa e eu estava indo de fininho pro quarto, mas logo meu pai me para.
— Isis e Martina, aqui as duas. — Meu pai falou se sentando na poltrona da sala.
— Oh pai, não começa. — Martina falou.
— Quer me contar o que tá acontecendo Isis?
— Ta pai, simplesmente eu e o gabriel estávamos nos envolvendo , e no nova york esse final de semana a gente acabou ficando, dai ele disse que estava com um problema no condomínio e teve que ir embora, mas nisso ele esqueceu o cartão, e na volta pra casa eu passei no condomínio e cheguei na casa dele, quando subi no apartamento quem atendeu a porta foi uma mulher, e ela se apresentou como Flavia, noiva dele, sendo também que durante a festa ele me disse que essa garota era prima dele. Enfim, ele me fez de trouxa. — Falei suspirando recebendo conforto de Martina, olhei ao redor e vi minha mãe em pé ao lado da poltrona que meu pai estava.
— Deu pra ele? — Meu pai foi simplista.
— Pai! — Eu e martina falamos juntas.
— Andres! — Minha mãe falou lhe dando um tapa.
— Ué gente eu tenho que saber, porque ai sim eu tenho mais motivos pra falar com ele. — Ele falou — Eai Isis, vocês chegaram nos finalmentes?
— Sim pai. — Falei.
— Olha aqui — Chegou perto de mim — Não se preocupa, eu vou dar um jeito. com má fama você não fica.
— Onde vc vai? — Minha mãe falou.
— Já volto.
P.o.v Gabriel
Estava em casa olhando tv, bem aliviado mas com um pouco de peso na consciência ainda. Surtei com flavia após ela ter tentado bater em Isis e ela acabou por sair e já está algumas horas fora de casa. Haviamos ido no shopping pois ela queria retirar um dinheiro para dar entrada em um apartamento pra finalmente poder sair ficada da minha casa. Continuo mandando mensagens para Isis na esperança de ela me responder, mas até agora nada. No shopping ela foi tão fria que chegou a dar um aperto, sabe quando você não espera isso da pessoa? foi exatamente como me senti.
Perdido nos pensamentos, fui atrapalhado pelo interfone tocando.
— Oi? — Falei.
— Oi seu Gabriel, olha só, o D'Alessandro ta aqui na portaria pedindo pra subir, eu libero? — O porteiro falou e eu estranhei, Dalessandro não viria sem avisar.
— Pode liberar pra subir sim. Aliás sempre que for ele, pode subir direto sem nem precisar interfonar.
— Ta certo.Demorou alguns minutos até D'ale tocar minha campainha.
— Eai cara, tudo certo? — Abri a porta fazendo o gesto para lhe cumprimentar, mas sua expressão não era das melhores. Do mesmo jeito ele me cumprimentou, mas continuou com a mesma expressão. Tenho certeza que flavia tem dedo nisso.
— Eu vou perguntar uma vez, somente uma vez. E você vai ter que me responder com sinceridade. — Ele falou. — Por que mentiu pra minha filha? Nao, ou melhor, vamos falar no português bem claro. Por que simplesmente comeu e descartou como se ela fosse simplesmente um objeto? — Ele falou e eu gelei, como vou explicar pra ele? — Gabriel, ela é minha filha, meu primeiro amor depois da mãe dela, eu daria minha vida por ela, pra simplesmente chegar um maluco e fazer isso? Cara, eu te ajudei, desde que você pisou dentro daquele clube eu tentei te acolher, pra você me retribuir assim? A Isis só queria ser amada, e não usada. — Ele falou suspirando, e eu estava intacto no mesmo lugar, nem se quer respirar eu conseguia, não sei se era de medo, nervosismo ou sei la o que.
— A gente pode se sentar? — Eu falei quase gaguejando.
— Pra que? tem alguma explicação para o que você fez? Imagina o constrangimento da Isis em bater na sua porta e a sua noiva abrir, ou então o constrangimento da sua noiva em saber que foi feita de corna. — Ele falou.
— Olha D'ale... — Suspirei— Não quero lhe faltar com respeito, sou muito grato a tudo que você tem feito a mim nesses dias, por isso que eu lhe disse, vamos sentar e conversar, eu tenho uma explicação. — Ele assentiu com a cabeça e então nos sentamos.— Então...
Lembranças
Era de manhã, acordei com uma ligação.— Que merda. — Falei assim que vi o pai de flavia me ligando. — Fala. — Atendi.
— "fala"? é assim que você se refere a mim? — Ele falou.
— Pode por favor falar rápido? acabou de me acordar. — Falei.
— Seguinte Gabriel, minha bebê está indo para Porto Alegre, faça a gentileza de hospedar ela ai na sua casa o tempo que for, minha princesa não tem onde ficar.
— Que? como assim? Nem eu tenho onde ficar direito. — Falei incrédulo.
— Você acha que eu não sei que você deu entrada em um apartamento? Gabriel Gabriel. — Ele falou
— Olha só senhor, eu não posso receber a flavia aqui ta, o senhor vai me desculpar — Falei isso pensando freneticamente em Isis, imagina se ela descobre essa barbaridade? Jamais! Não quero nenhuma mulher aqui que não seja ela.
— Gabriel, você não ta sendo pedido, eu estou mandando. Ela vai ficar ai sim, ou você quer jogar o seu miserável sonho de jogador na lata do lixo?
— Não.
— Foi o que eu pensei.
Lembranças off— E então é isso, ele me ameaçou a vida toda de acabar com o meu futebol, pois assim como ele me colocou ele pode me tirar, ela é terrível, ja tive que faltar muito aos treinos quando jogava no Corinthians por chiliques dela, uma vez ela tentou me esfaquear e na outra furou os canos do gás dizendo que morreríamos juntos. — Contei ao pai de isis. — Mas pra mim o pior disso tudo é saber que ela, a Isis, se sente usada. Tudo bem que eu menti sobre a Flavia, mas eu so queria proteger ela. Olha... Eu gosto muito, muito mesmo da sua filha, e eu realmente não esperava isso em tão pouco tempo, pois parece que nossos laços são extremamente fortes, e ouvi flavia falando sozinha dizendo que se soubesse de mim com alguém seria capaz de matar a pessoa, por isso tentei ao máximo preservar a isis, mas não sabia que ela tinha meu endereço. — Desabafei tudo. Simplesmente saiu.
— Não se preocupa. Primeiro que ninguém vai encostar na Isis, e segundo, ninguém vai acabar com a sua carreira no futebol enquanto eu estiver vivo. — Ele disse. — Aonde estão as coisas da mocreia? —
— Estão no primeiro quarto do corredor. — Falei e ele se levantou em direção. Levou mais ou menos 5 minutos e ele voltou com suas 5 malas. — Chega de viver de ameaças Gabriel, agora você vai ver o que é liberdade. — Abriu a porta e tocou suas malas tudo p fora.Ficamos tomando café, conversando e jogando ate que a campainha toca, demoramos um pouco pra abrir ate ouvir batidas frenéticas na porta.
Abri e era flavia.— O que significa isso? — Ela falou.
— Suas roupas? — Falei.
— O que elas estão fazendo que fora seu imundícia? Você é burro? — falou,. — Quem as trouxe? — Falava bufando.
— Eu. — Dale apareceu. — Fui eu quem colocou elas aqui. E sorte a sua que não joguei pela janela. — Ele falou.
— Não acredito. — Ela falava sapateando.
— Vai. Rala da aqui, vai vai vai. — Ele falava a dando leves empurrões.
— Seu idiota., cretino, você vai pagar, meu pai vai te arruinar!
— Manda falar comigo! Se você souber quem sou! — Dale falou. enteamos pra dentro. — Ja avisa o porteiro. — rimos. — Prometo que vou falar com ela, e vocês vão finalmente ficar juntos.
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Lições de um amor - 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍 𝑮𝒊𝒓𝒐𝒕𝒕𝒐
RomanceApós Gabriel Girotto chegar em Porto Alegre para jogar no clube o qual foi contratado, o mesmo conhece Ísis D'Alessandro. Gabriel acaba por despertar em Isis um sentimento que ela não sentia havia muito tempo, mas será que é amor ou é só porque a su...