Capítulo 14

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Ret💥

O que ela quis dizer com frouxa?

Ela tá me chamando de frouxa? É uma diaba mermo, ela sabe os riscos e ainda continua jogando dessa forma.

Talvez eu seja, mas pelo menos eu tenho consciência ainda. Ela é de menor e querendo ou não, é minha sobrinha.

Mas ao mesmo tempo, isso não muda nada já que ela não é tecnicamente minha sobrinha, ah porra, tou confuso.

Th: Se liga já tá tudo resolvido, vou indo pra casa. - Avisou.

Olhei pra ele que estava adentrando a salinha, Deco estava ao seu lado e parecia entretido no celular.

Ret: Antes de ir avisa pro Juca ir ver o que tá acontecendo na boca de lá debaixo. - Mandei. - Não parece ser algo tão importante, mas quero que alguém vá checar.

Os mano tem medo do Juca, apesar dele ser uma pessoa bastante brincalhona. E como esses são novos na boca de lá debaixo, vai ser mais fácil.

Não quero problema no meu morro não.

Th: Jaé. - Disse e saiu, porta a fora.

Me concentrei no que estava fazendo, e passei uma folha. Ainda bem que as coisas estão melhorando, acho que vou me livrar muito rápido do dono do morro vizinho.

Deco: Fiz aliança com um dos dono do morro ao redor daqui, e pelo que eu vejo, vamos sair ganhando nessa. - Me disse, ele parecia animado.

Sorrir o olhando.

Ret: Melhor ainda. Aquele pau no cu, não vai sair ganhando e se ele acha que me ameaçando ou querendo invadir o meu morro ele ganha algo, que pena que está enganado. - Me espreguicei. - Acho que vou pra casa, tou mó cansado.

Não dormi nada essa noite, a Anna tá me enlouquecendo e a cada momento que eu fecho os olhos só me vem ela na minha mente. E não é pra menos né? Aquela garota é uma diaba.

Deco: Jaé, pode deixar que tomo conta do resto das coisas e qualquer coisa eu te aviso. - Guardou o celular no bolso, e se levantou.

Guardei as coisas que estava vendo na gaveta da mesa e me levantei, não esquecendo de pegar mais alguns saquinhos para me aliviar depois.

Me despedir do Deco e sai da salinha, indo em direção a minha moto. Só quero ficar em paz por algum tempo na laje e espairecer um pouco.

(...)

Arregalei os olhos pela a cena que eu estou vendo na cozinha, mas que porra?

E instantâneamente meu pau ganhou vida, sem ao menos um toque ou uma provocação. Só por uma olhada, uma cena deliciosamente boa de se ver.

Anna: FILIPE?! - Gritou, arregalando os olhos enquanto tentava se esconder.

O que era bem difícil, ela estava quase nua. A única coisa que impedia que eu a veja sem nada, era a camisa que chegava a sua cintura e sua calcinha branca.

Porque branca? Porra!

Anna: SAI! SAI! Deixa de olhar, meu Deus. - Se escondeu atrás do balcão.

Ret: Tá lá no céu. - Respondi, tentando manter a calma.

Porra, porra e porra!

Anna: O que?

Mordi os lábios e cocei a nuca, saindo do transe que eu fiquei. Pude jurar que ela fez isso de propósito, ela não estava vermelha de vergonha ou nada do tipo.

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