Capítulo 4: Jornada Sob Luzes Estelares

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À medida que os dias passavam, a relação entre as duas se aprofundava, não apenas profissionalmente, mas também em um nível pessoal. Descobriram que tinham muito em comum, desde suas paixões até seus medos.

Numa noite fresca, após uma jornada intensa no estúdio, Charlotte fez um convite inesperado para Engfa: um jantar em sua casa.

Engfa estava esgotada, seus músculos estavam tensos e sua mente sobrecarregada pelas longas horas no estúdio. Mas ao ouvir o convite de Charlotte, uma onda de energia a invadiu, acompanhada de uma mistura de ansiedade e excitação.

- Adoraria - respondeu Engfa com um sorriso hesitante, surpresa por Charlotte ter feito um convite tão pessoal.

Charlotte sorriu de volta, seus olhos brilhando de genuína felicidade.

- Vou preparar algo especial - disse ela.

Enquanto caminhavam para o estacionamento, Engfa não pôde deixar de notar o carro estacionado no lugar VIP: um Veyron esportivo de cor prata, brilhante sob as luzes do estacionamento, ostentando um design sofisticado e linhas elegantes.

Enquanto caminhavam para o estacionamento, Engfa não pôde deixar de notar o carro estacionado no lugar VIP: um Veyron esportivo de cor prata, brilhante sob as luzes do estacionamento, ostentando um design sofisticado e linhas elegantes

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- Este é o seu carro? - Engfa perguntou, seu tom revelando uma mistura de surpresa e admiração.

Charlotte riu suavemente, percebendo o espanto de Engfa.

- Sim, é. Você gosta?

Engfa acenou afirmativamente, mas estava um pouco tensa.

- É lindo. Eu... nunca estive em um carro assim.

Abrindo a porta do passageiro para Engfa, Charlotte sorriu com simpatia.

- Não se preocupe. Ele não morde. E você vai adorar como ele desliza na estrada.

Engfa entrou com cuidado, sentindo a textura suave dos assentos de couro sob seus dedos. O interior era espaçoso, com detalhes cromados e um painel de instrumentos iluminado que parecia algo de um filme de ficção científica.

Charlotte ligou o carro e a suave melodia de um piano começou a tocar, preenchendo o ambiente com uma aura calmante.

- Espero que você goste de música clássica. Ajuda-me a relaxar depois de um longo dia.

- É lindo - murmurou Engfa, perdendo-se na melodia enquanto observava a paisagem noturna de Bangkok passar pela janela. As luzes da cidade brilhavam como estrelas distantes, refletindo nos arranha-céus e nas águas do rio Chao Phraya.

Durante a viagem, Charlotte compartilhou histórias de viagens pela Tailândia e de lugares que gostaria de mostrar a Engfa. Ela falou sobre suas aventuras na estrada, as vezes que se perdeu e as descobertas inesperadas que fez ao longo do caminho.

Engfa escutava atentamente, ocasionalmente lançando perguntas ou comentários. Era evidente que, apesar das diferenças em suas origens e experiências, havia uma conexão crescente entre elas.

Quando finalmente chegaram à casa de Charlotte, Engfa estava relaxada e animada pelo resto da noite. A viagem tinha sido uma aventura em si, e ela estava ansiosa para descobrir mais sobre a misteriosa Charlotte Austin.

Engfa hesitou por um momento na entrada da casa de Charlotte, olhando com admiração para a estrutura majestosa diante dela. Era a primeira vez que entrava naquela residência, e cada detalhe lhe transmitia uma sensação de maravilhamento.

A fachada da casa era uma mistura harmoniosa de design moderno e toques tradicionais tailandeses. Grandes painéis de vidro permitiam que a luz dourada do interior irradiasse para fora, criando um contraste aconchegante com a escuridão da noite. Delicados ornamentos em preto adornavam as bordas das janelas e portas, remetendo à rica herança cultural de Charlotte.

Ao adentrar, Engfa notou imediatamente o piso de madeira escura, polido até brilhar. A sala de estar era espaçosa, com móveis contemporâneos que pareciam ter sido cuidadosamente selecionados. No entanto, o que realmente chamou sua atenção foram as peças tradicionais tailandesas dispostas estrategicamente pela sala: delicadas esculturas de Buda, tapeçarias intricadas e almofadas bordadas à mão, tudo parecia contar uma história.

Era evidente que, embora Charlotte tivesse passado grande parte de sua vida nos Estados Unidos, ela valorizava e honrava profundamente suas raízes tailandesas. A cozinha tinha um design aberto, com utensílios modernos, mas Engfa também pôde identificar cerâmicas e pratos tailandeses típicos.

Conforme ela se movia pela casa, sentia uma aura de calma e serenidade. O aroma suave de incenso flutuava pelo ar, mesclando-se ao cheiro do jantar que estava sendo preparado.

O jardim, visível através das portas de vidro deslizantes da sala, era um oásis de tranquilidade. Plantas tropicais e flores vibrantes se entrelaçavam ao redor de uma pequena lagoa com carpas coloridas. O som suave da água e o canto dos grilos complementavam a atmosfera pacífica.

Para Engfa, a casa de Charlotte era mais do que apenas uma morada impressionante; era um reflexo genuíno da personalidade da mulher com quem estava começando a construir um vínculo tão profundo. Era uma representação física de duas culturas convergindo harmoniosamente, assim como as vidas das duas mulheres estavam começando a fazer.

Dinastia Waraha: A Ascensão de EnglotOnde histórias criam vida. Descubra agora