39 | O Amor

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"Jovem demais, tolo demais para perceber

Que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão

Deveria ter lhe dado todas as minhas horas quando eu tive a chance." Bruno Mars – When I Was Your Man

" Bruno Mars – When I Was Your Man

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Capítulo 39

Sem ânimo. Sem coragem. Sem forças.

Não tenho nenhuma dessas coisas nesse momento, nem coragem para ir à escola eu tive. Mandei mensagem pelo computador avisando a Avery que não conseguiria ir para as aulas hoje e ele disse que tudo bem e que depois me passava as aulas. Estou acordado desde às sete da manhã, encarando o meu computador e vendo o nome de Mia na tela.

Estou sem forças para enfrentá-la. O que direi para ela sobre ontem a noite? Que eu fui um babaca, joguei meu celular pela janela e não tive coragem de ir para a escola hoje? E tudo porque meu pai viu o ex-namorado da minha irmã no aeroporto. Ex-namorado e assassino, devo ressaltar.

Outra mensagem dela reluz na tela e sinto o meu peito doer.

Mia: Você vai vir?

Mia: Jonathan, você está bem?

Mia: Oi, bom dia

Mia: Você não vem pra escola?

Mia: Tenho algo para te falar

Mia: Jonathan???

Desligo o computador e volto a me jogar na cama. Meus olhos se concentram no teto branco do quarto e os momentos mais recentes invadem a minha mente. Os beijos com Mia, ela dizendo que queria perder a virgindade comigo, minha mãe me dando a notícia de que o ex-namorado da minha irmã voltou para a cidade, eu tendo um ataque de pânico...

Sinto uma lágrima escapar de um dos meus olhos e a limpo rapidamente, fungando o nariz. Viro-me para o lado e fecho os olhos, tentando descansar a mente, mas tudo o que minha mente faz é voltar no tempo, no momento exato em que a minha irmã morreu...

Ouço os choros de minha mãe vindo da cozinho e desço as escadas correndo, desesperado. Ela está ajoelhada no chão enquanto lágrimas inundam os seus olhos. Meu pai está ao seu lado, igualmente chorando.

— Mamãe? – a chamo. Ela se vira para mim e corre em minha direção, me abraçando firmemente.

— Filho... – sua voz falha por um segundo e sinto que há algo errado por aqui.

— O que aconteceu? – pergunto, receoso.

— Sua irmã sofreu um acidente – meu pai responde. Sinto meu coração bater descompassado dentro do peito e meus olhos ardem.

Sem dizer mais nada, minha mãe puxa a minha mão, me levando para fora de casa juntamente com o meu pai. Nós entramos no carro e, minutos depois, estamos em frente ao hospital da cidade. Meus pais descem correndo e eu os sigo, com medo do que pode estar me esperando lá dentro.

Depois Dela: Livro 2 De 2Onde histórias criam vida. Descubra agora