●FRIENDS TO LOVERS ●FORCED PROXIMITY ●SLOW BURN ●ELA ODEIA ELE
Jonathan Bush é conhecido por pegar diversas garotas e não se apegar. Sua personalidade gentil e o seu sorriso despojado conquistam qualquer garota. Qualquer garota? Ao contrário do que...
Durante todo esse tempo, como pode não saber, amor?
O seu lugar é comigo
O seu lugar é comigo." Taylor Swift – You Belong With Me
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Capítulo 49
Meu corpo estava cansado, meus olhos estavam pesados e quando espreguicei o meu corpo, senti um dor lá embaixo...abro os olhos de imediato, me recordando da noite passada e de como Jonathan foi gentil comigo. Olho para o lado, vendo-o dormir igual um bebê. Involuntariamente, sorrio com a imagem de que podemos passar os restos de nossas vidas acordando juntos.
Balanço a cabeça de um lado para o outro. Credo, Mia. Já está pensando em casamento? Devagar, tento me levantar, mas uma dor aguda atinge o meu ventre e eu faço uma careta de dor. Solto um suspiro e me forço a levantar, mas dói. Aí, droga, como dói. Olho para o outro lado, onde fica a cômoda e vejo uma xícara de chá.
Pego-a e bebo o líquido, mas faço uma careta de nojo. Não gosto muito de chás, prefiro cafeína. Encaro o líquido amarelo e frio, percebendo que deve ser chá de camomila. Coloco a xícara onde ela estava e me forço novamente para levantar, mas desisto quando sinto a pontada de dor no meu ventre novamente.
Bufo em frustração e vejo o lençol com um pouco de sangue e fico envergonhada. Eu sei que não deveria me sentir assim, mas é inevitável. Aí que droga, preciso ir para a casa e conversar com os meus pais, saber o que aconteceu e o que vai acontecer daqui em diante.
— Já quer fugir de mim? – a voz sonolenta de Jonathan me tira dos meus devaneios.
— Mesmo se quisesse, não iria muito longe – brinco e ele levanta a sua cabeça rápido demais, me inspecionando.
— Ainda está com dor? – ele me pergunta e vejo a bolsa de água quente no meio da cama. Deve ter caído enquanto eu dormia.
— Um pouco – digo, mesmo sentindo mais dor do que eu de fato disse.
— Vou fazer um chá novo e uma bolsa de água quente nova – ele diz, já se levantando. Pego no seu braço musculoso, fazendo-o parar no lugar.
— Muito obrigado por tudo o que está fazendo, mas eu preciso ir para a casa e... – minha fala é abruptamente interrompida por vozes vindo do andar debaixo. Jonathan desvia o seu rosto do meu, encarando a porta do seu quarto e eu arqueio uma de minhas sobrancelhas.
O que está acontecendo?
— Onde está a nossa filha? – uma voz que infelizmente reconheço, invade meus ouvidos. Jesus, minha mãe? Jonathan volta a me encarar e se dirige até o quarto, chaveando a porta.
— Droga, o que a minha mãe está fazendo aqui? – bufo.
