Capítulo 4 - Proposta

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— Bom dia senhor Jeon!

— Bom dia Felix! Agenda?

— O senhor Kim Namjoon conseguiu marcar a reunião com os Park's para hoje e eles já se encontram em sua sala.

— Certo. Nos traga café por favor.

— Sim senhor.

Entro na sala e os vejo sentados em frente a minha mesa.

— Bom dia! — Cumprimento e me curvo em respeito.

— Bom dia senhor Jeon! — Respondem e se curvam de volta.

— Não vou me prolongar, sei que os senhores são ocupados — Eles acenam positivamente — Somos parceiros de negócios a anos, sempre os admirei como profissionais e como pessoas, não é atoa que sou sócio do senhor Park em sua empresa e o escritório de advocacia da senhora Park trabalha para a minha empresa nos representando.

— Sim, e agradecemos por isso.

— Então nada melhor que estreitar esses laços ainda mais não acham?

— Como assim senhor? Não estou entendendo. — Sr Park diz franzindo o cenho.

— Casamento! Quero casar com o filho de vocês. — Falo decidido.

Silêncio... Longos dez minutos de puro silêncio. Felix entra, serve o café e sai em seguida.

— Nosso filho? Park Jimin?

— Isso.

— Vocês estão se envolvendo? Ele não comentou nada sobre estar se relacionando com alguém. — Senhora Park questiona.

— Ainda não, veja bem senhora Park...

— Dong-Kyung, pode me chamar de Dong-Kyung.

— Certo. Dong-Kyung, eu já sou um Alfa de trinta anos, preciso me casar e construir uma família, porque não com seu filho Park Jimin? Ele é bonito, inteligente e vem de uma boa família, além de serem próximos da família Kim que são amigos da minha família desde sempre, seria perfeito vocês não concordam?

— Temos alguma escolha? — O Alfa Park pergunta rosnando baixinho.

— Vocês sempre tem. — Sorrio ladino em desafio aumentando a presença do meu lobo mostrando superioridade.

— Nenhuma delas sairemos ilesos certo? — Recua.

— Certo. — Respondo sem muita emoção também recuando quando percebo a ômega Park tossir disfarçadamente.

— Podemos conversar com nosso filhote antes do pedido formal? Preciso prepará-lo. — Pede Park Dong-Kyung tremendo.

Eu compreendo seu desespero mas não posso fazer nada a respeito, não depois de vê-lo pessoalmente. Ele o quer, ele o terá. Mesmo que eu tenha que fingir ser algo superficial e nada além de um acordo onde o importante é crescer o patrimônio de ambos.

— Claro, três dias é o prazo. Minhas ommas chegarão em breve de viagem e precisamos decidir a data do jantar de noivado.

— Ok — Park Bo-Gum fala olhando para sua esposa em cumplicidade, apoio ou lamentação não sei dizer ao certo. Espero não ter problemas futuros com o Alfa.

— Então é isso, foi bom conversar com vocês e inicializar nosso acordo, obrigado por terem se disponibilizado para nossa reunião — Em meus lábios nasce um sorriso cordial.

— É sempre uma honra senhor Jeon — Noto uma pitada de ironia no tom de voz da senhora Park e meu sorriso cresce ainda mais.

Os acompanho até a porta e me curvo me despedindo. Eles devem me odiar nesse momento por estar tomando seu único filho mas não tenho tempo para esse pequeno detalhe.

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