Outra vez VOCÊ

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NÃO SE ESQUEÇAM DA ESTRELINHA ⭐️

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TITO

É eu fui embora. — Seguro seu braço e começo a arrastá-la comigo, sem me importar com aquele babaca.

— Eu não gosto do nome Tito, podemos trocar seu nome? — Sua voz sai embolada.

— Não, esse é o meu nome, e eu gosto dele. Vamos vou te ajudar a chegar em casa, Maria Pia.
 

— Maria Pia. — Fala seu nome com a voz grave e depois ri. — Ninguém me chama assim, só meus pais... e o Nano. É o Nano também me chamava... Maria Pia...

O timbre fica letárgico e noto seus olhos começarem a acumular lágrimas. Quem era Nano?

  — Não me chame de Maria Pia, você não tem intimidade. — Tenta sair dos meus braços.

— Ela tá comigo, cara! — O idiota ainda insistiu me deixando irado ao perceber que ainda estava ali. Me virei na sua direção como um bicho pronto para atacar disparando:

  — Escuta aqui seu filho da puta do caralho, agradeça por eu não chamar a polícia pra você! Ela não está em si e você estava cheio de mãos em cima dela! Estupro de vulnerável é cadeia viu seu merda desgraçado! Some da minha frente antes que eu quebre seus dentes, seu filho da puta!

  Não saberia dizer se ele desistiu por ver que ela estava realmente tão bêbada que pegaria no sono a qualquer momento, se pensou melhor sobre a polícia e o crime que insinuei ou se viu que estava mesmo disposto a arrebentar sua cara.  Resmungou algo que não consegui ouvir e nos deu as costas e sumindo em segundos me deixando sozinho com ela.

A mulher parecia piscar cada vez mais longamente, um sorrisinho brotou no seu rosto antes de mais uma vez um vômito seco vir.

— Eu preciso mesmo vomitar...

— Porra que merda Pia... você aparentemente ficou maluca né caralho?

Segurei seus braços a fim de firmá-la.

  — Quem é você? — Me olhou estranha e depois deu uma piscada no olho vagarosamente demorando para abri-los de novo. — Porra aquele orgasmo bateu de verdade, tô molinha, molinha. — Confessou.

— Orgasmo? — Minha voz saiu chiada. Aquele desgraçado tinha mesmo feito ela gozar?

— É e ainda foram dois! — Ela riu e esfregou a testa. — Puta que pariu preciso sentar espera aí. Nossa a noite não devia terminar assim, gente que merda...

  DOIS? Mas que desgraça! — Pia calma...

  — Não, eu... preciso vomitar...

— Respira ok? — Seguro sua nuca e massageio com os dedos enquanto coloco seu rosto para cima. — Puxa o ar e solta devagar, você não precisa vomitar agora.

Estranhamente ela me obedeceu. De olhos fechados começou a controlar sua respiração enquanto me perdi encarando seu rosto de pertinho. Por ser mais alto minha vista ficou um pouco privilegiada, podia ver não só seu rosto como seu decote...

— Tá bom meu querido, já pode me soltar. — Moveu os braços. — Estou melhor, consigo pedir um carro por aplicativo. — Tirou minhas mãos sobre seus ombros os olhos desconfiados.

  — Pia, você não está mesmo lembrando de mim?

  — Eu deveria me lembrar? — Mirou os olhos escuros nos meus e umedeceu os lábios. Encarei sua boca de lábios grossos bem desenhados o batom vermelho sangue meio borrado enquanto fungou e voltou a dizer: