Estou condenada a viver permanentemente me sentindo desconfortável. Me afastei das meninas, e fui em direção ao quarto onde está Alex. Ele está deitado na cama, brincando com seu ursinho.
— Alex...me perdoei. — falei me sentando na beirada da cama — Me perdoei por não proteger seu pai.
Ele permaneceu quieto.
— Sei que não posso ocupar o lugar dele, e talvez você nunca me perdoei. Mas saiba, que cuidarei de você do mesmo jeito que ele faria. — continuo sem me responder. Suspirei me retirando do quarto. Nesse estante me cruzei com um dos seguranças, o qual particularmente está encarregado pela segurança de Anacleta. Ele está sempre do lado dela, deve ter vindo aqui por causa do banheiro.
Me sentei numa das varandas enquanto esperava o tempo passar. Sabe aquela sensação de ter perdido os freios da sua própria vida. Como se tivesse passado de protagonista para figurante. Bom, é assim como venho me sentindo.
— Pensando na vida? — levantei o olhar para me deparar com Vladimir — Estão servido a janta, não vai entrar?
— Perdi a noção do tempo. — solto no ar.
Ele olhou para mim, de seguida estendeu sua mão. Me ajudando a levantar.
— Parece que está carregando o mundo inteiro nas costas.— comentou.
— É o peso de ser mãe solteira envolvida em muitos problemas.
— A mãe que nunca pariu. Você é nobre. — fez uma pausa — mas devia se aposentar. Ficar em casa, cuidar de seus filhos, do seu marido. Coisas que uma mulher normal deve fazer. — será que ele sabe que assinei o certidão de casamento?— Se não vai criar uma distância entre você e suas crianças. O trabalho afasta a família. Digo por experiência própria.
Olhando para o líder da Bratva agora, ele nem parece aquele dragão insano das quais os relatos contam. Parece apenas um homem comum, com ótimos ensinamentos há dar. Chegados a sala de refeições, cada um de nós se acomodou em seu devido lugar. Me sentei na cadeira vaga, ao lado de Niko, e Valdemir na cadeira do centro, a sua direita sua esposa, a sua esquerda Niko seguido de mim, ao lado de Sam, Lunet, Andrey, minha mãe, depois Anacleta, Katya e por fim as crianças.
O jantar estava sendo calmo, até Niko decidir se pronunciar e anunciar para a família que estávamos casados. Houve uma surpresa por parte dos presentes na mesa, excetuando Andrey que é seu braço direito e está sempre por dentro das suas decisões. Encarei Anacleta, esperando que ela demonstrasse, alguma revolta ou irritação, mas ela apenas sorriu. Se está fingindo, então ela é uma boa atriz.
— A cerimônia? Que tipo de casamento é esse sem cerimônia. Vivi para ver meu filho se casado na igreja, com tudo que há de direito. — Samira diz inconformada — Não para você me dar essa notícia desse jeito, como se fosse o resultado de uma cirurgia.
— Quando as coisas acalmarem, faremos uma cerimônia.
— Acalmar em que sentido? Se está tudo correndo bem?— Lunet
— Ainda não encontramos os que protagonizaram o terror em Barnaul. — Niko. A família concorda, seguindo para uma próximo tópico. Minha mãe me encara, de todos na mesa ela e eu somos as que não esboçamos qualquer emoção.
— O que está acontecendo?— ela me perguntou depois que o jantar terminou. Estávamos na cozinha. — No dia você está tentando fugir e no outro casada. Tinha esperanças de que ela tivesse superado vosso caso.
— Também...mesmo casado ele teve a coragem de me obrigar a assinar a certidão de casamento.
— Casado?— ela me olhou confusa — Com o que ele está te ameaçado? Às crianças?
— Sim. Se não assinasse ia levá-los para a iniciação.
— Aquele puto!— minha mãe bate no balcão delícia suspira — quer pedir ajuda ao seu pai para tirar as crianças? Ele pode negociar com Vladimir, e creio que Vladmir não iria querer conflitos internos por causa do capricho do filho. Quer que fale com eles?— fico em silêncio sem saber o que responder, ela dá um pequeno sorriso — também gosta dele. — afirma.
— Gosto. Mas não gosto de saber que sou a segunda esposa. — fico de costas para o balcão, frustrada. Ela contorna segurando meus ombros.
— Eu não sei do que você está falando. Mas, estou feliz por estar segura e por perto. É triste ser obrigada a casar, por outro lado, para mim como mãe e como avó é bom saber que a minha filha e os meus netos estão comigo e seguros. — dou um pequeno sorriso — se ele passar dos limites me avise, ainda possuo alguma influência na Bratva.
No mesmo estante, Niko apareceu na cozinha, sinalizando para irmos. Abracei minha mãe né dispendido dela, delícia fui me despedir das crianças na sala. Bom, de Mike, Alex tem me evitado.
— Niko disse que em breve viveremos juntos.— Mike dis sorridente — estou ansioso.
— Eu também. Enquanto isso não acontece, virei vis visitar. Cuide de Alex por mim. — dou uma pequena olhada nele antes de voltar para Mike que assente.
Lunet e Katya sumiram logo a seguir ao jantar, não me dei ao trabalho de procurar por Katya para me despedir. Apenas segui Nikolai. O percurso para casa foi silencioso, hoje praticamente nem falamos. Eu apenas segui seus comandos. De líder de um esquadrão, para me tornar a segunda esposa submissa. Eu decai.
Assim que chegamos a casa, subi para o quarto para me lavar e de seguida fechar os olhos. Já que dormir, é um processo que envolve perturbações psicológicas. No meio aos meus devaneios a cama afundou do meu lado, de seguida senti o ar quente saindo dos pulmões dele que queimam meu rosto. Ainda de olhos fechados, senti suas mãos enroscando meu corpo, para logo de seguida, as mesmas se aventurarem por baixo da minha camisa, puxando meus seios para fora e me fazendo abrir os olhos. Nossos olhares se cruzaram. Estou magoada, de dentro para fora, e não sinto nenhuma vontade de trazer. Ele abaixa seu rosto até meus seios, ignorando meus sentimentos. Então ele começa a chupa-los. Mordo os lábios para não gemer, aí ele leva seu dedo até minha intimidade onde se encontra seca.
Ele vai passando o dedo de forma suave pelos clitóris, faz pequenos círculos no canal vaginal. Depois volta para o clitóris aumentando a velocidade e achando meu ponto G, me fazendo gemer e me contorcer. O líquido escorre por minhas pernas, ele mordisca minha pele, em todos os cantos possíveis.
Ele agarra meu pescoço, me puxando para um beijo ardente enquanto arranca as peças de roupa sobre meu corpo. Se colocando por cima de mim. Antes dele me penetrar, ele me encarou.— Tão linda.— sussurrou, e só de pensar que ele diz isso para Anacleta fico com raiva, viro o rosto. Ele segura meu queixo me obrigando a lhe encarar.— Porquê está brava.— passou o dedo pelos meus lábios e mordi.
— Eu te odeio. — cuspo. No mesmo estante ele me penetra, fazendo minhas coxas baterem contra seu quadril.
— Me odeia ou está se sentindo usada, uma boneca, por saber que durmo com outra mulher?— tentei me afastar dele, mas ele continuo estocando com força.
— Para. Para. NIKOLAI PARA.— gritei furiosa.
— Mas você estava gostando!— continuo forçando sua entrada, puxou meus cabelos me fazendo sentar em seu colo sem parar de se movimentar.— Eu sei o que está sentindo, são ciúmes. Estão matando você por dentro não é. — arranhei sua costas tentando o tirar de mim, mas a única coisa que ganhei foi um puxão de cabelos e suas provocações — é insano imaginar, a pessoa que você ama, transando com outra. Dizendo que a ama, chorando, sonhando com ela. Não acha Lyu?— lágrimas vertem dos meus olhos, não porque estou sentindo dor física, mas por causa do impacto das suas palavras. — Veja, essa é a primeira vez que você chora por mim. E olha, isso é lindo.
— Por...quê está faze...ndo isso com...igo?— perguntei soluçando — faço tudo que você quer e ainda assim você não está satisfeito. Você joga essas palavras duras na minha cara. Se ama tanto Anacleta, porque não fica com ela e me deixa em paz?
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Promíscua- Máfia
RandomSua mãe é uma prostituta e seu pai é um criminoso. Lyuba cresceu mais com sua mãe de que recebeu muito amor e carinho em consideração ao seu pai que é um criminoso com várias esposas. E apesar de ter crescido numa família peculiar, Lyuba se sobressa...