Capítulo 6.

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Me certifiquei de que a porta está fechada, e procurei câmeras pelo escritório. E PUTA MERDA. Tem duas, mirando diretamente para mim. Eu te odeio Péres. Sorri para mim. Olhei para o relógio, e marca cinco da manhã. Tenho que sair daqui antes das sete. Se não fodeu.

Seu escritório é simples, não tem nenhuma prateleira com livros, apenas alguns comodo e sua escrivaninha, por cima seu laptop e um celular. Preciso do meu celular, mas não posso sair daqui.  Que caralhos!

Sorrateiramente sai do quarto, e não avistei nenhum segurança, meu quarto fica logo ao lago, entrei peguei meu celular e voltei a expiar antes de sair e voltar para o quarto de Péres, usando a passagem secreta entrei em seu escritório, contei meu celular com o seu laptop, hackei a senha e procurei rapidamente o aplicativo que ela ligado às câmeras. Antes de mais nada desliguei as câmeras, depois apaguei gravações minhas aqui dentro, de seguida comecei a assistir algumas gravações dele aqui, numa das gravações dele falando ao celular, com alguns traficantes. Passei toda a informação relevante para o meu celular. Irei assistir com mais calma. Encontrei a galinha dos ovos de ouro.

Depois que bisbilhotei seu laptop fui para o seu celular, que tem palavra passe em tudo, fui a caixa de mensagens, números não gravados mais ela dimensão das mensagens dá para perceber que não está falando com sua avó ou namorada. Eu nunca deixo mensagens em meu celular, por mais simples que seja, se algo acontecer comigo, a pessoa pegar meu celular, pode usar isso contra mim. Fui para o WhatsApp onde tem imagens, dele comparando a mercadoria uma outra facção.

Fiquei em torno de uma hora e meia. Depois disso coloquei tudo como estava e programei as câmeras para ligarem cinco minutos depois da minha saída.

Voltei para continuar o meu banho, me troquei e por volta das oito eu estava voltando para o meu quarto. Não fiquei muito tempo para não levantar suspeitas, fui tomar o café da manhã depois voltei para o meu quarto. Com auriculares escutei melhor cada gravação, por volta das doze antes que eu terminar o que eu estava fazendo, um dos seguranças bateu a porta.

— O Chefe está te esperando na sala, disse que irão sair.

— Okay. — apenas coloquei uma roupa mais elegante, e depois desci, lhe encontrando despojado na sala.— Olá.

— Dormiu bem?— deu me um beijo no rosto.

— Muito bem.

— Ótimo, você vai precisar dessa disposição hoje mais tarde.

E com hoje mais tarde ele deve estar se referindo, ao convívio familiar que acontecerá.

Ele me levou para fazer compras, ele escolheu pessoalmente o que queria que eu vestisse, porque me quer, perfeita.

{•••}

Nikolai Prokhorov.

Não consigo tirar aquela mulher da minha cabeça, ou melhor do meu pau. Queria ter a fodido mais. O desgraçado do Péres vai ter a sorte de se deitar com ela, e isso me deixa com uma pontada de ciúmes, pois eu ainda quero mais dela.

Deixando de lado assuntos sexuais. Fomos atrás dos culpados pela fuga dos prisioneiros, e como tenho algumas ligações, com alguns homens influentes da Ucrânia, eles foram atrás da informação por mim.

— A missão era secreta, não dá para saber quem estava dirigindo essa operação, ou os seus integrantes. Mas descobri algo interessante, tem um recruta, que foi chamado pelo General, um dia antes do que aconteceu. Ele ficou afastado do quartel, pelo mesmo período dos incidentes e quando retornou, os prisioneiros também. O recruta é o mais ativo no quartel, foi fácil notar sua ausência. O nome dele é Richard Will, tem 24 anos.

Ele me passou a ficha com as informações do recruta. Então ele coçou a cabeça.

— É inútil eu te pedir que não o mate?

Arquei os olhos. Afinal, em todos os anos que trabalhamos juntos ele nunca demostrou interesse.

— É, mais pode tentar.

— Não o mate. Essa é a primeira operação militar dele, ele é novo e gente fina.— o encarei, esperando que ele revelasse o verdadeiro motivo pelo qual não quer que eu o mate. Ele colocou uma das mãos sobre os lábios e olhou para os lados. — Ele é meu bichinho de estimação preferido.

Numa outra ocasião eu estaria rindo disso. Esse homem não muda, nem parece que ele é mais velho que eu. Ele tem quarenta e dois anos, é solteiro e gosta de homens mais novo. Ele é apenas cinco anos mais velho que eu.

— Voltará danificada.

Ele sorri.

— Posso sempre concertar. — ele se levantou como já encerramos nosso assunto — E outra, um conselho de amigo. Nikolai, alguém daqui é que está ajudando a Ucrânia. Alguém que está debaixo de seu teto. Os prisioneiros não conseguiriam voltar se alguém próximo a ti não revelasse as informações. Até mais.

Isso me deixou pensativo. Orlav é ucraniano está pouco se lixando para o patriotismo. Ele vai apenas onde há dinheiro e proteção. É bem provável que depois que eu consiga as informações com Richard ele pegue o garoto e suma com ele por algum tempo.

— Venha para o meu escritório.— informo pelo celular ao meu irmão.

Ao mesmo tempo Andrey entra no meu escritório.

— Conseguiu alguns coisa?— não o repondo — Porquê está me olhando assim?

— Qual é a probabilidade de tu seres um traidor.

— Tsc.— ele bufa se sentada a minha frente.— Vai se foder Niko. — revirou os olhos irritado — Você sabe como estragar o dia de alguém. — fez uma pausa — Foi isso que Orlav te disse? Que eu sou o traidor?

— Não. Mas ele insinuou que a um traidor entre nós. E eu também já venho pensando nisso.

— É lógico.— ele confessa — Lyuba já mandou alguma informação?

— Sim. Ontem a noite.— mudo de assunto, porque não consigo ver Andrey como um traidor — Eslováquia também está envolvida.

— A sérvia também está envolvida?— Andrey perguntou com os olhos arregalados.

Às máfias sérvia, grega, eslovaca e georgiana são ou eram os nossos principais aliados. Mas pelo visto, eslovaca e georgiana estavam tentando nos passar a perna.

— Não. Ela me disse também que eles estão formando uma aliança com a Tríade. A Tríade esteve no convívio que o clã Zakone faz duas vezes por ano. Aquela na qual a mandei buscar informações.

— Caralhos! — esbravejou.— Retaliação?

—  Lyuba volta em alguns dias. Assim que ela colocar os pés aqui, não teremos piedade. Ela me disse também que essa aliança visa ao tráfico de petróleo e gás.

— Ela fez uma boa varredura. Ela é tão boa quanto a mãe. — noto o duplo sentido em suas palavras que não me agrada em nada.

— Fique longe dela.

— Porquê?— debochou.

— Depois que eu terminar de a usar você pode ficar com ela. Que tal assim?

— Me fazendo comer sobra. Você é cruel.

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