Capítulo Um

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O dia tinha começado com um treinamento bastante pesado para todo mundo no cortejo. Correr pela a floresta, disparando flechas com ponta afiada como navalha contra os vários alvos espalhados assim representando inimigos num campo de batalha real. Clarrisa está determinada em tentar tirar minha posição de favorita da deusa qualquer jeito, embora que sejamos boas amigas. Melhores amigas, na verdade. Mas nós somos competitivas até demais. Um tipo de frenemy, talvez.

As novatas estão com serias dificuldades ao manusear o arco com maestria, e se argumentando como disparar uma flecha em movimento numa corrida. Mas elas aprendem fazer isso com ao passar de tempo. É preciso ter foco e confiança na ação. O treino é para fazer isso. Afeiçoar e desenvolver suas habilidades.

Corro através das árvores antigas do bosque sagrado, seus troncos eram revestidos de cascas ásperas e me lancei pelo o ar ao revistar uma pequena abertura no chão florestal. Ao atingir no solo, rolei pela a terra fofa e uma flecha passou zumbindo em meu ouvido, e sua ponta penetrou em um círculo vermelho dentro do alvo em uma árvore em meu lado em uma pontaria tão boa tanto a da deusa.

Dou um sorriso ao ver a pontaria da pessoa que tinha disparado a flecha.

— Meus parabéns. —resmungou Clarissa, se aproximando de mim, com seu arco em punho, com a flecha. Saiu do meio das árvores. —Como sempre, você vive superando, Alyssa. —a voz dela estava simpática, mas havia um certo tom de inveja.

Fiquei em pé imediatamente, minhas roupas de Caçadora estão sujas de poeira e de terra, com algumas folhas de carvalho grudadas em meus cabelos ruivos como o fogo e com um joelho ralado. Mordo meus lábios e reviro meus olhos cinzentos.

— Eu sempre consigo fazer tudo o que quero, Clarissa. —havia tom de provocação em minha voz. —Eu sou uma das melhores Caçadoras que a deusa da caça, Ártemis, já tivera em seu grupo de jovens companheiras ao longo dos séculos.

Clarissa já estava acostumada em lidar com meu orgulho, e deu os ombros.

— Cuidado em não exagerar com seu orgulho, Alyssa. —ela sempre me advertia dos perigos da grande soberba que poderia trazer ao um ser humano ao tentar se comparar deuses olímpicos. —A própria Ártemis pode ter afirmado que tu és a sua favorita entre suas donzelas companheiras de caça. O húbris pode ser perigoso, você sabe.

Fico com as bochechas vermelhas, em expectativa, em ter conseguido esse feito.

"Você é uma das melhores Caçadoras que já tive, Alyssa." A voz da deusa ecoou.

— Eu sei bem disso, amiga. Mas você também é uma guerreira nata. —elogiei o desempenho da Clarissa ao longo de meses. —Embora que tu não sejas tão boa como eu.

Clarissa parecia estar se controlando em não cair numa luta corporal comigo ao me escutar que eu era melhor de que ela. Mas enfim, ela balançou a cabeça, brincalhona.

Ande, Clarissa. Nós precisamos voltar para nosso treino!

— Basta de bate-furado aí, Alyssa. Precisamos retomar ao treino. —Clarissa estava fazendo de tudo a evitar um possível confronto corporal entre nós duas ao julgar do tom incerto da sua voz. —Temos de focar em nossas futuras batalhas e perigosas caçadas a monstros poderosos.

Dou meus ombros.

— Tifão é meu! —exclamei.

Ah, Céus... Você não tem amor próprio mesmo...

— Admita... Você já quis ter um casaco de pele a partir de Leão de Nemeia.

Clarissa engoliu em seco. Apunhalando-a no ponto fraco... Um pouco de moda.

A Caçadora Donzela {1} ~ Os Cervos da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora