Capítulo 7

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Holly

Muito perto.

Não podia ignorar para sempre o facto de ele ser atraente, sem contar que agora, tão perto...olhando ele de tão perto assim, nossa, era outra coisa mais perfeita.

E como era cheiroso.

É óbvio que ele já não está se importando com o fato de ele ser meu chefe, talvez a obsessão que ele tem pela Holly Queen esteja afetando ele de tal forma, que até as obrigações dele parecem ínfimas quanto a isso.

Eu estava tentando manter a tal postura profissional, afinal ele é meu chefe e eu sua secretária, por outra, se a empresa descobre que eu tenho um caso com o Ceo poderoso, as pessoas não diriam muito boas coisas a meu respeito e também tem o Matthew que vocês provavelmente devem estar se perguntando quem diabos ele é.

— Eu acho...que é melhor eu me afa...

— Não, você não vai. - Ele me prendeu apertando a minha cintura e eu não conseguia sair do aperto dele.

Deus...ele não estava notando quanto eu estava me controlando?

— Senhor eu...

— Eu sei que você sabe...- Falou me fazendo engolir em seco. — Quem você é...

Droga...droga...droga...

— Eu...- Tentei me afastar mas ele apertou as suas mãos e eu não contive o suspiro.

Uma coisa que as pessoas muitas vezes fazem confusão, é pensar que Stripper é o mesmo que prostituta. E não é a mesma coisa, a diferença está claramente no que a gente faz, nós stripper simplesmente dançamos de modos a sensualizar, já as prostitutas não, ela usam o seu corpo como objeto de comércio, elas comercializam os seus próprios corpos.

Eu estou me dando ao trabalho de frisar essa grande separação de coisas porque é necessário, bem como eu precisava dizer que faz um bom tempo que eu não me envolvo com um homem.

Tudo bem que não é tanto tempo assim, apenas alguns poucos meses, ou serão semanas? Mas não importa, o ponto é, eu não acho que vou conseguir resistir por tanto tempo assim.

— Você estar fugindo desse jeito só mostra que eu não estou errado, certo?

— Eu não sei do que o senhor está falando. - Falei e ele tirou uma das suas mãos da minha cintura e a levou para o meu queixo, me fazendo olhar para ele sem desviar.

— Ah não? - Perguntou com uma sobrancelha erguida e uma expressão fodida pra porra.

— Não. - Falei sem desviar o olhar.

— Então, talvez eu deva fazer você lembrar. - Ele falou sem me dar tempo de pensar em uma resposta que ele já selou os nossos lábios e Deus...aí eu não podia fingir, ele já havia me beijado antes, digo, eu já o havia beijado, então ele claramente saberia.

Se eu estava mesmo na chuva, porque diabos eu não ia me molhar?

Era um beijo de necessidade, não sabia que queria muito voltar a beijá-lo até o estar beijando. Os lábios dele eram leves e os seus movimentos eram soltos, a mão esquerda dele ainda estava na minha cintura, enquanto que a direita pressionava o meu rosto no seu., para que eu não desviasse, como se aquela pudesse ser a minha intenção.

Acreditava que ele já tinha perdido a razão então só faltava eu me entregar naquilo também.

Sem realmente muita vontade de continuar evitando aquele fogo dentro de mim, eu pousei as minhas mãos no seu rosto e o puxei para mim, pedi passagem com a língua e ele a deu, mordisquei o seu lábio inferior e ele gemeu em contrapartida. As mãos dele, agora juntas, foram para a minha bunda e a apertou me fazendo suspirar.

Mais Uma DançaOnde histórias criam vida. Descubra agora