q u i n z e

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- Michael Gordon Clifford você está... doente? - Karen encarou o filho encolhido de frio em sua porta. - Meu Deus Michael, você quer morrer congelado? - a mulher puxou Michael pra dentro da casa e encarou a rua vendo a chuva fina que caia - você parece uma criança Michael, vá já tomar um banho quente, vou pedir pro Luke fazer alguma coisa quente pra você beber.

Michael não protestou, estava congelado demais pra isso. Karen foi até o quarto de Luke, a porta estava aberta, o loiro estava deitado encarando seu teto como se ele fosse interessante, ou extremamente importante e curioso.

- Luke querido pode fazer algo quente pro Michael beber? Ele chegou praticamente congelado e você sabe que é melhor na cozinha do que eu. - Luke riu e levantou acompanhando Karen até a cozinha.

Luke preparou chocolate quente e quando estava servindo uma caneca grande, Michael entrou na cozinha, mas Karen o parou antes que ele sentasse.

- Vai por um sapato. - Karen ordenou e Michael encarou seus pés descalços.

- Mãe eu não sou mais criança. - reclamou.

- Agora! - Michael bufou, mas fez o que sua mãe mandou, enquanto Luke ria da cena. - Enquanto você estiver morando aqui eu mando em você. - Karen disse beijando a bochecha do filho assim que ele voltou, agora usando sapatos.

Luke lhe entregou a caneca e Michael agradeceu em um murmúrio.

- Posso saber onde o senhor estava? - Karen cruzou os braços sobre o peito e perguntou de forma autoritária encarando Michael.

- Eu estava com fome, fui procurar Luke e ele estava cochilando, eu não quis acordar ele e não sei cozinhar nada, ai eu sai pra comer alguma coisa, mas não esperava que ia esfriar tão rápido. - Michael choramingou e Luke revirou os olhos.

- Podia ter me acordado. - o mais velho lançou um olhar sugestivo ao loiro e o mesmo se encolheu preferindo se manter calado.

- Se é assim, seja mais cuidadoso da próxima vez Mike. Leve um casaco, você sabe que as noites aqui são frias. Eu vou descansar garotos, você senhor Clifford, juízo. - Karen deixou um beijo na bochecha de cada um e negou quando Luke se ofereceu para fazer um lanche para ela.

- Precisa de mais alguma coisa? - Michael apenas negou com a cabeça. - Certo, qualquer coisa é só me chamar.

- Obrigado. - Michael disse baixo. Luke assentiu e caminhou lentamente de volta para seu quarto.

...

Mesmo sentindo seu corpo dolorido e uma provável gripe se aproximando, Michael levantou de sua cama ao escutar os choramingos de Luke e forçou seu corpo a caminhar preguiçosamente até seu quarto.

Michael sentou na beira da cama e deslizou os dedos pelos fios loiros de Luke, o vendo se acalmar aos poucos.

- Luke, acorda. - o mais velho o chamou, balançando seu braço de leve. Luke abriu os olhos devagar e o encarou.

O quarto estava iluminado apenas pela luz de um pequeno abajur, mas ainda assim Luke podia ver as bochechas rosadas de Michael, talvez ele estivesse com um pouco de febre.

- Você devia ter me chamado, agora você está doente. - Luke tocou a bochecha de Michael com a ponta dos dedos e sentiu sua pele quente.

- Tudo bem, eu sempre fico doente. - Michael deu de ombros. - pra mim é normal pegar uma gripe ou resfriado.

- Você estava dormindo? - Michael negou com a cabeça.

- Posso ficar aqui? - Luke se afastou em sua cama e Michael deitou ao seu lado. O loiro se aproximou e pode sentir o corpo de Michael quente, mais quente do que o normal.

- Quer que eu vá pegar um remédio pra você? - Luke ofereceu e Michael negou com a cabeça mais uma vez, o puxando pra mais perto, começando a mexer em seu cabelo.

- Não, só volta a dormir ok? Amanhã eu vou acordar melhor. - Luke assentiu e se aconchegou ainda mais.

- Boa noite.

- Boa noite Luke.

Luke adormeceu, sentindo os dedos de Michael deslizarem por seu cabelo e seu corpo quente, Michael demorou poucos minutos para dormir também, com o braço do loiro em volta de sua cintura e seu corpo próximo, o mantendo aquecido.




Aaaaaa mas é puro amor.
Nesse exato momento eu devia estar estudando pra ser uma motorista responsável no transito, mas minha autoescola é uma bosta então eu to aqui sofrend por muke.

Nightmares ** MUKE Onde histórias criam vida. Descubra agora