Diego Vulpes
A ceia de Natal na casa dos Rosiers foi incrível. Comeremos a noite inteira, conversaremos e ouviremos as histórias dos tempos de Hogwarts da mãe e dos tios de Brenda. Moody chegou a noite, e Brenda dera atenção exclusiva, estava mais do que satisfeita em ter os amigos, família e o namorado na ceia de Natal. Troquei cartas com o Evan durante todo o dia, Amora deve ter ficado enraivecida com o tanto que voou, pois me bicou todas as vezes que entregava a carta a mim ou eu a entregava. Ganhei dois agasalhos da família de Brenda, um relógio com pulseiras de couro muito bonito, com ponteiros que diziam "fome, banheiro, sono e estresse" nos quatro cantos do mostrador, de Evan, além de um abafador de ouvido de Bia e sapatos de dança dos meus pais, sapatos estes que dançavam sozinhos quando as calças. "Para o próximo baile" era o bilhete deles. Tomei a liberdade e comprar uma caixa de bombons de caramelo para o Elfo que a família Rosier havia encomendas para o Natal, bia quase chorou ao perceber que o havia esquecido.
Após alguns dias fomos para minha casa, onde ficamos combinados de treinamento para a batalha provável no acampamento. Todos iriam para lá, e como o tio de Brenda, Bebica Rosier, dirigia o Noitibus, ele fez questão de nos deixarmos na porta de casa. Quando demos por conta, dias feitos se passaram e minha casa estava cheia com 12 convidados.
Ana Beatriz CROWW
O canto da boca de Sirius Black sujo de geleia de amora era o charme que enfeitava meu domingo. Ele se deliciava em um simples sanduíche de geleia e creme de amendoim que eu fiz pra gente. Ele já estava no segundo, indo para o terceiro. Eu não aguentei mais de um, nunca fui de comer muito. Hoje os pais de Diego saíram e nos deixaram sozinhos em casa, pelo que entenderam foram comprar mais ingredientes no beco diagonal para novos perfumes. O produto havia sido um sucesso, fora vendido os 5 mil frascos e já feito mais 5 mil encomendas. Eles estavam com um sorriso de ponta a ponta, e Diego e Alessandra ganharam novas vassouras assim que os pais chegaram ao Congresso. E além do mais eles trouxeram um Elfo doméstico comprado na viagem de volta para casa, pelo que foi obtido por uma família decadente no país de Gales. O elfo se chama Tole, e apesar da minha opinião sobre a situação dos elfos na sociedade mágica, eu gosto dos bolos gauleses que ele apronta pra gente hoje tarde. Vendo como a família Vulpes esta agora, acho que aprendi ao vivo o que significa o termo "novos ricos" no mundo mágico. Bem, seriam novos ricos se continuassem vendendo os perfumes nessa proporção.
O dinheiro ainda não era tanto para reformar a casa, não que precisasse muito. Eu sempre gostei da Casa da família Vulpes. Era herdada dos avós de Diego e Alessandra. Era grande e marcante. Muito colorido, com muitos tapetes e cortinas em Laranja, a cor da sua família. Quase todas as paredes eram feitas de madeira maciça. Ela em si era maior do que a casa de Brenda, e tinha grandes jardins. Não era uma casa faraônica, como a dos Lestrange, ou a dos Malfoy, mas era muito aconchegante. Sempre gostei de passar parte das férias aqui. Venho desde as férias de julho, no primeiro ano. Ano esse em que Joyce corta a perna andando de vassoura, e desde então evita voar sempre que pode. Foi nesse ano também que Rafael me disse que perdeu Diego bonito, e daí foi o estopim para uma história comprida e arrastada. Bem, águas passadas não movem moinhos. Hoje eles já estão com novos pares. É incrível como muitas das vezes pensamos que nunca iremos tirar aquela pessoa da cabeça, e quando se vê "puff" a vida toma seu rumo. Espero que Sirius não me dê esse trabalho, porque vai ser difícil qualquer "puff" com ele. Ele parecia estar concentrado no sanduíche até o momento em que terminou seu quarto.
- Ahhhh... Estou satisfeito! - exclamou ele com um sorriso melado de canto.
- Bem, um homem precisa vir. - respondi. Qualquer outro que venha mais de dois sanduíches eu julgaria, mas isso não se aplica ao Sirius. À Diego com certeza, iria zoá-lo pelo resto do dia, mas não farei isso com meu Black.
- Bem, preciso estar forte para aprender o patrono, não é verdade? - ele diz ao pentear seus cabelos para cima com os dedos. - essa frase me tirou dos devaneios sobre ele, me deixou ansioso sobre o que aprender o patrono projetado, para quê eu o usaria.
- Não quero pensar no patrono até a hora da prática, estamos nisso há dias e eu estou começando a achar que não vai pra frente. - minha voz saiu aguda, ela ainda costumava sair do tom normal quando estava com ele, mesmo sentados juntos, mesmo que não oficialmente, há mais de dois meses.
- Bem, é um feitiço difícil. Quero dizer, de todos os nossos pais, apenas a mãe de Diego sabe conjurá-lo. Acho que talvez o pai do Lestrange também, mas ele não nos ensinaria, é muito fechado, pelo que falaram até mesmo com o filho. - baixo disse a última parte, para não ser surpreendido pelo Sonserino chegando de repente. Ainda estavam se reconciliando. Mas as coisas estavam indo bem entre Sirius e todos, tanto que ele entrou para a tropa, ao contrário dos outros marotos. Queria muito que Lilian, Thiago e Lupin entrassem também, mas isso implica em falar com eles sobre, o que poderia vazar a informação, e por algum motivo Diego e Brenda não definem no Pettigrew. Pra mim ele não fede, nem cheira, mas confesso que o jeito dele não me é atraente.
Bem, agora não há mais jeito, quem entrou na tropa, entrou, e quem não, não há como entrar mais. Todos assinamos o termo de registro e sigilo enfeitiçado, eu mesmo ajudarei a elaborá-lo, gastei dias nisso, e mais do que ninguém sei que ele funciona muito bem. Não falo sobre a tropa em nenhum lugar fora da casa dos Vulpes ou na Sala Precisa, tenho amor aos meus cabelos.
Continuamos a conversa sobre o patrono, o relógio batia 14:02 quando começamos e quando nos demos conta já eram 15:15, quando Brenda entra pela porta da cozinha, acompanhada por seu namorado: Henry Moody, que agora todos sabemos que é irmão do irmão irmão irmão irmão famoso auror Alastor Moody. Espero que tenha metade do talento do irmão mais velho, assim me sentirei mais tranquilo daqui a seis meses, no acampamento bruxo.
- Nossa, quantos sanduíches, foi o Tole que fez? - Brenda indaga ao sentar-se na mesa ao lado de Moody, ela parecia estranhamente simpática, com o tom de voz leve, bem diferente do Cotidiano, que sempre era quase sempre mais alto e alarmante.
- Não. - respondi rindo, imaginando para mim a mesma razão dessa felicidade toda. - Foi uma encomenda, presente da minha mãe. Ela disse umas 20 vezes em como seria projetos recebendo uns 10 adolescentes em casa.
- Ah, mas agora eles têm um elfo doméstico. A família de Diego nunca esteve tão bem. Isso me deixa tranquilo, ou estaria morrendo de vergonha com esse monte de gente aqui. Mas ao menos eles parecem gostar, a avó de Diego até mesmo vai chegar hoje a noite, pelo que soube. A família Vulpes parece até uma pensão, sempre foi assim, amamos gente. - falou Brenda cheia de razão ao tirar um sanduíche da cesta do centro da mesa, mas logo fez uma careta estranha
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Drama, vinho e Hogwarts
Novela JuvenilEntre os anos de 1971 e 9178, um bruxo mestiço de nome Diego Vulpes estudara na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, pouco antes da primeira ascensão de lorde Voldemort. Nessa época pré-guerra a tensão, o romance e euforia se misturavam e tornara...