- COMO ASSIM VOCÊ GOSTA DE HOMENS JISUNG? - minha mãe começou cada vez mais aumentar o tom de voz.
- desculpa mãe, mas eu não consigo controlar, é algo natural, um sentimento que eu não posso mudar... - eu retruquei mas ela parecia cada vez mais decepcionada e brava comigo.
- EU NAO ACREDITO QUE EU CRIEI UM VIADO DENTRO DA MINHA PRÓPRIA CASA - ela falou gritando comigo.
Quando ela terminou aquela frase eu fiquei possesso de raiva, como minha própria mãe pode falar algo assim pra mim.
- DESCULPA SE ISSO TE AFETOU TANTO, MAS É ALGO INCONTROLÁVEL. - eu falei segurando o choro e guardando essa raiva que eu sentia dentro de mim.
- COM UMAS PAULADAS ISSO VAI SER CONTROLÁVEL, QUER APOSTAR QUANTO? - ela falou já não acreditando que isso estava acontecendo.
Quando ela falou isso eu não aguentei.
- COMO VOCÊ ACHA QUE ME BATER VAI ADIANTAR MAMÃE? ISSO VAI ME FAZER CRIAR MAIS TRAUMAS E, NAO ME AJUDAR. - me segurei para não descontar nela, mas eu não aguentei.
- ISSO NAO PODE ESTAR ACONTECENDO COMIGO, O QUE EU FIZ PARA MERECER ISSO, EU SÓ POSSO ESTAR PAGANDO POR UM PECADO QUE EU NUNCA COMETI, NÃO É POSSÍVEL.- disse ela escorrendo lágrimas de seu rosto.
- DESCULPA SE EU SOU UM FARDO PARA VOCÊ MAMÃE, MAS A SENHORA NÃO VÊ QUE ISSO ESTA ME MACHUCANDO MAIS E MAIS, ISSO NÃO VAI ME AJUDAR EM NADA, VOCE JÁ SABE O QUANTO EU JÁ SOFRI POR CONTA DISSO? VOCÊ SABE QUE EU TENHO ANSIEDADE E VOCÊ NUNCA ESTEVE NEM PARA ISSO, COMO SE ISSO NAO PASSASSE DE UMA RESMUNGA SAINDO DE MINHA BOCA.- falei sentido um dor inexplicável em meu peito.
comecei a sentir falta de ar, não estava conseguindo respirar direito, eu comecei a girar cada vez mais, mas eu tive que aguentar sozinho, de novo, porque minha mãe acha que isso tudo é frescura.
- VAI COMEÇAR COM ISSO DE NOVO, PARA DE BRINCAR COM COISA SERIA MULEQUE, VOCÊ SÓ SABE RECLAMAR, EU ME MATEI DE TRABALHAR PARA CONSEGUIR TUDO PARA VOCÊ, E VOCÊ ESTA ME RETRIBUINDO VIRANDO UM GAY?? COMO VOCÊ VAI VIRAR UM FILHO EXEMPLAR, DE FAMÍLIA, SENDO UM VIADO DESSE JEITO EM, ME FALA? - ela falou gritando mais alto que o normal.
- EU NUNCA DISSE QUE QUERIA SER UM FILHO EXEMPLAR, ISSO TUDO É COISA DA SUA CABEÇA, E OUTRA, EU NÃO CONSIGO CONTROLAR MEUS SENTIMENTOS, A CULPA NAO É MINHA QUE EU NASCI, EU NASCI PORQUE VOCÊ QUIS.
- MAS EU TE DEI A VIDA PARA VOCÊ SE CASAR COM UMA LINDA MOÇA, NAO PARA VIRAR UM VIADINHO! - ainda com um tom alto, começou a andar de um lado para o outro pela cozinha com as mãos na cabeça, parou no mesmo lugar e continuo a falar.
-SE FOSSO PARA MIM DAR A VIDA EM UM VIADO QUE NEM VOCÊ, EU ABORTARIA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE QUE TIVESSE.Quando ela disse isso, eu congelei, não estava acreditando que ela havia falado aquilo para mim, era inacreditável uma coisa dessa estar acontecendo.
As lágrimas que eu estava torcendo para não caírem em meu rosto, infelizmente caíram, eu desabei no exato momento que ela disse aquilo.
Eu não tive nem forças para continuar aquela discussão, então fui direto para meu quarto e me tranquei lá dentro, me isolando daquela casa.
Liguei para Felix:
"Oi jijico, o que foi?" - ele perguntou pelo outro lado da tela.
"Felix" - o chamei soluçando de tanto chorar. - "Eu falei a minha mãe que eu gostava de homens, que eu era gay, e ela falou que se fosse para ela parir um gay, ela teria me abortado na primeira oportunidade" - eu disse contendo minhas lágrimas para ele poder entender o que eu estava a falar.
"Calma jijico, quer vir a minha casa? Você pode ficar aqui por uns dias." - foi a única coisa que ele conseguiu falar por não saber o que dizer em uma situação como essa.
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Meu Malvado Favorito •| Minsung |•
FanfictionHan Jisung, um garoto que acaba de completar 18 anos entra no 3°ano do ensino médio, cheio de traumas de seu ex namorado, prometeu para si mesmo que nunca mais iria se apaixonar de novo, mas com a chegada de um novo garoto que por sinal era amigo do...