010. acting like children

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Sabina Hidalgo
SÃO PAULO, BRASIL.

Eu sou a maior louca do mundo por você.

Sussurrei em meio a um abraço esmagador, e ouvi ela rir. O sorriso no meu rosto era enorme, minha bochechas não cansavam de se esticar enquanto, eu ainda tinha ela grudada em mim. Ela estava feliz, e isso era tudo que eu precisava para estar também.

—Any: Eu te amo, te amo muito.

—Eu também te amo, carinõ.

Eu queria poder proteger ela de tudo, queria que nada que a machuca se aproximasse. Eu queria que ela fosse minha... Any gabrielly é tudo que eu mais quero ter, desde do dia que eu descobri que nada faria sentido sem ela. A amar tanto, é uma consequência de não enxergar uma vida em que ela não esteja. Porque eu não preciso que ninguém me queria, eu só preciso dela. Se um dia nada der certo, eu vou continuar amando ela por resto da minha vida.

Ela é tudo que eu preciso.

—Tenho uma surpresa para você. — Me afastei um pouco dela, a fazendo me olhar.

—Any: Pensei que a surpresa fosse você.

—Faço parte dela. — Ela sorriu enquanto me encarava, e eu fiz o mesmo. —Não precisa dizer, eu sei que eu era o suficiente.

—Any: Você é mais que o suficiente.

—Não me faça chorar.

Ela me abraçou outra vez, mais logo se afastou deixando um beijo na minha bochecha.

—Vem comigo.

Segurei sua mão, e caminhei para fora do evento. Comecei a correr, a fazendo fazer o mesmo até chegamos no carro que eu estava.

—Any: Meu carro. — Ela apontou para o outro lado da rua.

—Voltamos para buscar depois, agora entra. — Abri a porta para ela.

—Any: Sabina, eu ainda estou de beca, e tem uma formatura acontecendo lá dentro.

—Tire isso, e deixe o chapéu. — A ajudei a tirar a parte da beca que cobria seu vestido, e arrumei o chapéu em sua cabeça. —E a formatura que se dane.

Ela mordeu o lábio inferior tentando conter o riso, e entrou no carro. Eu fechei a porta, e corri para o banco do motorista para poder entrar também. Comecei a dirigir com um pouco de pressa, e de vez em quando olhava para Any que estava quase com a cabeça toda para fora da janela, enquanto segurava o chapéu de formada com uma das mãos.

—Any: Meu restaurante preferido. — Ela sussurrou, e me olhou um pouco confusa quando paramos na frente do lugar.

—Minha bola de cristal não falha. — Pisquei para ela, e desci do carro.

Any fez o mesmo que eu, me fazendo correr até ela. Coloquei a mão sobre seus olhos, fazendo ela ficar surpresa e me aproximei do seu rosto deixando um beijo em sua bochecha como ela tinha feito comigo a pouco tempo atrás.

—Abaixe um pouco. — Falei quando nos aproximamos da porta de entrada.

—Any: Por que?

𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘁 𝗹𝗲𝗮𝘃𝗲 𝗺𝗲 - 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆 Onde histórias criam vida. Descubra agora