𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘁 𝗹𝗲𝗮𝘃𝗲 𝗺𝗲 - 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆

021. I would choose you

Any Gabrielly

Abri os olhos devagar, e pisquei algumas vezes para tentar mantê-los aberto, antes de suspirar cansada, e sorrir. Os braços de Sabina estavam envolvendo meu corpo em um abraço quente, e aconchegante, enquanto ela ainda dormia. Shelby estava deitada nos nossos pés, ainda dormindo também com a barriga para cima, e enrolada na nossa coberta. Olhar aquilo, fez uma risada baixa escapar da minha boca, e o sorriso antes milimétrico, se torna tão grande.

A gente tava parecendo um família de verdade.

Levantei um pouco a cabeça para poder olhar para ela, e deixei um beijo calmo no canto da sua boca. Senti seus braços me apertarem com mais força, e a beijei outra vez.

Olhá-la tinha se tornado meu passa tempo favorito, era como se cada vez que meus olhos a visse, eu conseguisse me encontrar, no meu dia mais perdida. Olhá-la fazia meus olhos brilharem tanto quanto as luzes de uma cidade inteira durante a noite. Me falaram uma vez que, os olhos sempre dizem a verdade, e a minha verdade é que eu amo a minha melhor amiga, amo muito mais do que uma melhor amiga deveria amar a outra. E eu sou a pessoa mais feliz, e sortuda do mundo por tê-la.

—Sabina: Bom dia, carinõ. — Ela sorriu ainda com os olhos fechados.

—And all along I believed I would find you. — Cantarolei baixinho perto do seu ouvido, e ela riu. —I will love you for another thousand years.

—Sabina: Droga! Acho que ainda estou sonhando.

—Você é uma grande palhaça. Eu só estou dizendo que amo você de uma maneira diferente. — A abracei, e escondi meu rosto em seu pescoço enquanto escutava sua risada.

—Sabina: Me desculpe, é que esse, é com certeza o melhor bom dia que eu já recebi na vida. — Ela beijou minha bochecha. —I will love you for another thousand years.

—Sem criatividade. — Murmurei antes de revirar os olhos.

Sabina se virou, e subiu em cima de mim me fazendo olha-lá.

—Sabina: E se eu tatuasse seu nome, na bunda? Isso parece criativo para você?

—Isso não é criatividade, é loucura. — Cruzei as pernas em sua cintura. —E seria melhor que fizesse isso na testa, assim todos iriam conseguir ver que você é minha.

—Sabina: E quem foi que disse, que se eu fizesse na bunda, as pessoas não iria conseguir ver?

—Você é tão insuportável. — Revirei os olhos.

—Sabina: E você, tão linda.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, Shelby se levantou, começou a latir para nós. Eu e Sabina a olhamos, e ela apenas nos deu as costas e saiu do quarto que estava com a porta aberta.

—Você acordou ela.

—Sabina: E você roubou o lugar dela na cama.

—Somos culpadas. —Rimos uma para outra, e nos levantamos.

Eu e Sabina entramos no banheiro juntas, e fizemos nossa higiene matinal, antes de irmos tomar banho. Estava tão frio, que eu nem sei por quanto tempo ficamos abraçadas embaixo da água quente.