Um amor tão puro que ainda nem sabe a força que tem

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04 de setembro.

Diego POV

   Hoje era dia de trabalhar moído, tinha vindo do The Town com o Gualandi, que tinha ido e combinamos de voltar juntos e já estava na labuta, o Maury parecia uma criança me contando do fantástico e eu indignado com a montação express que eu tive que servir enquanto o bonito mostrava a beleza na praia, como sempre ele se divertia com minha desgraça e ainda passou a manhã me zoando, dizendo que eu tinha passado o fim de semana pegando todo mundo pra ir beijar ele na novela, eu conseguia ver claramente que ele queria mesmo era que eu negasse esse dado, ele era adorável!
E assim fomos dia a fora, gravando, depois do lanche, que servia de jantar também, teríamos uma noturna com a Eliane e outra só nossa e ele sempre me rodeando com insinuações sobre o fim de semanas e voltando no nome do The Town, mais vezes do que o necessário. Pegamos um caminho do projac que mais lembrava uma estrada deserta, postamos stories lá  e brincamos. O caminho ficou silencioso de uma hora pra outra e ele começou a andar mais perto, como a um palmo de mim, olhava pra tudo num distraidamente um pouco consciente demais e então se aventurou a perguntar de fato:

— Então, me conta?

— Hm... o que você quer saber Amaury?

— Ah, se foi divertido,  se você conheceu muita gente, se é diferente agora que você tá famoso?

— Ah, Maury, foi sim divertido,  incrível,  dancei, cantei e até andei de tirolesa...

Ele me interrompeu, com cerra urgências na voz...

— E conheceu muita gente?

— Sim! Conheci algumas, mas foi cansativo também, se te digo a verdade nem dei tanta atenção assim.

— Você estranhou, tá sempre comigo. Vai ver fez falta.

— Se eu senti sua falta? Mas é  claro que senti.

Ele abriu um sorriso tão bonito nessa hora... continuei

— Fui a festa, mas é impressionante como meus pensamentos sempre voltavam pra cá.

—Então você não... estava com ninguém?

— Ah, Amaury. Fiquei até cansada de te dizer, cara, não!

— O Dieguinho tá cansado? – perguntou com a carinha de quem se animou pra brincar, era impressão minha ou hoje eu tava mais tonto por ele que o normal?

— O Dieguinho tá, ainda tem noturna...

— Vem cá, sobe aqui– ele falou abaixando com as costas de frente pra mim. Igual o outro dia e eu subi na hora.

   Ele me carregou, enquanto eu brincava sobre ele ser o meu carrinho e quando chegamos no set nem notamos os comentários divertidos da equipe até notar que o Emer tava nos filmando, provavelmente pro insta, fiquei um pouco sem graça, mas o Amaury  parecia tão feliz, sorrindo...que eu não podia me importar menos.
   No final do dia, quando estávamos nos organizando pra sair, ele me pediu pra esperar porque iria me acompanhar pra pegar o uber. Como já era tarde e o projac não estava movimentado, eu segurei o braço dele, mais perto que o de costume, quase colando, porque eu simplesmente precisava do contato, quando chegamos lá fora ele me abraçou durante os dois minutos de espera pelo uber, me mantendo alí,  confortável e quente.

— Tá a um minuto.– eu alertei ele, que se afastou só o suficiente pra olhar pra mim.

— Boa noite viu– falou sorrindo e passando a mão no meu cabelo, como se tivesse alinhando os fios.

— Só? Só boa noite, assim sem nada?

Eu precisava que ele me beijasse, eu realmente precisava. E ele veio, do jeito sorrateiramente sexy que era só dele. E chegando a centímetros de mim, falou:

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