Parte 5

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Pran estava sentado na beirada da piscina com os pés dentro d'água, que estava muito gelada na sua opinião.
Pat segurava Eve e a ensinava a soprar o ar ao afundar a cabeça na água. Ela já tinha aprendido a prender a respiração quando mergulhava e agora aprendia a fazer bolhas de ar.

Pran bebia seu suco enquanto assistia os dois brincando e o mundo parecia em paz, mesmo que sua raiva de alguns dias atrás ainda estivesse lá.

Pat passou o dia seguinte ao problema com Nani dormindo, além dele estar traumatizado, o ciclo o esgotava. Ele e Eve ficaram com Pat na cama o dia todo, assistiram desenhos e cochilaram. A noite, Pran arrumou as malas e viajaram para casa na praia.

Pran pegou o celular e tirou uma foto dos dois na piscina e sorriu. Depois abriu o aplicativo da faculdade e viu que as notas ainda não tinham sido liberadas. Em seguida consultou suas mensagens para ver se tinha resposta sobre os apartamentos que queria alugar. Por mais que Pat dissesse que estava tudo bem e Nani não oferecesse mais risco, Pran não queria continuar ali, pois sempre haveria a lembrança daquela violência.

Eve vinha nadando sua direção, sendo segurada por Pat, batendo as pernas e os braços na água e Pran não pode deixar de sorrir e tirou outra foto.

Eve levantou as mãozinhas na direção dele, ela abria e fechava, era o seu jeito de pedir que ele entrasse na piscina.

"Papai não sabe nadar, bebê!" Pat falou perto do ouvido da filha e a beijou. A menina riu e continuou chamando o outro pai.

Pran ouviu a provocação do namorado, respirou fundo e entrou na água gelada e ela vibrou e se jogou para frente na sua direção. Pran a pegou rápido, mas ela aspirou um pouco de água e se assustou, e começou a chorar.

Pat abraçou os dois e ficaram um tempo ali, acalmando a filha sem pensar em mais nada.

Quando ela parou de chorar, Pran começou a brinca de mergulhar e se esconder. Ela estava nos braços de Pat e tentava achar o pai debaixo d'água e quando ele se erguia, ela gritava e ria.

Pran nadou por debaixo d'água e foi para trás de Pat. Eve olhava em todas as direções.

"Cade o papai?" Pat falava.

"Papa?" Ela perguntava e abria e fechava a mãozinha no ar como se o chamasse.

Pran se escorava nas costas de Pat e se erguia na superfície somente para respirar e afundava de novo, sem fazer barulho. Ele passou seus braços em volta da cintura do namorado e tocou os pezinhos de Eve, que gritou e começou a olhar para baixo e Pat tinha que fazer força para segurá-la.

Pran se escondeu de novo, só que desta vez ele passou suas mãos pela bunda de Pat e, ao subir para a superfície, esfregou seu rosto pelas costas dele.

Eve ainda olhava para baixo e não tinha visto o rosto do seu pai apoiado no ombro de Pat. Ele envolveu cintura do namorado com os braços novamente e se apertou contra o corpo dele, que prendeu a respiração.

"Pran, chega!" Pat sussurou.

Eve ouviu e levantou a cabeça e deu um gritinho ao ver o rosto de Pran ali. Ela apertou o nariz do pai e eles riram.

Pran só precisava disso, sua família, seus amores e paz.

Pat saiu da água para fazer o almoço e Pran ficou um pouco mais, tentando diminuir sua excitação.

Brincar na água tinha esgotado Eve, que nem bem terminou de comer e ficou sonolenta. Pat a colocou no berço, ligou a babá eletrônica, e foi para o quarto, onde Pran mexia no celular deitado na cama.

Pat usava apenas uma bermuda leve, subiu na cama e montou no namorado. Pran tinha uma visão espetacular dele sentado ali, sem camisa. Ele tirou uma foto antes de soltar o celular e acaricou suas pernas.

PatPran - OmegaVerseOnde histórias criam vida. Descubra agora