♤ Capítulo 50 - Uma noite na esquadra♤

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O Maserati do Laurent para pouco tempo depois à minha frente e entro cumprimentado-o.

-Boa noite Emily.

-Boa noite.

-Correu bem o dia? -ele põe conversa.

-Sim, obrigada por perguntares, porém...

-O que foi?,- ele preocupa-se.

-Não não, mas... -quero pedir-lhe um favor mas não me sinto à vontade para isso, não quero abusar da ajuda dele.

-Podes falar, não te preocupes estou aqui também para ti.

-Bem, uma amiga minha tem faltado à escola e isso não é habitual dela, e nem eu nem o namorado dela, sabemos dela e estamos a ficar preocupados porque não sabemos de nada. Ela não nos dá resposta e tem faltado aos testes. Ela que é uma excelente aluna!

-Hmm, percebo a tua preocupação, acho que eu ficaria também assim como tu. Há amigos que podem ser tão valiosos para nós quanto a familia.

-Sim... -suspiro. -Não querendo abusar de si, posso pedir-lhe um favor muito importante?

-Por favor, trata-me por tu. Queres ir à casa dela é isso?

-Aah pois vou tentar lembrar-me disso. Como é que sabias?

-Bem eu também já teria ido se fosse algo que me estivesse a preocupar há dias.

-Ficaria imensamente grata. Apesar de já estar pelas boleias.

-Tudo bem, nós vamos.

Instrui-lhe o caminho até à casa da Clara e pedi que me deixásse lá.

-Emily eu fico aqui à tua espera.

-Não, não se preocupe.

-Te. -corrige-me.

-Certo. Eu não sei quanto tempo vou demorar, eu posso pedir uma boleia aos pais da Clara, eles são quase como os meus segundos tios. A sério. Ou posso até dormir aqui. Eu aviso a minha tia.

-Ok mas por favor avisa-a e qualquer coisa liga-me. Não andes por aí sozinha de noite. Não vás sozinha para casa.

-Sim... - Que chato. Vai-te logo embora quero saber da minha amiga, estás aqui a empatar-me.

-Cuidado, adeus.

Sorri e acenei-lhe à medida que se afastava e de seguida corri para o pequeno portão da casa da Clara. Toquei à campainha da moradia e ninguém me abriu.

-Claaara!!- gritei na esperança de ela ouvir-me do quarto mas ela não apareceu.

Toquei mais umas quantas vezes seguidas para chamar melhor à atenção mas ninguém vinha. As luzes do interior da casa estavam ligadas incluindo a do quarto dela por isso decidi pular o muro e ir diretamente até à porta bater.

Bolas será que não ouvem a campainha?

-Claraa!!!! -chamei-a bem alto batendo à porta.

Que se passa? Está tudo tão calmo. Não oiço ninguém em casa. Que estranho...

Começo a ficar nervosa e cada vez mais preocupada. A noite fria começava a gelar-me o corpo e as minhas mãos já doiam.

-CLARA! -dei um berro.

Desisti da porta e dei a volta à casa para tentar espreitar pelas janelas. Não havia sinal de ninguém no interior, e dava para ver bem para dentro apesar das cortinas estarem fechadas, porque no exterior não havia muita iluminação. Abolutamente movimento nenhum.

O rapaz ao lado / Choi Yeonjun Onde histórias criam vida. Descubra agora