O meu querido desespero

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Voltei a me apaixonar
Fingi amar
Fingi querer
Menti e fiz tudo de prazer

Mas agora escavei a minha cova
Apaixonei me de novo
Estou morta
Sinto dentro de mim  que estou a beira de um penhasco

A maquina acelera como nunca
Sinto cá dentro um fogo que me queima
Eu não posso permitir
Mas quero permitir

Tenho medo, mas busco a liberdade, 
Sinto-me a tremer, em ansiedade. 
Quero, mas não te quero ver, 
Neste conflito, não sei o que fazer.

Desespero e espero, sem compreender, 
Em que momento este invasor voltou, 
Porque voltou, me pergunto a sofrer, 
Sem saber o que o destino me preparou.

Não era suposto tu voltares
Vai embora, por favor
Tanto quero te perto,como quero te longe
Por favor ouve o meu clamor

Quero-te, mas tenho medo, 
Por favor, de novo, não, 
Oh, meu Deus, isto não, 
Sinto tudo a cair, sem razão.

Sinto tudo a florescer
O panico a surgir
A razão a desaparecer
E tudo a se consumir

Mas de repente te vejo, 
Tudo para, tudo brilha, 
Depois tudo vibra
E só vejo o quanto te desejo,

Tudo parte,eu desespero
O que fazer,eu não sei bem
Devo avançar ou não devo?
Espero a resposta, espero o destino

Lutar ou desistir?
De todas as guerras está sempre foi a pior
Então porque, ela volta a surgir?
Por favor salvem me,deste terror

Simplesmente levem-me daqui,
Só não deixem tudo se partir, 
Eu não aguentaria ver tudo a ruir, 
Só de novo não, por favor, 
De novo não, não aguento tanta dor.

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