Renascendo- Vol 2

Capítulo 9: "O Clã"

Dizem por aí, que visitar novos lares, aprimoram o nosso Bem-Estar, sinceramente, depende.”
Yummi:
Eu estava arfando, eu havia tido um sonho, várias criaturas de capuz entravam em uma aldeia, as criaturas torturavam e batiam em mulheres da tribo. Eram as bruxas, eu sabia que eram. Até que, uma criatura de capuz preto, pegou uma bruxa, que estava usando magia para se proteger, ergueu ela com as mãos e disse:
— ONDE ELA ESTÁ?! — Gritou a criatura, e ela respondia em gaguejes:
— Q-Quem?! — Disse a moça, desesperada.
— Yummi Hyato. — Sussurrou o meu nome, com uma voz maligna e travessa.
— E-eu não S-sei, eu juro! — Exclamou ela, desesperada.
— Mentira! — E jogou o pobre corpo da mulher ao chão, nesse momento, outra criatura disse algo no ouvido dela, e ambas saíram em disparado.
Eu acordei naquela noite, desesperada, Sarah colocou as mãos no meu ombro, era nítido que estavam procurando por mim. Naquela tarde, Issac chegou, com o semblante tenso e eu já sabia que ele vinha com péssimas notícias:
— Estão me procurando, não estão?! — perguntei, e ele concordou.
— Madson, sabe de você e está te procurando, e as bruxas também, acabei de sair do clã delas. — Disse ele, com os olhos cobertos de lágrimas.
— Issac, a culpa não é sua. Se ela está me procurando, é por quê, eu devo tomar cuidado. — Disse a ele, já entendendo que a culpa pairava em sua mente.
— Você não entende! Eu não posso te perder, preciso te proteger. — disse ele, segurando os meus ombros com veemência.
— O que elas queriam?! As bruxas. — Disse, ele abaixou a cabeça com pesar.
— Disseram que o seu lugar é ao lado delas, e eu neguei com todas as forças. — Disse ele, contrapondo e eu neguei com a cabeça: —Talvez, elas estejam certas. São bruxas, e são o meu povo. Talvez, eu de fato, deva ir. — Disse a ele, que debochou.
— Yummi, você é a arma dessa guerra, Camille vai precisar de você quando acordar, que pode ser, há qualquer momento. Se ela acordar, e não te ver aqui, talvez, possa ser que, demoremos demais. — Disse ele, suplicando.
— Issac, eu entendo que você queira me proteger, e eu respeito isso, também pensa em Camille e é nobre.
Mas, não consigo me equilibrar, Sarah está tentando, mas não conseguimos. Os treinos, me deixam fortes fisicamente, mas, não para o que de fato precise. Eu preciso estar com o meu povo, e as bruxas, bem, elas são. Talvez, elas tenham o que eu precise, para me fortalecer ao ponto que Camille precise. — disse e Issac, abaixou a cabeça, com pesar e tristeza.
— Por favor, tome o cuidado. Eu não posso te perder.
— Disse ele, e eu sorri ao vê-lo chorar por mim.
—Você não entende! Eu não posso te perder, preciso te proteger. — Disse ele, segurando os meus ombros com veemência.
— O que elas queriam?! As bruxas. — Disse, ele abaixou a cabeça com pesar.
— Disseram que o seu lugar é ao lado delas, e eu neguei com todas as forças. — Disse ele, contrapondo e eu neguei com a cabeça: —Talvez, elas estejam certas. São bruxas, e são o meu povo. Talvez, eu de fato, deva ir. — Disse a ele, que debochou.
— Yummi, você é a arma dessa guerra, Camille vai precisar de você quando acordar, que pode ser, há qualquer momento. Se ela acordar, e não te ver aqui, talvez, possa ser que, demoremos demais. — Disse ele, suplicando.
— Issac, eu entendo que você queira me proteger, e eu respeito isso, também pensa em Camille e é nobre. Mas, não consigo me equilibrar, Sarah está tentando, mas não conseguimos. Os treinos, me deixam fortes fisicamente, mas, não para o que de fato precise. Eu preciso estar com o meu povo, e as bruxas, bem, elas são. Talvez, elas tenham o que eu precise, para me fortalecer ao ponto que Camille precise. — Disse e Issac, abaixou a cabeça, com pesar e tristeza.
— Por favor, tome o cuidado. Eu não posso te perder. — Disse ele, e eu sorri ao vê-lo chorar por mim.
— Camille amoleceu realmente o seu coração, não é?! Sentir, tem sido algo difícil para você. — E ele concordou, em lágrimas: —Vai passar por isso, vai enfrentar o melhor que pode. Acredite em mim. — Disse a ele: —Só tem, algo que eu você pode fazer, por mim. — Disse a ele, que ergueu a cabeça.
— Qualquer coisa. — Disse ele, afirmando.
— Quando Camille se foi, e eu vi que os meus poderes não voltavam. Eu peguei o colar dos meus ancestrais, e guardei. O colar, não estava me dando ordens, e, bem, eu achei que estivesse quebrado, acho que talvez, com o povo dele, o colar desperte. Poderia pegá-lo?! — Pedi a ele, que assentiu com a cabeça e correu pela mata.
Sarah olhou para mim, e segurou as minhas mãos:
— Você vai ficar bem?! Qualquer coisa, me mande um recado. Preciso ter notícias suas. — disse ela, e eu abracei.
— Obrigada por cuidar de mim, eu vou ficar bem. É o meu clã, não é?! — Perguntei retoricamente, e ela ergueu a sobrancelha com receio.
— Eu te darei algo, espera um segundo. —Disse ela, se afastando e indo em direção a uma bolsa e pegando uma caixa de madeira com um símbolo, que era uma chama.
— O quê é isso?! — Questionei, olhando para a caixa, e ela abriu e me entregou um colar.
— Todas às vezes, em que precisar conversar comigo, toque no colar e diga. Vou ver o que você ver, e sentir o que sente no momento. É importante a comunicação. Eu sei que não vai muito longe, mas, seus poderes são preciosos e eu temo que as bruxas não saibam disso. — disse Sarah, colocando o colar no meu pescoço.
— Tem alguma recomendação?! Digo, entre elas.
— Perguntei e ela suspirou.
— Bem, sim. Precisa entender que cada clã tem sua personalidade e característica. As bruxas, não são unidas, e tendem a pensar em si próprias.
Elas não usam a lealdade, falam por acordos e tratos. Se alguma te oferecer algum acordo ou trato, sempre rejeite. Todo o acordo, tem uma consequência e entrelinhas não lidas por você, mas, sim, por elas. — disse ela, me olhando nos olhos e me deu um abraço.
— Você vai ficar bem, não vai?! — Disse, e ela concordou com a cabeça, afirmando.
Issac chegou, com o colar dos meus ancestrais nas mãos, ele também colocou no meu pescoço e automaticamente, me senti confiante, como se, eu estivesse com os meus poderes com toda a força, voltando novamente. A verdade, é que, sem Camille, para mim não fazia o menor sentido e a solidão que eu sentia era imensurável. Por muitas vezes, eu tinha a sensação de vê-la, e senti-la, mesmo que, eu soubesse que ela não estaria mais ali. Conforme os dias foram se passando, eu tinha a certeza, de que, ela não voltaria de imediato. Apenas, voltaria quando o tempo dela, estivesse para cumprir.
Enquanto isso, eu vivia perdida e sozinha, e nada fazia o menor sentido no momento. Sai da tenda de Sarah, e Issac me conduziu até o Clã das Bruxas, pelo visto, um novo ciclo iria acontecer.
Eu precisava, estar pronta para aquilo. O clã das bruxas, eram um prédio enorme e luxuoso, era a coisa mais espetacular que eu havia visto na minha vida, Issac, me conduziu até a porta e quando ia tocar na campainha, ela se abriu, lentamente e rangendo intensamente. Issac me olhou e eu olhei para ele, tensa e nervosa:
— Ainda acha que é uma boa ideia?! Se quiser, podemos sair daqui correndo. É a minha especialidade. — Cochichou ele para mim, e eu sorri vendo o seu nervosismo.
— Issac com medo?! Essa é novidade. Se não quiser ir, pode ficar aqui, nos despedimos e...—E ele segurou o meu braço, me detendo e então, comentou:
— Não pense nisso! Jamais te deixaria aqui sozinha.
Afinal, preciso ter a certeza, de que, será bem tratada como pode e merece. — disse ele, e eu sorri vendo seu olhar de preocupação.
Entramos pelo corredor, e a porta se fechou sozinha atrás de nós, e ao nos aproximarmos, a porta lateral se abriu, e então, nós observamos: era uma sala cheia de livros e sofás, havia poltronas e a iluminação era boa e amarelada, tapetes de grifes estava por toda a sala e no meio, que dava em um corredor, existia outro da cor vinho. A porta lateral da esquerda se abriu, e dela, saiu uma senhora, de cabelos pretos e coque, seu vestido era longo que cobriam suas botinas e havia uma postura ereta em seu proceder:
— Presumo que seja Yummi Hyato, estou certa?! — Disse a senhora, cumprimentando a minha mão e depois um aceno com a cabeça.
— Sim, Senhora. Sou Yummi. — disse, nervosa.
— Seja Bem-Vinda, Annelise te levará aos seus aposentos. — disse ela, e Annelise, surgiu logo em seguida, sorrindo gentilmente para mim.
— Ainda acha que é uma boa ideia?! Se quiser, podemos sair daqui correndo. É a minha especialidade. — Cochichou ele para mim, e eu sorri vendo o seu nervosismo.
— Issac com medo?! Essa é novidade. Se não quiser ir, pode ficar aqui, nos despedimos e...—E ele segurou o meu braço, me detendo e então, comentou:
— Não pense nisso! Jamais te deixaria aqui sozinha.
Afinal, preciso ter a certeza, de que, será bem tratada como pode e merece. — disse ele, e eu sorri vendo seu olhar de preocupação.
Entramos pelo corredor, e a porta se fechou sozinha atrás de nós, e ao nos aproximarmos, a porta lateral se abriu, e então, nós observamos: era uma sala cheia de livros e sofás, havia poltronas e a iluminação era boa e amarelada, tapetes de grifes estava por toda a sala e no meio, que dava em um corredor, existia outro da cor vinho. A porta lateral da esquerda se abriu, e dela, saiu uma senhora, de cabelos pretos e coque, seu vestido era longo que cobriam suas botinas e havia uma postura ereta em seu proceder:
— Presumo que seja Yummi Hyato, estou certa?! — Disse a senhora, cumprimentando a minha mão e depois um aceno com a cabeça.
— Sim, Senhora. Sou Yummi. — disse, nervosa.
— Seja Bem-Vinda, Annelise te levará aos seus aposentos. — disse ela, e Annelise, surgiu logo em seguida, sorrindo gentilmente para mim.
Issac, esticou as mãos para mim antes de eu partir e disse:
— Antes dela ir, gostaria de saber, as entrelinhas desse acordo. — Disse Issac, sério.
“Ele perdeu a cabeça?” —Pensei, nervosa.
— Pois não?! — Repetiu a senhora, e eu limpei a garganta.
— Já tenho experiencia o suficiente para entender, permita-me e não ofenda madame, que o Clã das Bruxas, é conhecido por suas entrelinhas, se eu deixar Yummi aqui, quero saber as entrelinhas e falar as minhas. — Disse Issac, sério.
— É um lobo muito inteligente, Issac, não considerarei um desrespeito e tato da sua parte. De fato, existe sim entrelinhas, uma delas, é que Yummi deverá servir ao clã, bem junto, com suas regras e dogmas.
Sairá da cidade, se for restritamente necessário, e é claro, não se apaixonará por outra criatura que não seja, bruxo. — Disse a madame, olhando para mim e para Issac.
— E quanto a guerra?! — Perguntou Issac, e ela engoliu a seco.
— Poderá ter a opção de lutar como puder, e usar seus poderes como quiser. — disse ela, a contragosto.
— Acho realmente que cumpra com sua palavra madame, porque, o exército que invadiu as suas terras, não é nada comparado há um ataque dos lobos, se minha amiga aqui, se sentir pressionada a lutar com vocês na guerra, eu saberei. — disse ele, mordendo o maxilar e cerrando o punho.
— Você se acha o bastante para vir até aqui, e me ameaçar Issac, mas, cuidado. Um dia, pode precisar de mim. Seu terreno não está imude de ameaças também. Agora, se permitir, Annelise, leve a senhorita Yummi aos seus aposentos. — Disse a madame, e eu abracei Issac, e ele cochichou:
— Qualquer coisa, pode me chamar. Não hesitarei em te socorrer! Você é do meu clã.
Minha familia. — Disse ele, cochichando e eu assenti com a cabeça.
Annelise me conduziu até o longo corredor, e aquela, foi a certeza de que, algo iria mudar.