O vôo

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Becky on

Senti uma brisa fria percorrer meu corpo, espremi os olhos enquanto deslizava a mão pela cama a procura de um cobertor, ou melhor, do corpo de freen para me aquecer. Mas a tentativa infelizmente foi falha. Com certa dificuldade abri os olhos, fitando a cama vazia. Onde estava freen? Puxei edredom para me proteger do frio, afinal eu ainda estava nua devido aos acontecimentos anteriores. Quando avistei ela na sacada, debruçada sobre o batente. Semicerrei os olhos em sua direção, e a percebi distante em seus pensamentos, ela virou o rosto de lado e soltou uma lufada de ar, deixando que a fumaça se desenhasse ao seu redor. Ela estava fumando, eu odiava o fato dela fumar. A mesma só fazia isso quando estava tensa, ou brava. Sentei-me na cama sentindo certa dor no corpo, mais especificamente onde freen mais abusou aquela noite. Mas não me incomodei tudo havia sido incrivelmente maravilhoso, a nossa volta da greve foi em grande e prazeroso estilo. Coloquei as duas pernas para fora da cama, deixando que as pontas de meus pés se encostassem ao chão frio. Um arrepio percorreu por toda minha coluna, mas levantei. Enrolei-me no lençol de seda branco e caminhei na direção de minha mulher.
Eu tinha que confessar, ela estava fodidamente sexy aquela noite. Seus cabelos estavam levemente desgrenhados, caindo feito uma bela cascata por sua costa lisinha. Ela usava apenas um baby doll azul escuro, tão curto que eu poderia ver um pouquinho do seu bumbum empinado. Eu não sabia que horas era aquilo, mas o céu ainda estava escuro e a noite muito fria. Caminhei em passos tão leves que ela nem percebeu minha presença, até eu envolver seu corpo por trás em um abraço carinho. Ela  ficou ereta no mesmo instante, respirando fundo. Dei um pequeno beijo em seu ombro, onde apoiei meu queixo.

Becky:  Insônia?

Freen: Sim, problemas demais na cabeça. - Disse de forma séria.

Eu suspirei e a apertei mais em meu abraço, deixando que minha mão deslizasse por seu abdômen lisinho, em um carinho leve. Eu podia ouvir nossas  respirações fracas com o silencio que fazia ali.

Becky:Não fica assim amor, vai ficar tudo bem.

Freen  não respondeu, ficou paralisada no mesmo lugar. Ela me parecia irritada e distante, eu soltei seu corpo e a virei para mim. Sentindo um arrepio por meu corpo ao fitar seus olhos, eram frios e furiosos.

Becky: O que está havendo meu amor? Perguntei segurando seu rosto com as duas mãos.

Ela desviou, e negou com a cabeça.

Freen:Nada.

Becky:Como nada freen? Você está estranha.

Ela não respondeu apenas me olhou.

Becky: Vem pra cama comigo, eu te faço carinho até você dormir.

Falei tentando fazer um carinho em seu rosto, mas ela desviou se afastando de mim.

Becky:freen! você pode me dizer qual é o problema?

Perguntei segurando na barra do lençol que estava enrolado em meu corpo. Ela virou de frente, com um olhar tão frio que tive medo.

Freen: Desde quando está me traindo?

Becky: 0 que?

Soltei automático sem entender a pergunta. Meu cérebro demorou alguns segundos para realmente acreditar que ela estava me perguntando aquilo.

Becky: Traindo? Como assim meu Deus?!

Freen:Isso mesmo que você ouviu Patrícia! Você acha que sou otária?

Becky:amor! Meu Deus, de onde tirou isso? - Perguntei calma.

Freen:Não importa, você achou que eu não ia saber?!

The Stripper (freenbecky) Onde histórias criam vida. Descubra agora