*Aviso de conteúdo sensível ao final do capítulo, caso você não se sinta confortável ou tenha gatilho com abuso sexual por favor não leia! Nada é mais importante do que preservar nossa saúde mental! Não existe descrições de como ocorreu, tudo o que foi escrito foi pensando para ser retratado da melhor forma possível, representando com toda a seriedade que exige esse assunto! E lembrem-se, vocês não estão sozinhas(os/es)!
Capítulo quatro:
Quando Verônica terminou de arrumar suas coisas no armário em seu quarto, já se aproximava de meio dia. Decidida a ir ver como estava a loira no quarto em frente a escrivã se levanta da cama e anda em direção a porta da delegada se apoiando no batente enquanto observa Anita separar suas roupas no armário por cores.
–– Puta que pariu Verônica –– a escrivã não pode deixar de soltar uma gargalhada quando a delegada deu um pulo para trás ao vê-la na porta.
–– Tá devendo delegada? Só vim te avisar que eu terminei e que vou procurar algo na cozinha pra gente comer. Você tem alguma restrição alimentar? Algo que não goste, que tenha alergia, sabe?
–– Ah, sim, não tenho não, eu já estou quase terminando, se não quiser me esperar tá tudo bem.
–– Eu ainda tenho que ligar para a Glória avisando que chegamos, mas vou fazer isso com você lá, caso ela queira falar com você fica melhor assim.
Dez minutos depois a loira desce as escadas observando a sala de estar com Verônica sentada no sofá de frente para a televisão.
–– Desistiu de comer?
–– Ah? Não, desisti não, coloquei a lasanha congelada no forno para comermos. Você gosta de Coca-cola? Porque eu coloquei uma pra gelar, pro almoço. Sei que não deve ser o almoço mais requintado que você vai comer, mas dá pro gasto.
–– Você deve achar que eu sou uma mesquinha né?
–– O quê? Não, que isso Anita?
–– Pode falar a verdade Verônica, você não me suporta, eu não te suporto, pode deixar a cordialidade de lado, não combina com você.
–– Do nada isso Anita, pelo amor de Deus, tô só tentando deixar o clima mais ameno entre a gente, não dá para passarmos um mês a ferro e fogo. –– No momento em que a delegada abre a boca para responder o celular da escrivã toca. –– Essa conversa não acabou aqui! –– Verônica pega o aparelho atendendo –– oi Glória, pode falar.
–– Anita tá ai com você?
–– Tô aqui Glória.
–– Como está tudo ai na casa? Gostaram?
–– Sim, a casa é bastante bonita!
–– É, acho que nem comigo recebendo propina daria para manter por muito tempo uma casa assim.
–– Anita!
–– O que foi? Estou falando a verdade, quer que eu faça o quê? Minta dizendo que nunca recebi?
–– Vocês duas já vão começar a brigar, é sério?
–– Desculpa Glória, pode falar o que você quer com a gente.
–– Era só mesmo pra perguntar se estava tudo bem, quando tivermos alguma notícia referente a abertura eu aviso a vocês, além disso, tem um quarto meio escondido na casa, que vocês podem encontrar o quadro para montar as informações. No corredor onde está o quarto de vocês, tem uma escada escondida no chão, é só ver a tábua que está solta.
–– Sério isso Glória, uma tábua solta? Que clichê hein!
–– Alguma coisa relevante a dizer Anita?
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Maybe there are colors in my life
FanfictionVerônica nunca imaginou querer tanto que o que ocorreu com Anita mudasse, que o falecimento da delegada não passasse de uma invenção da sua cabeça, mas, infelizmente a delegada tinha morrido, era um fato, ou parecia ser um. Agora a escrivã terá que...