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Ficar sozinho com Namjoon em um espaço pequeno sempre vai ser motivo para deixar Jungkook acanhado.

O detetive é e sempre foi a paixão mais intensa que ele sentiu. A prova disso é que ela dura até hoje.

Namjoon sempre fez questão de ser sincero em relação aos seus ficantes, não dando espaço para qualquer tipo de ilusão. Entretanto com Jungkook sempre foi diferente, nunca foi só uma noite, nunca foi só durante a faculdade, nunca foi só antes namoro, noivado e muito menos casamento.

As vezes é como se todos os caminhos conduzissem-no a Jungkook. E Namjoon nunca fez questão de resistir.

Um dos únicos sons do carro é a voz do Adam Levine cantando Maps. Namjoon batuca o volante no ritmo da música animada. 

Eventualmente a mão pesada do detetive repousa sobre a coxa do Jungkook e ele engole a seco, tentando controlar o impulso de apertar uma perna na outra quando Namjoon começa a acaricia-la.

Ele olha para a janela, tentando se distrair daquele toque e curtir a melodia.

— Quanto tempo você acha que o Tae e o Gi vão levar para convencer o Jin e o Hobi?— A voz do Namjoon está diferente do habitual.

Jungkook não sabe explicar, mas ama quando a voz dele fica assim. É gostoso de ouvir.

— Mais ou menos uns vinte minutos, hyung. Depende muito do quanto eles vão resistir.

— Eles nunca resistem, só fingem. — Namjoon disse humorado entrando na rua a esquerda ao invés de seguir direto.

— Você errou o caminho, Namu. A rua da minha casa é mais duas ruas a frente e-

Todo o monólogo é interrompido quando Namjoon rouba um selinho do mais novo enquanto estaciona na rua cheia de carros, mas vazia de pessoas.

— Sei bem o caminho da sua casa, JK. — Ele disse daquele jeito gostoso segurando com o carinho o queixo do Jungkook. — Mas eu queria passar um tempo com você. Sinto a sua falta.

Jungkook suspira e solta o cinto para ir para o colo do Namjoon de forma desesperada. O Kim ri porquê ele não está nenhum pouco diferente. Ele empurra o banco para trás antes de finalmente segurar aquela cintura fina enquanto seu pescoço era beijado pelos lábios de boneca rosados.

O mais novo marca a pele com seus lábios e dentes até chegar na boca do Namjoon, e finalmente beija-la daquela forma tão desesperada e sedenta que tanto gosta.

Ele não tarda em descer suas mãos para a bunda do Jeon, apertando a carne com força, puxando-o para si enquanto beija-o na mesma intensidade do aperto.

Regado de suspiros, o ósculo dura tempo o suficiente para eles se afastarem graças a necessidade de respirar e mesmo ofegantes voltam a se beijar como se suas vidas dependessem disso.

Eles tem pouco tempo, então infelizmente tudo tem que rolar rápido demais. Ainda sim Namjoon se deleita com os gemidos do Jungkook enquanto suga o peitinho sensível do mais novo, punhetando o pau dele junto com o seu, apertando ambos da mesma forma que ainda aperta a bunda dele.

Aquela parte da rua não é iluminada o suficiente para expor o que os dois detetives fazem dentro do carro. O vidro fumê também ajuda a manter a privacidade daquela ato de luxúria.

Jungkook goza puxando os fios curtos da nuca do Namjoon, choramingando manhoso enquanto tremia pela intensidade das sensações. Os jatos de porra são tão fortes que acabam sujando o queixo do Namjoon, que continua mamando o outro mamilo do mais novo sem parar de descer e subir sua mão ao redor dos dois paus. Não demora muito ele próprio gozar sujando ainda os dois.

Ofegante praticamente deita em cima do Namjoon, escondendo o rosto no pescoço dele para inspirar o cheiro único dele. Agora o mais velho faz carinho, usando a mão que não está suja de porra, nas costas do Jungkook, esperando a respiração dele se acalmar para se limparem.

— JK, você pega a caixa de lenço umedecidos dentro do porta-luvas. — Namjoon pediu depois de alguns minutos em silêncio. — Minha mão tá meio suja, sabe?

Jungkook solta uma risada sem graça e deixa um beijinho no ombro do mais velho antes de se afastar para o que foi pedido. Apesar da preguiça e do sono, ele ajuda Namjoon a limpar-los e jogar os vários lenços dentro de uma sacola de papel que tinha no carro.

A música ainda toca em volume baixo, a conversa entre os dois não sobrepõe ela. Namjoon faz questão de beijar Jungkook naqueles últimos minutos que ele pode tê-lo em seu colo.

— Precisamos ir logo para não correr o risco de chegar na sua casa depois deles.— Namjoon murmurou com pesar enquanto faz carinho na bochecha corada do Jungkook.

O mais novo assentiu e riu quando ganhou uma série de selinhos antes de voltar para o banco.

— Coloca o cinto. — Namjoon pediu enquanto ligava o carro.

Ao invés de dar ré, ele seguiu em frente já que sua casa fica logo no final da rua.

heathensOnde histórias criam vida. Descubra agora