Victoria Senna a menina que desde que nasceu já foi alvo dos holofotes. Seu pai, Ayrton Senna foi quem plantou esse amor incondicional pela corrida.
Victoria é uma garota destemida que não vai desistir de seus objetivos, sendo o destaque da fórmula...
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24 de maio de 2024 Mônaco, Monte Carlo
Saio do vestiário masculino em que fui para conhecer Paul Eing, jogador de tênis, e recebo uma ligação de Alexandra, ela não parava de me perturbar querendo ir buscar suas coisas no meu apartamento.
"Alô?" -atendo já sem paciência.
" Oi, estou no seu apartamento" -ela diz com a voz manhosa.
"Alex..."
"Se eu fosse você eu ia vir correndo pra cá" -ela dá um suspiro no fundo e consigo escutar barulho de papéis "Deveria vir o quanto antes!"
Escuto a sua voz e sinto arrepios do que Alexandra acabou de dizer, sua voz não estava em tom normal, ela estava tranquila eu diria até manipuladora. Rapidamente preocupação súbita me invade do que ela pode estar dizendo.
Vou atrás das meninas junto com Pierre e as encontramos na cafeteria do clube.
-Coitada de quem? -Pierre chega na mesa delas já perguntando curioso sobre o assunto que elas falavam antes.
-Estava contando sobre Rebeca para ela. - Kika explica apontando para Victoria.
- Quer um pedacinho? -Victoria me pergunta levando o doce na minha direção, eu só abro a boca meio atordoado ainda pela ligação e mordo um pedaço.
-Vocês querem ficar mais um pouco? -Pierre pergunta.
-Por mim nós podemos ir. -Kika diz me olhando para a garota a sua frente em duvida.
-Por mim também, amanhã a gente tem treino melhor ir pra casa mesmo. -Victoria diz já se levantando.
Nós nos despedimos do casal e eu levo Victoria para casa em meu carro.
-Como foi lá? Conheceu o carinha? -ela pergunta já passando pela porta comigo ao seu lado.
-Conheci, foi normal.
-O que foi? -ela pergunta deixando a bolsa no aparador e vindo perto de mim achando estranho meu comportamento- Está tão quieto.
- Não é nada. -eu apenas deixa um beijo na sua bochecha - Eu acho que vou embora, estou cansado.
-Tem certeza que está tudo bem? -pergunta mais uma vez.
-Sim. Tchau. - eu digo me desvencilhando de seu toque e saindo sem mais nem menos pela porta.
Assim que entro no carro sinto a bile na minha garganta. O que eu acabei de fazer?
