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Durante as férias da minha família no Brasil, minha mãe, grávida de gêmeos (vulgo Mick e eu), juntamente com meu pai e nossos futuros padrinhos, Silvana e Rubens Barrichello, conversavam animadamente sobre nomes de menina. Dona Silvana, ainda casada com meu padrinho na época, sugeriu Lilyanna, um nome que ela gostava e que tinha uma pronúncia muito parecida com o italiano. Minha mãe amou a ideia de imediato e, naquele dia, foram definidos os nomes dos gêmeos: Mick e Lily Schumacher. Parecia perfeito!

Enquanto eu terminava de gravar um story respondendo às perguntas dos fãs, Mick pulou no encosto do sofá e se jogou ao meu lado, interrompendo minha concentração. Sabíamos que a semana em casa estava chegando ao fim e, em breve, começariam os testes da Mercedes. Seriam longos períodos longe de casa novamente.

Pensando nas expectativas que recaíam sobre nós por sermos filhos do grande Michael Schumacher, suspirei e deixei essas preocupações de lado. Foi quando Mick me perguntou se eu estava falando sozinha, referindo-se à caixinha de perguntas dos fãs que eu havia aberto mais cedo. Expliquei a ele o que estava fazendo e aproveitamos o tempo juntos antes de nossas responsabilidades nos levarem para longe novamente.

Mick mencionou que sairia com sua namorada Layla hoje e me perguntou o que eu faria. Respondi encolhendo os ombros, dizendo que eu e Lando íamos fazer uma live na Twitch com Charles, Pierre, Alex, e talvez Max aparecesse também. Ao mencionar o nome do último piloto, Mick riu, provavelmente imaginando a confusão que isso traria. Estávamos prontos para nos divertir e aproveitar cada momento de paz em casa antes das corridas e das câmeras enfiadas na nossa cara começarem.

— Você tem que superar essa história, Nana — diz meu irmão agora deitado no meu colo.

Reviro os olhos.

— Por que não foi com você que ele foi um idiota, estúpido, me tratando como se eu fosse uma maluca e psicopata maníaca por ele! — bufo irritada.

Meu irmão ri e dá um peteleco na minha testa antes de se levantar e arrumar suas roupas amarrotadas pela posição em que estava.

— Vou levar o carro, tá? — pergunta ele.

Eu assinto, voltando minha atenção para a TV que reprisava algum episódio de Chicago Fire.

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