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Após tudo o que aconteceu, reflito sobre os eventos daquele dia com um misto de arrependimento e dor. Cada momento se desenrola diante de mim como um filme, e não consigo evitar a sensação de que poderia ter feito as coisas de maneira diferente.

Ouvir a preocupação sincera de Max e sentir seu apoio inabalável me faz questionar minhas próprias escolhas. Será que fui imprudente em desconsiderar os sinais de alerta do meu corpo? Deveria ter aceitado a ajuda dele mais cedo?

Agora, enquanto descanso na cadeira, sinto-me dominada pela culpa e pelo remorso. As palavras de Max ecoam em minha mente, uma lembrança constante de que ele esteve ao meu lado quando mais precisei. Mas será que mereço esse cuidado, essa compaixão?

Cada respiração parece pesar mais do que nunca, enquanto me debato com a sensação avassaladora de que poderia ter feito mais, sido mais forte, mais responsável. E, no entanto, aqui estou eu, exausta e frágil, confrontada com as consequências das minhas próprias decisões.

É uma dor difícil de suportar, um peso que se aloja no fundo do meu peito, lembrando-me constantemente das falhas e dos erros que cometi. E, no meio desse turbilhão de emoções, uma certeza se destaca claramente: não posso desfazer o que foi feito, mas posso aprender com isso e buscar ser melhor no futuro.

Com um suspiro resignado, permito-me aceitar essa verdade dolorosa. Não posso mudar o passado, mas posso escolher como enfrentar o que está por vir. E, com essa determinação renovada, ergo-me lentamente da cadeira, pronta para enfrentar o que quer que o destino reserve para mim.

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