Capítulo 17

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Dias depois

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Dias depois....

Encaro meu telefone encima da mesa do escritório da empresa tentado a ligar para a minha esposa que tinha a tendência a ser reservada. O que era uma hipocrisia da minha parte já que quase não me abria. Na verdade, nunca.

Ela está a três andares a baixo do meu. Nós últimos dias dês que começou na empresa ela tem estado focada, onde só a espaço para nos ver depois do expediente da mesma acabar.

Apesar de que dês da festa meus dias em casa estejam indo melhor do que eu imaginava com a minha esposa insaciável, foi ontem, em uma ligação privada com seu pai, que ela tem andando estranha.

Valentina que sempre tenta puxa qualquer tipo de assunto entre a gente, anda estranha. Geralmente ela toma partido quando vê que algo está me incomodando.

Dessa vez no entanto, e sua postura inquieta e o fato de não me contar o que conversou com seu pai que tem me deixado com o impulso de chama lá até minha sala - coisa que não fiz por pedido dela e manter o profissionalismo -, mas que se dane, eu era o dono e fazia o que quiser.

Peço a minha secretária que solicite a presença da senhora Hernández na minha sala imediatamente.

Eu sabia que o horário de expediente estava quase acabando, as vezes conto os minutos para ir buscá-la e saímos da empresa, apenas um homem e uma mulher que não conseguem manter as mãos muito longe um do outro.

Minutos se passam e ouço uma risada família e logo a porta e aberta por uma Valentina com um sorriso convencido.

- Você contratou mesmo uma secretária mais velha e casada, como achou aquela mulher maravilhosa e gentil eu não sei, mas adorei a mesma - Ela diz assim que fecha a porta.

Sei bem porque adoro. Valentina não admitia, mas era tão ciumenta quanto eu, não negava a satisfação de vela assim as vezes, mesmo que não haja motivos para tal atitude dela.

A encaro de cima a baixo com seu vestido formal e profissional, mas que a deixava muito atraente.

Nunca fui um homem que nutria fantasias, mas dês da lua de mel e com o chocolate, e nós trazando como animais naquela festa que fomos sábado, minha imaginação tem viajado bastante de como seria tê-la no meu escritório montada em mim.

No entanto, o objetivo de chamar minha esposa não eram esses,  minha preocupação com a mesma ganhava da tensão sexual sempre que havia.

Porque se importo com ela. 

E claro que me importaria, e minha esposa, tenho que manter ela bem e em segurança, e meu dever.

Eu sempre me lembrava disso porque era a explicação plausível para me importar com Valentina, e não porque sentia algo a mais do que tensão sexual e admiração pela mesma.

- Sentesse Valentina - Minha foz sai mais fria do que o planejado.

- Estou encrencada chefe? - ela tenta brincar mais para de sorri quando vê que não faço o mesmo, ela se senta na cadeira enfrente a minha mesa - O que aconteceu?

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