🍁 [A D A P T A Ç Ã O] 🍁
Após anos longe de sua cidade natal, Kara retorna para o funeral de seu irmão, que faleceu inesperadamente. Apesar do tempo que passou longe, ela não consegue deixar de lado o ressentimento que carrega pelos acontecimentos...
Regina dirigia tranquilamente pelo condomínio onde será meu novo lar, nós já havíamos vindo aqui algumas vezes, mas na casa de Alex. A única diferença é que a minha cunhada mora do outro lado do condomínio, essa parte onde estamos é totalmente desconhecida por nós.
Assim que vimos os carros dos seguranças de Kara e eles divididos entre duas casas, minha amiga estacionou. Fiquei intrigada porque a quantidade de seguranças era bem maior do que eu já tinha visto antes, eu e Regina trocamos um olhar questionador antes de sairmos do carro.
Sai do carro vendo Barry e Caitlin descendo do carro deles, logo atrás da gente.
— Gente... parece que estamos em uma cena de crime, ou que o próprio presidente dos Estados Unidos está aqui. – Regina comentou meio boquiaberta.
— As casas aqui são enormes e maravilhosas. – Caitlin comentou observando tudo.
Antes que algum de nós pudesse tecer algum comentário, Kara saiu de uma das casas acompanhada de uma mulher. Elas logo notaram a nossa presença, a minha cunhada assim que nos percebeu mudou sua fisionomia.
O sorriso que estava em seus lábios, o seu jeito leve e descontraído sumiu em segundos. Ela tomou uma postura séria e polida, seus lábios devidamente pintados com uma cor nude, perderam o brilho do seu sorriso.
Certamente ela já não se parecia em nada, a mulher que se apresentou para mim pela primeira vez. O pior de tudo, é que eu sabia que sua mudança repentina era totalmente por minha culpa.
— Boa tarde... – Ela nos saudou de forma simpática.
— Boa tarde. – Falamos juntos em uníssono. Kara apertou as mãos de todos nós com a máxima educação, assim que se afastou notou nosso olhar curioso em direção a mulher ao seu lado.
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— Essa é Sara Lance, uma amiga íntima. Ela e a esposa vão morar aqui do seu lado, Lena. – Kara explicou.
— Oi pessoal. – A tal Sara nos cumprimentou. — É um grande prazer conhecê-la Lena, meus pêsames pela sua perda. – Ela estendeu a mão para mim.
— Prazer é meu, Sara. – Apertei sua mão e sorri tentando demonstrar um pouco de simpatia.
— Então... vamos lá conhecer a casa? – Kara falou meio sem jeito.
Todos concordamos e seguimos ela, paramos de frente para minha futura casa com meus filhos. Era enorme, muito maior do que poderia um dia sonhar. Sem dúvidas uma das casas mais lindas que eu já vi em toda minha vida, tanto que parece surreal que vamos morar aqui.
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