Resentment - Adaptação Karlena

Capítulo 09 - A minha versão...

Seguinte pessoinhas... hoje é meu aniversário e eu quero de presente uma chuva de comentários, acho
que mereço né? 😇

Em troca dou a vocês a VERDADE!

Preparadas para saber finalmente o que aconteceu no passado da Kara?

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Kara Marie Danvers | Point Of View

Suspirei pesadamente vendo que o que era para ser um jantar de agradecimento, virou quase uma festa. Se não fosse pela presença de Sara, Ava e Alex, certamente eu me sentiria como um peixe fora d'água.

Pelo menos Winn estava com sucesso me distraindo do leve incômodo que esse tanto de pessoas desconhecidas me causa, ele estava falando sobre um celular pocket infantil que ele estava desenvolvendo, pensando em Peter.

— Eu acho interessante esse projeto, seria interessante colocarmos um sistema de rastreio em tempo real para os pais. – Falei pensativa.

— Seria bom se conseguíssemos uma parceria com uma rede de telefonia, assim eles podem programar um chip que só receba e faça chamadas para números cadastrados na compra. – Arqueei a sobrancelha, pois era uma ideia genial.

— Eu com certeza compraria um celular desse para Hope, assim ela largaria um pouco do meu que vive lotado de joguinhos dela. – Regina comentou gesticulando.

— A ideia é boa porque em algumas situações fica inviável dos pais levarem os tablets das crianças. – Sara falou pensativa. — Levar esse projeto adiante vai ser fácil, certamente vou ter que fazer uma pesquisa de custo para a aprovação dos demais acionistas, mas acho que não vai ser um projeto vetado. – Concordei com a minha amiga.

— Vamos marcar uma reunião para quando nós voltarmos do Brasil... – Vi o sorriso enorme de Winn.

— Eu sempre tive a curiosidade de saber o que acontece quando o funcionário cria esses projetos e eles são aprovados... – Regina falou gesticulando.

— O criador, no caso Winn, vai registrar a patente em seu nome. Em seguida ele vende a mesma para a El-Corp, e nós desenvolvemos o projeto e como bônus, anualmente damos uma porcentagem para ele como coparticipação dos lucros. – Kara explicou.

— Mas se o cara não quiser vender para a empresa?

— A gente compra uma licença dele, em um valor bem mais baixo e pronto... – Expliquei gesticulando.

— E outras empresas também podem comprar a licença, ou simplesmente criar um projeto com outras especificações usando o dele como modelo e lançar sua própria patente sem precisar de uma licença. – Winn acrescentou.

— Então é mais lucrativo você vender a patente toda... – Regina falou pensativa.

— Olha, nesses anos todos em que eu trabalho com negócios, eu posso te afirmar que tem certas negociações que você precisa fazer com o coração e não com a razão. Nem todo dinheiro vale você ter que abdicar de certas coisas... – Falei e dei de ombros.

— Você está muito interessada nisso, Gina... está pensando em criar alguma coisa? – Winn brincou.

— Desculpe se estiver sendo invasiva, mas você trabalha com o que mesmo, Regina? – Sara perguntou.

— Eu e minha esposa temos um ateliê, somos estilistas. – Fiquei surpresa.

Como não ficaria? Essa era a primeira vez que eu tive uma conversa decente com a latina, sem me sentir incomodada com seu jeito espalhafatoso e extremamente invasivo e debochado.