irrompimento
ato ou efeito de irromper.
1. intransitivo
entrar com ímpeto, com violência; invadir subitamente.
Notas: Se você lê a fic em outros sites, por favor releia este capitulo! Fiz algumas alterações, como anunciado na rede vizinha. Nada demais, mas é um pequeno ajuste feito!
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Mesmo com Jeno insistindo para ficar com ele, Donghyuck pediu para se arrumar sozinho. Não queria chorar ou surtar. Queria apenas ficar com seus próprios pensamentos sem ter ninguém o perguntando como ele estava ou o olhando com pena.
Ligou o chuveiro, e enquanto tirava a roupa e a água caia, pensou em seus pais — se é que podia chamá-los assim — e em como eles viviam consigo mesmo vivendo em tantas mentiras. Como criaram uma vida tão sólida com tantos segredos, e pareciam sempre tão tranquilos. Tinham mesmo um emprego? Sequer tinham parentes do outro lado do país? De repente, nada que seus pais falaram era real. O amor que falavam ter por Donghyuck, poderia muito bem ser apenas mais uma mentira para sustentar sua história de família perfeita.
Ver sua vida se derreter por seus dedos era difícil, queria se sentar debaixo da água corrente e pensar em todas as possíveis mentiras que seus pais haviam lhe contado durante toda sua vida. Mas não iria, era estupido pensar em tudo aquilo, agora que a existência deles já não interferia em mais nada de sua vida. Agora tinha pessoas em quem confiava — antes mesmo de conhecê-las — porque se Mark e Jeno confiavam neles, já era o suficiente.
Aquele banho serviu para limpar a alma e deixar qualquer ligação com eles correr pelas águas que desciam pelo ralo. Sabia que Jaemin não se importaria de deixá-lo morar em sua casa por um tempo, talvez até pedisse ajuda de Taeyong para encontrar uma casa, e não atrapalhar Jaemin por tanto tempo.
Entrou em seu quarto e ouviu o chuveiro ainda ligado, os alfas ainda não tinham saído. Pegou uma calça jeans preta qualquer e uma camiseta lisa de mesma cor e se jogou em sua cama, fechando os olhos e respirando fundo, só queria sair dali o mais rápido possível.
— Certo, vou falar com ele. Obrigado — disse Mark saindo do banheiro apenas de toalha — Ah, meu anjo. Você está bem? — Se sentou ao lado de Donghyuck e fez carinho em seus cabelos.
— Sim — respondeu simples — Com quem estava no telefone?
— Taeyong. Eu perguntei se não poderíamos nos encontrar outro dia e expliquei a situação, mas ele disse que agora é ainda mais importante que nós estejamos lá.
— Que bom, eu não quero ficar aqui. Também não quero ficar lamentando as mentiras. Se eles escolheram fugir e me deixar aqui, sozinho e correndo o risco por eles. Então eu escolho ir embora, e não me importar se eles vão viver ou não.
Mark achou admirável a determinação de Donghyuck, deixou um beijo na testa do ômega e se levantou para se trocar, com Jeno saindo do banheiro logo em seguida. Se sentando ao lado de Hyuck e perguntando se estava bem.
— Olha, eu amo vocês, mas se me perguntarem se estou bem mais uma vez, eu juro que termino com vocês. — disse Donghyuck — Eu estou tão bem como posso estar com meus pais me abandonando. Mas eu tenho vocês agora, e Jaemin, e Taeyong, e todo o resto. Eu só quero ir embora daqui e esquecer que eles existiram.
— Vou falar com o Jaemin se podemos passar uns dias lá. — disse Mark, subindo sua calça Jeans, atraindo o olhar dos dois.
— Ele vai adorar nos ter por perto o tempo todo — Jeno se levantou da cama, virando os olhos só de imaginar — Vamos ter que ter cuidado, ele consegue ser bem... Convincente, quando quer.
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Venom
FanfictionSlow Updates (novo aviso importante em "introdução") Donghyuck sabia que não tinha muita sorte. Mas quando viu sua vida cair em pedaços depois de aceitar um pedido de namoro dos dois alfas mais conhecidos de sua escola, teve certeza que o destino o...