Venom

Luxúria

Neste capitulo tem cenas de sexo, e quando ela começa não há nenhuma informação canon depois disso, se quiserem pular sintam-se a vontade.

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— Hyuck... Seu cheiro está forte. — apontou Renjun.

Donghyuck sabia, mas decidiu ignorar, queria não pensar em seus problemas por pelo menos 10 minutos.

— O que você tem?

— Eu só... Meu cio vai ser em algumas horas. Mesmo que eu tente não pensar, quase matei três pessoas que foram na minha casa buscar minhas coisas. Estou gostando de você e do Jaemin. Tem pessoas atrás de mim sem eu ter feito absolutamente nada. E...

— Espera um pouco — interrompeu Renjun — O seu cio não é um problema, vai acontecer o que você quiser que aconteça. E não tem culpa do que aconteceu na sua casa. Eles sabiam o risco que estavam correndo, e por isso não deixaram a gente ir.

— Eu só... — Queria organizar as palavras antes que elas saíssem de sua boca, para tentar fazer sentido — Está tudo indo tão rápido que eu não sei o que fazer, não sei como absorver tanta informação ao mesmo tempo.

— Eu entendo, mas não fique pensando muito sobre. Já dizia o ditado, o que não há remédio, remediado está.

Hyuck sorriu com a citação.

— Eu não sei... — choramingou ele — Isso é tudo muito novo. Eu não sei como me portar, ou o que sentir.

— Meu bem, olha só. — O ômega se aproximou de Hyuck, fazendo com que a água da banheira se movimentasse e transbordasse, e segurou suas mãos, olhando no fundo de seus olhos — Eu sei que é tudo novo, e que é muito confuso. Mas nós todos estamos deixando claro o que queremos e o que sentimos. A verdade é que se dependesse de mim e do Jaemin, nós todos já teríamos assumido o namoro para poupar esforço. Porém, sabemos que todos precisamos de tempo para acostumarmos nossos corações com tudo isso. — O olhar de Renjun passava segurança e confiança — Eu, Huang Renjun, jamais sentirei ciúmes de você com nenhum dos alfas. Pode ser que meu ômega sinta, mas eu sempre farei de tudo para impedir que esse sentimento me consuma.

Hyuck se sentia a ponto de chorar, ele emanava tanta verdade e tanto amor em sua fala.

— Obrigada. De verdade. — Não tinham palavras que ele pudesse falar, que expressariam o quanto estava agradecido por ter Renjun em sua vida.

Ficaram mais alguns minutos na banheira, até que Renjun sugeriu que voltassem para a cama e descansassem por mais algumas horas.

— Eu já vou, só preciso fazer uma coisa antes. — disse Renjun, colocando um robe branco.

Assim que Renjun viu que Hyuck já estava deitado. Trancou a porta do banheiro, e enquato a banheira esvaziava, discou em seu celular o número que lhe enviou mensagens a noite inteira.

"Precisa parar de me mandar mensagens. Eles vão acabar vendo e eu não vou saber explicar."

"O que aconteceu com a casa?" a voz de Hyuna soava desesperada.

"O que será?", ironizou. "Os caras que estão atrás de você colocaram uma bomba lá."

"Hyuck está bem?"

"Resolva suas pendências e tire essas pessoas da nossa cola."

"Você conversou com ele?" perguntou ela, ignorando completamente o que Renjun havia dito. "Ele está disposto a me perdoar?"

"Esse não foi o combinado Hyuna. O combinado foi: eu cuidar dele enquanto você não está. Eu não podia me importar menos sobre como Hyuck se sente sobre vocês. Tudo que ele está sentindo tem razão e fundamento. Agora pare de encher o saco, e tire o Hyuck da linha desses caras, ou eu vou dar o meu jeito."