126. Malkar e Naribem

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Ambos os Perpétuos olhavam atentamente um ao outro, Nari com um semblante sério, solta um leve suspiro e olho para Orfeu de canto.

Nari: Assista meu filho, como se lida com esse seu Pai Idiota - ao terminar de falar, Nari desaparece.

A mulher reaparece atrás de Malkar e efetua um golpe horizontal com o bastão, mas Malkar rapidamente se move e segura o taco.

Malkar: Nari, não seja infantil. Sabe bem que já superei em muito um perpétuo convencional.

Nari: Aí que tá querido, eu não sou convencional - diz ela em tom firme, ao mesmo tempo que dá uma joelhada no estômago do perpétuo. O fazendo largar o taco, dando a deixa para ela, dar um leve pulo, girar seu corpo para conseguir pegar velocidade e chutar a costela do Marido.

Todos esses movimentos não duraram nem dois segundos, sendo tão rápidos que Leto que assistia por não ter olhos ágeis mal percebe.

Malkar é jogado para longe e antes que pudesse se estabilizar, Nari reaparece em cima dele e efetua um chute de cima para baixo, fazendo o perpétuo do Mal colidir contra o chão, abrindo uma imensa cratera com o impacto.

Malkar: Você bate fofo - diz ele olhando a mulher que mantinha o pé em seu peito.

Nari: Qual é, tem medo de me matar outra vez ?

Malkar: Qual seria a graça de te matar no primeiro movimento.

Nari: Malkar, pare de se achar tanto... Mas antes de continuarmos posso te fazer uma pergunta.

Malkar: Sim, eu gostei da sua calcinha, uma anja usando roupa íntima vermelha. Coisa belíssima - diz ele olhando por de baixo do vestido da mulher.

Nari fica corada e começa a pisotear Malkar sem parar.

Malkar: Tá brava ?

Nari: Vai se fuder, não era isso que ia perguntar - diz ele envergonhada.

Malkar: então oque é ?

Nari: Tem o poder de ver o início e o Fim e não visitou seu próprio início. Porque tem tanto medo de ver as coisas que te ocorreram no passado ?

Malkar: Eu não tenho medo - ao terminar de falar, o perpétuo altera o espaço e desaparece de baixo de Nari.

Malkar reaparece atrás da mulher e sorri levemente.

Nari: Então porque não vê que você não é desse jeito. Porque não olha para quando estávamos juntos, para o tempo em que havíamos acabado de nós separar.

Malkar: Nari, o passado não me importa... Aliás já que está viva aqui, poderia te usar para me dar a aprovação. Seu conceito não está correndo em mim como se deve - diz ele pondo as mãos nas costas da mulher, liberando um pulso de energia de suas palmas que a arremessa para frente.

Nari solta um leve suspiro enquanto rola no chão e segundos antes de colidir contra uma imensa rocha, ela estrala os dedos. O estalar ecoa por todos os lados e logo em seguida o chão começa a tremer.

Embaixo do Malkar uma imensa mão de energia rosa sai rapidamente e o agarra. Seguido da mão, os braços e corpo de um imenso gigante feito de pura energia se levanta, sento o ser tão imenso que sua cabeça tocava as nuvens.

O gigante segurando Malkar o fita com atenção e logo em seguida o arremessa contra o chão, oque faz outra imensa cratera se formar com o impacto. Sem perder tempo o gigante começa a socar Malkar sem parar, onde cada soco fazia a terra tremer.

Nari suspira presa na pedra que colidiu e fecha os olhos. Ao abrir novamente suas pálpebras ela se vê ao lado do gigante. A mulher tinha tanto controle sobre o espaço quanto seu Marido.

Nexus - Livro 5, Parte 1 - Ascenção (Romance Gay ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora