117. Não podemos Culpar

84 17 25
                                    

Drogo (Dragão do Norte)

Enquanto tentava manter Neko confortável, ouço batidas na porta e me levanto. Ao chegar na porta do quarto, a abro e me deparo com a doutora toda descabelada.

Laica: Demorou mais consegui, assim que ele acordar dê a ele isso - ela tira do bolso vários inibidores caseiros, enrolados em plástico filme.

Laica: Fiz de forma caseira, mas deve dar resultados. Vou mandar as informações do inibidor para a farmácia local e eles podem o fazer de forma industrial - diz ela em tom explicativo.

Drogo: Obrigado.

Laica: Como ele está ?

Drogo: arfando ainda, eu me deitei com ele e deu uma melhorada. Mas parece que as coisas tão difíceis pra ele.

Laica: Não é pra menos, o ciclo de calor dele é bem potente, pois mistura uma série de fatores únicos. Quando ele melhorar, peça par ir a enfermaria. Meu turno começa nove e meia da noite.

Drogo: Sim senhora e obrigado por ajudar o Neko.

Laica: Não tem que agradecer, o caso do Neko é único e fico feliz de estar presenciando algo incrível assim - diz ela toda acabada.

Drogo: como assim único ?

Laica: Depois que eu conversar com seu amigo. Se ele quiser te contar, aí será com ele.

Drogo: sigilo médico ? - sorri por baixo da máscara.

Laica: Sim jovenzinho. Agora vou indo, provavelmente tenho que explicar pro meu marido porque demorei tanto.

Drogo: até mais.

A doutora se afasta e eu fecho a porta do meu quarto, voltando minha atenção ao Neko.

Vou até o ômega e no caminho coloco os inibidores na escrivaninha ficando com apenas um e pego uma garrafa d'agua que ele sempre deixava ali para beber durante a noite. Me sento na cama e coloco a água no chão, tocando com leveza o peito do Neko.

Fecho meus olhos e uso meu poder para devorar parte dos efeitos da injeção no Neko. Assim que termino, o fofo abre levemente seus olhos e arfa levemente.

Neko: Dro..Drogo - diz ele todo ruborizado.

Drogo: a doutora fez um inibidor para você - digo tirando o prático do comprimido.

Aproximo o comprimido caseiro da boca do ômega e ele a abre levemente, o tomando. Logo em seguida pego a garrafa de água no chão e a abro, dando com todo cuidado para ele.

Neko engole o comprimido e suspira levemente.

Neko: o..obrigado - sussurra ele.

Drogo: Você faria o mesmo para mim.

Neko: porque tá usando máscara ?

Drogo: Eu entrei no Hut, mas não se preocupa. A máscara inibi meu Hut, na verdade tô até pensando em comprar uma mais estilosa para mim usar direito - tiro a garrafa de perto dos lábios dele e a fecho, a colocando no chão logo em seguida.

Drogo: vou te deixar descansar, ok - assim que vou me levantar, Neko segura minha mão.

Neko: De...deita comigo, e..eu não quero ficar sozinho - sussurra ele.

Olho com atenção o ômega e aceno positivamente com a cabeça.

Neko se vira para o canto e eu me deito ao lado dele, abraçando seu corpo por trás.

Drogo: Tá confortável assim ?

Neko: Uhum - diz ele arfando levemente.

Drogo: descansa então, você precisa - digo com todo carinho do mundo.

Nexus - Livro 5, Parte 1 - Ascenção (Romance Gay ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora