Nexus - Livro 5, Parte 1 - Ascenção (Romance Gay ABO)

145. Purificação

Nekomin

Chego na sala de aula com o buraco no teto da escola com os outros por meio de um portal do Kory e solto um leve suspiro ao ver Ryo desacordado no chão com Soul sentado em cima dele.

Soul: Voltou rápido, não esperava menos do meu portador - diz ele em tom orgulhoso.

Nekomin: Oque aconteceu ? - digo olhando Ryo.

Soul: Você disse para Proteger o Altar, aí esse cara apareceu. Então eu dei uma cabeçada na cara dele com toda minha força. Ele estaria morto se o senhor espiga não tivesse falado que ele é amigo no último segundo - diz a arma em tom orgulho, enquanto a espiga, ele se refere ao Pai Enki.

Nekomin: Como assim ?

Soul: Sou um espada, meus ataques são cortantes. Eu ia o socar, oque abriria um corte nele, mas... Resolvi dar uma cabeçada, assim evitava dele morrer.

Acho que dar uma cabeçada, seria o mesmo que golpear Ryo com o cabo da espada.

Kory que sai do portal atrás de mim, olha para a pequena espada e solta um leve sorriso.

Kory: Que coisa mais fofa, estou impressionado que a Soul Edge tem uma forma humanoide - diz ele em tom calmo.

Soul: Me reconheceu ?

Kory: Sou basicamente o Aether primordial, a união de todos os elementos primordiais... Consigo sentir o metal único que compõe seu corpo - diz ele em tom gentil.

Soul: De fato sou único.

Nekomin: Onde está a Fang, Nari e Enki.

Soul: Nari foi buscar Tristan, acho que ela queria tá preparada pra fugir se desse errado seu plano, enquanto Enki está na cantina comendo com o Fang... Mas aproveitando que aquela espada made in china não está aqui... Bem que podia usar empunhadura única né, não precisamos do Fang.

Nekomin: Soul, tanto você como Fang são armas que gosto muito. Vocês estão vinculados a minha história de forma intima e não pretendo abrir mão de nenhum de vocês agora que os tenho de volta. Então se não quer ficar na reserva, melhor esquecer essa história.

Soul: tá bom - diz ele desviando o olhar, fazendo bico.

Nekomin: Kory, me segue, vamos colocar o Kai no altar... Se me lembro, bastou me colocarem no altar que a purificação teve início.

Malkar: Purificação ? Bom já sabemos de onde veio a outra massa negra - diz ele com os braços cruzados.

Orfeu: Se não tem oque falar, porque não se mantém calado ? - diz ele olhando para o perpétuo da maldade.

Malkar: se eu soubesse que gozar dentro daria um garoto como você, teria escolhido deixar sua mãe te engolir.

Tanto eu como Kory ficamos corados com as palavras de Malkar, já que ele pegou pesado.

Orfeu: Seria uma grande ideia, assim não nasceria com os genes ruins que veio de você.

Malkar: Meu menino, você é só bonito e tem essa pinta de galã por minha causa. Aposto que se fosse filho de outro, teria um ar mais pastor de ovelhas.

Orfeu: Oque quer dizer ?

Malkar: Agradeça meus genes em você, pois sejamos sinceros, você pode ter o cabelo da sua mãe. Mas tanto seu corpo como seu jeito de agir veio de mim e olha que nem me dei o trabalho de ser presente na sua vida.

Malkar: Se bem que você era um garoto bem carente, para não deixar o paizão aqui fugir... Até me selou dentro de você - ele sorri.

Pai Orfeu trinca os dentes e fecha os punhos, demonstrando de forma nítida sua irritação.