130. Passado Turbulento, Parte 4

82 15 7
                                    

Após a audiência, Asmodeus vai com seus convidados a sala de visitas e lá ele se senta com elegância em sua poltrona.

Malkar: Você é a definição de Mal e bem, garoto. Estou impressionado - diz ele se sentando no sofá em frente a poltrona.

Asmodeus: Não existe Mal e Bem para corte real e sim ação e reação. O homem fez a ação de matar, roubar e estuprar e a reação a isso foi a sua sentença severa e sua morte.

Asmodeus: Mas se quer falar de mal e bem aqui vai. o homem cometeu um ato hediondo e lhe dei uma punição severa vista como Mal, pois era necessário. Ele solto iria voltar a cometer tais delitos e para o Bem do povo a morte dele era necessária.

Asmodeus: Mas apenas o matar iria mostrar que sou um príncipe fraco, então o sofrimento dele vai mostrar que sou justo.

Asmodeus: As mulheres estrupada vão se sentir vingadas e o meu povo entenderá que tais delitos são cobrados de forma severa. Meus guardas sabem que se as mulheres quiserem ver o sofrimento dele o celeiro vai estar aberto para que elas assistam e gargalhem com a dor do criminoso.

Malkar: Achei que era um príncipe arrogante, mas vejo que possui muitas qualidades. Sabendo andar entre a tenue linha entre bem e mal - diz ele sorrindo.

Asmodeus: A corte real precisa entender tais assuntos como está linha que você fala. Um bom governante deve saber que caminhos perversos as vezes devem ser tomados pelo bem estar do povo que rege. Meu Pai me ensinou desde minha primeira palavra os deveres reais.

Malkar: Toparia ensinar Kaido e Faster estes preceitos reais.

Asmodeus: Como vai me ensinar poderes além da minha compreensão, creio que nada mais justo lhe dar algo em troca. Então sim. Mas... O urso parece ser selvagem demais para entender assuntos requintados como este - ele abre um sorriso irritante para Kaido e o mesmo desvia o olhar.

Kaido: Oque ele disse, ele está falando na linguagem dos demônios e não consigo entender ?

Malkar sem perceber que só ele entendia Asmodeus que falava agora a linguagem dos demônios, volta seu olhar para Kaido e sorri levemente.

Malkar: Ele te acha bruto demais para entender oque é requinte real - ele sorri levemente.

Kaido: Não preciso entender tal coisa pomposa, isto não iria me beneficiar em nada.

Malkar: Um pena, mas pedi para ele ensinar você e Faster sobre os deveres reais.

Faster e Kaido: Porque ? - diz eles em suas próprias linguagens.

Malkar: Para que se tornem melhores do que já são... Aliás melhor que ambos. Asmodeus entende a perversão e bondade.

Asmodeus: De fato, mas me diga mestre mago... Você é um poliglota magico ? Você parece se comunicar conosco ao mesmo tempo - indaga o jovem cruzando as pernas.

Malkar: Acho que existe algo em mim que me permite me comunicar com vocês. Algo que ainda não entendo.

Asmodeus: como pode não saber ?

Malkar: desde que eu e Nari nos separamos em seres distintos, venho aprendendo as coisas com calma. Sou basicamente um perpétuo e tenho toda a eternidade para saber e conhecer minha existência - diz o perpétuo em tom calmo.

Asmodeus: Quem é Nari ?

Malkar: Minha parceira... Eu e ela éramos um ser.

Asmodeus: estranho, pode me contar com mais calma ? Estou curioso sobre sua pessoa.

Malkar conta aos garotos sobre seu nascimento e os três jovens ouve com calma, entendendo que ele era um ser de poder insuperável e que poderia fazer coisas além da compreensão mortal.

Nexus - Livro 5, Parte 1 - Ascenção (Romance Gay ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora